domingo, 31 de julho de 2005

Linha Do Tempo


Linha do Tempo


TIME LINE


Dir: Richard Donner


 


Este filme foi baseado no Livro homônimo de Michael Crichton, e como costuma acontecer nestes casos, existem fás de uma versão e fás da outra,  mais o melhor de todo no filme, é que apesar de ter um cunho de ficção científica, podemos assistir a uma historia de amor inusitada e que se desenrola de forma bastante inesperada... Estou falando dos personagens de Gerard Butler (André Marek) e Anna Friel (Lady Claire).

Os personagens centrais são uma família de arqueólogos dirigidos pelo velho professor de historia, Edward Johnston da Universidade de Yale em uma pesquisa sobre um certo local que teria servido de cenário para uma importante batalha da Guerra dos Cem Anos (nos idus de 1357 na França, então invadida pelos ingleses)
The Hundred Years War: esta guerra foi desde 1337 ate1453. O professor decide ir até a sede da empresa patrocinadora, para obter algumas respostas.acerca do obscuro patrocínio.


 


Seus alunos continuam em meio às pesquisas, até que descobrem uma câmara mortuária que esteve fechada por mais de 600 anos. Ao abri-la eles têm uma grande surpresa: encontram em seu interior uma lente bifocal, objeto que sequer havia sido inventado quando a câmara foi lacrada, e uma carta do próprio professor pedindo ajuda. Decididos a desvendar o mistério, eles partem rumo à sede da tal empresa ITC, onde descobrem que a empresa está trabalhando em uma máquina que pode transmitir objetos tridimensionais pelo espaço. Porém a máquina abriu uma fenda no tempo, que leva diretamente ao século XIV. Após saber da novidade, o professor decidiu experimentar a nova invenção e acabou preso em uma guerra feudal entre ingleses e franceses. Para resgatá-lo seus alunos e filho terão também que viajar no tempo.


 


Ate aqui o resumo em linhas gerais do conteúdo em si da trama cinematográfica. O que achei interessante é o fato de a filha do professor junto com o também historiador e arqueólogo Marek, encontrarem um tumulo próprio de personagens da nobreza, mais com certas peculiaridades, o casal esculpido na tampa do tumulo, está de mãos dadas, coisa rara na época, e o homem não tem uma orelha. Ele fica intrigado com a identidade desse casal. Mais adiante, numa aula de historia ele esta contando sobre a batalha de ‘Castlegard’, de 4 de Abril de 1357 onde os franceses finalmente conseguiram expulsar os ingleses, graças a um fato no mínimo  interessante: o comandante inglês faz de refém a irmã do General das forças francesas, madame Claire, e a prende no alto das torres do castelo, para assim inibir o ataque dos franceses, pois ela seria fatalmente atingida pelas flechas dos arqueiros...


 


Mais acontece que quando o grupo de viajante compostos por Marek chegam ate o local, se deparam com uma patrulha de ingleses, e correm para se esconder,  em uma toca na beira da estrada que já estava ocupada por alguém, mais conseguem todos ficar calados, embora se estranhando.. a pessoa que estava tocaiada ali era uma mulher que quando os soldados vão embora Marek passa a falar com ela, ao ver que estavam também fugindo dos ingleses ficam amigos, pois ela os conduze ate o acampamento de Castlegard.... Ali retornam as confusões pois os ingleses estão dando batidas no local na busca dos  “espiões”.


Nesta correria Marek volta a encontrar a mocinha e acabam trocando mais palavras, ele pergunta a ela se esta ‘vendo’alguém, e ela responde com a ingenuidade da época, “vendo?, claro estou vendo você aqui”!  Ai ele desconcertado percebe que esta falando uma ‘media-giria’da sua época e com a pessoa errada, então fala mais diretamente: “te pergunto se você é casada..” e ela responde que não, e trocam aqueles olhares... pronto! a mágica acabou de acontecer...! 


Neste ponto do filme acontece algo que considero uma lei inexorável no universo:  caminhos que se cruzam, e,  que nada acontece por acaso.  Tem ate uma frase que é minha favorita: ela pertence a Antoine de Saint-Exupery ( autor de O Pequeno Príncipe), e diz assim: Aqueles que passam por nós; Não vão sós, não nos deixam sós, Deixam   um pouco de si;  Levam um pouco de nós..."


 


Enquanto isso na empresa aconteceu um acidente com a tal maquina do tempo, e o nosso grupo de heróis estão tentando voltar, e ao mesmo tempo tentando fugir dos ingleses, e tentando não interferir nos acontecimentos. A Lady Claire acaba mesmo sendo presa pelos ingleses e esta sendo amarrada no alto do castelo..conforme a historia, então Marek se desespera ao ver a sua amada Claire presa e prestes a morrer, enquanto isso o outro grupo esta num convento perto do castelo tentando encontrar um túnel que levaria ate o interior do castelo e assim evitar que a batalha seja ganha pelos ingleses. Tudo isso baseado nas suas pesquisa arqueológicas. Quando começa o ataque, uma explosão provocada por eles abre definitivamente o túnel em questão e os franceses invadem o castelo, ai Marek corre para salvar a sua amada Claire... Luta com os ingleses e um deles desfere um golpe com a sua espada, para acabar com ele, mais ele se desvia..e perde uma orelha ao golpe da espada...


 


