
Historia do MilhoA verdade é que, Cristóvão Colombo quando descobriu as Américas não percebeu que o milho era um presente. E era muito mais valioso que as espéciarias, o ouro, a prata ou qualquer coisa que ele esperava encontrar. No tinha como saber que a historia do milho já remontava-se até uns 6000 anos atrás e que representava uma das plantas mais notórias de todos os tempos. A planta de milho, era o alimento básico das culturas americanas, muitos séculos antes dos europeus, chegarem ao novo mundo
Depois de 1492 e ao longo do século 16, as sementes foram levadas á Europa e África pelos exploradores e seu cultivo propagou-se com muito sucesso sendo hoje popular no mundo todo
Atualmente a produção do milho é totalmente mecanizada e especializada, sendo quase impossível fazê-lo por reprodução natural, e mesmo que a espiga possa produzir varias sementes, a planta não pode se reproduzir sem a ajuda do homem. Sendo da família das grass (gramineas) é uma planta anual. É a maior planta dos cereais , já que pode chegar ate 3 mts. Diz o mito da mitologia maya sobre a criação, que o homem foi primeiramente feito de barro(!!), seguido por madeira e posteriormente com massa de milho. La clasificación básica de los tipos de maíz está basada en los endospermos y es en 5 tipos:
Reventador: O milho em geral e domesticado, que se utiliza para as populares pipocas.
Duro: Similar ao anterior porem com uma grão maior. Este foi desenvolvido para conseguir um maior volumem.
Brando: É o preferido para a elaboração de farinha. Ideal para fazer panquecas, curau, e pamonhas
Dentado: Ó que tem a maior produção, utilizado para alimentar gado e para elaborar féculas, xaropes, azeite e álcool.
Doce: O seu endospermo é composto principalmente de açúcar solúvel e com pouca fécula.
A origem da planta de milho segue sendo ainda hoje um mistério, por mais que os estudiosos se esforcem em esclarecer os diferentes pontos de vista. Somente podemos afirmar, que era o alimento básico das culturas americanas, muitos séculos antes dos europeus, chegarem ao novo mundo.
SUA ORIGEM
Há provas conclusivas, descobertas por arqueólogos paleo-botánicos, de que no vale no sul de México já se cultivava milho aproximadamente á 4.600 anos. Nos tempos precolombianos a sua extensão ia desde o Chile até ao Canadá. Já existiam muitas variedades principais e até mereciam respeito religioso de vários povos nativos.
Com o descobrimento da América foi introduzido nos países mediterrâneos donde se difundiu rapidamente
«O renomado cientista Scherynos nos conta na sua obra: "Plantas úteis para o homem", que a Historia do mesmo perde-se na noite dos tempos. É tão diferente o milho de qualquer planta silvestre conhecida, que é impossível considerar qualquer espécie atual como sendo igual a sua ancestral. Realmente, a planta foi selecionada como grão e para outros produtos e hoje não sobreviria se o homem não a cultiva-se. E vice-versa, pode dizer-se que o homem do Novo Mundo não se podia permitir o descuido do milho, já que era o alimento básico em quase toda a América antes desta ser descoberta por Colombo. Os cientistas não estão de acordo quanto ao lugar de origem do milho. Porêm a maioria concorda em que se estende desde o centro dos Andes, no noroeste da América do Sul, ao norte da América Central e México. É possível que nunca saibamos como foi a origem mesmo desta importante gramínea, mas desde os tempos históricos que a vemos progredir rapidamente até aos nossos dias, em que o mundo depende de muitos milhões de toneladas de um cereal que não pode existir se não for cultivado.»
Em escavações geológicas e arqueológicas e datações, encontram-se indícios de que... um tipo de milho primitivo já era consumido no México á 7.000 anos. Os processos de mutação e seleção natural em conjunto com os indígenas americanos, o transformaram progressivamente para certas variedades selvagens de milho em plantas cultivadas. No mundo atual, A partir da década de 30, com o desenvolvimento do processo de hibridação deu-se origem a um incremento espetacular na produção do milho.
UMAS PALAVRAS::
Civilização Maia
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos 4 a.C e ate o século 9 a.C. (antes de Cristo) Posteriormente, Entre os séculos 9 e 10 a.C., os Toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia. Mais, nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, mais os artesãos e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. Eles moravam no campo, e tratavam das lavouras. A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos (batata doce, lembram?). Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império. Uma vez que podiam gerar excedentes para sustentar a elite governante de sacerdotes, astrônomos, guerreiros, escribas, funcionários públicos e artistas que compunham os complexos reinados precolombinos e, após cuidar da colheita e garantida a sua subsistência, os camponeses podiam dedicar seu tempo á construção e conservação de estradas, muros, templos, praças, palácios e grandes conjuntos arquitetônicos que, no seu tempo superaram em grandiosidade, beleza e esplendor a qualquer pais da Europa.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: pois faziam com grande maestria fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano. Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes. Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero. Esse povo, juntamente com outros da América indígena, tratou, plantou, e conservou o milho ate nossos dias.....
NOSSO COTIDIANO COM O MILHO
Há mais de 3.500 usos diferentes para os produtos que se extraem do milho. Todos os dias se descobrem novos usos. Em muitas ocasiões os produtos finais conseguidos são mais ecológicos do que os habitualmente utilizados, especialmente dos derivados do petróleo.
UTILIZANDO O MILHO em TODAS AS HORAS:
Ao acordar
Muitos dos sabonetes utilizados em nosso banho, gel e cosméticos incluem derivados de milho na sua formulação.
Milho nos legumes em conserva, margarina, mostarda, maionese, ketchup, e na frutose que adoça muitas sobremesas, iogurtes (açúcar do milho para adoçar), congelados, sorvetes.
(A carne e os ovos que consumimos, são provenientes de animais que foram alimentados com rações em que a sua composição em milho em percentagem muito alta), principalmente em glúten.
Uma visita a um conhecido que está internado no hospital
Cerca de 85 tipos diferentes de antibióticos utilizam milho na sua composição. A fina capa da cobertura das aspirinas e outros analgésicos são feitas de amido de milho.
As garrafas com as soluções intravenosas que muitos pacientes necessitam, contêm dextrose. Que é a água em que se processa industrialmente o milho,que pela sua vez, também é utilizada para fabricar alguns antibióticos e fármacos.
Tomar um refrigerante no meio da tarde
Quase todas as bebidas gasosas utilizam edulcorantes obtidos do milho. As cervejas sem álcool substituíram o amido extraído da cevada pelo o do milho, para conseguirem formulas mais ligeiras.
As crianças comem guloseimas que contêm milho: barras de caramelo ou chocolate, pastilha tipo chiclete, batatas fritas e um grande número de aperitivos feitos á base de milho.
De volta a casa
As crianças quando vestem uniformes de treino com desenhos cheios de cor, estes necessitam de milho para que mantenham as cores vivas e conseguir á aderência na roupa. Brincam em cima de tapetes que têm fibras tratadas com milho
No jantar, utilizamos recipientes de plástico e de papel que conservam nossos alimentos na geladeira, e têm na sua composição fibras de milho, que são muito mais ecológicos do que outros plásticos industriais. Quando comemos uma pizza, o molho de tomate tem amido e dextrose de milho, e a massa tem farinha de milho. Os pasteis também.
Na limpeza
Os detergentes da máquina de lavar têm na sua composição um ácido cítrico derivado do milho, que veio substituir os fosfatos, permitindo uma maior eficácia na limpeza, diminuindo simultaneamente as quantidades de detergente utilizado,
Antes de irmos para a cama, vemos umas fotografias. O filme fotográfico é feito com amido de milho.
Se o marido não tiver de se levantar cedo no dia seguinte, toma um copo de Whisky ou Bourbon, feito, logicamente a base de fermento de milho.
O milho também é amplamente utilizado na medicina popular contra: a hepatite, hipertensão, a diabetes, a menopausa, os padecimentos renais, cálculos, reumatismo, as verrugas, tumores e outros males, na forma de cataplasmas, cozidos, ungüentos e emplastros. a infusão dos denominados cabelos de anjo, chamados também as ‘barbas do milho’ e um excelente diurético. Essas barbas do milho tem virtudes diuréticas extremamente eficazes e uma ação muito segura quando são bem aplicadas; jamais irritam. Sempre que seja necessário ativar a secreção urinária podem ser utilizado com excelentes resultados; por exemplo: nos estados febris, inflamações da bexiga, pedras no rim, doenças cardíacas, etc. Além do mais, a infusão destes filamentos estilares é inócua e pode consumir-se quantas vezes quiser.
Se essa dificuldade em urinar tiver como origem uma inflamação da próstata, Só nestes casos deve-se evitar esta infusão, porque aumentaria a inflamação e o sofrimento do doente.
Milho e derivados fazem bem aos olhos: O milho enlatado e os cereais matinais produzidos a base de milho foram os derivados com maior concentração de luteína e zeaxantina, carotenóides importantes para a proteção contra doenças degenerativas oculares. Dentre os mais de cem alimentos já analisados no Brasil, o milho é o único que concentra em quantidades significativas essas duas substâncias relacionadas à proteção contra a catarata e a degeneração macular associada à idade. A constatação foi feita a partir de pesquisa realizada na Faculdade de Engenharia de Alimentos na Unicamp. Ou seja: mais um item a ser incluído nos benefícios do milho.
Existem milhares de maneiras diferentes de cozinhar o milho: cozido, assado, guisado, torrado, farinha, em panquecas, etc, sem esquecer do angu e do delicioso bolo de fubá... Mas a forma mais peculiar é na fermentação do milho que produz uma bebida alcoólica conhecida como "Chicha" (uma espécie de cerveja) e costuma-se beber misturado com açúcar ou mel.
Pode cozinhar-se inteiro, o seus grão soltos (como ingrediente de saladas, sopas e outras comidas). A farinha do milho (a polenta) pode ser utilizada como ingrediente de outras receitas. O óleo de milho é um dos mais econômicos e muito utilizado para frituras (no Brasil, o óleo mais utilizado é o de soja mesmo, devido a enorme quantidade da produção local).
De qualquer maneira o cultivo do milho incrementou-se a partir do século 17, quando os Europeus acharam a possibilidade de utilizar seus frutos como alimento afugentando a fome, e os perigos das carestias de alimentos. Dos grãos de milho se obtém uma farinha que pode ser amarela ou branca, dependendo da variedade da colheita. Uma farinha de qualidade não deve passar do teor de 14% de umidade, não deve grudar apertando-a com a mão, nem ter manchas esverdeadas ou escuras. .Essa farinha serve para fazer pasteis, maizena e, misturada ao trigo, o pão... e finalmente, a POLENTA.
Já que na Europa, souberam, como já o faziam na América Precolombina, combinar na sua alimentação, o milho com outros alimentos (carnes, peixes, condimentos vários). Assim foi com a polenta na Itália: a combinação é feliz e infinita. Também, como acontece com "alguma" coisa muito popular ou interessante, sempre aparece mais de um dizendo ter a paternidade dessa "coisa". É o caso da Polenta: Véneto e Lombardía disputam a "paternidade". Porem, segundo dados históricos, é Véneto (mais concretamente Friuli) que pode declarar sua "paternidade". Na Itália, especialmente no Centro-Norte, comer Polenta significa alegria, comidas sóbrias e amistosas, convivências que satisfazem não somente os paladares mais também o espírito.
Atualmente não há nenhum país na América Latina que no plante milho. Só nos EE.UU ele é produzido em escala gigantesca pois alem de alimento, outras industrias aproveitam seus derivados (vide lá encima). Estima-se que se fizer uma fileira dos caminhões com a produção do milho, ele daria a volta ao planeta cinco (5) vezes... Os principais países produtores são: China, Rússia, EE.UU., Brasil, México, França, Argentina. Iugoslávia, Romênia, Itália, África do Sul. O milho pode chegar de meio metro ate seis metros de altura.
Maíz híbrido
Desde o início do cultivo do milho na América, os indígenas puseram um cuidado especial na seleção das espigas destinadas ao plantio na temporada seguinte. Esta seleção continua originou muitas variedades e novas raças. As mesmas foram selecionadas conforme a sua adaptabilidade em diferentes solos e climas. Nos tempos recentes, em 1905 os botânicos iniciarom novos métodos na produção de diferentes tipos de milho, especialmente nos EE.UU. Descobriu-se então, que quando o pólen de uma planta de milho fecundava as espigas da mesma mata os grãos assim originados produziam uma grande variedade de plantas distintas; umas eram muito pobres, enquanto outras apresentavam características aceitáveis. Com a repetição deste processo, e mantendo apenas as melhores plantas como sementes para cada tipo novo, foi obtida linhas bem puras.
Estas ‘líneas puras’ costumam possuir características excelentes, tais como resistência as doenças e insetos. Podem ter raízes e galos fortes, que lhes permitam resistir em pé durante violentos temporais. Porem elas costumavam render bem menos que as plantas originais. O que parecia que seriam pouco desejáveis como novas variedades. Porem viu-se também que quando as mencionadas linhas puras se polinizavam de forma cruzada com outras iguais, os grãos assim produzidos geravam frequentemente plantas híbridas mais produtivas. Em alguns casos tais híbridos eram melhores, não apenas na resistência a doenças e na robustez, como também tinham um rendimento mais alto que as velhas variedades que tinham servido para selecioná-las. E deste modo, apurando primeiro, o escolhendo as características mais convenientes das variedades anteriores e posteriormente recombinando ás mesmas, foram criadas as novas variedades superiores de milho: As distintas classes de híbridos.

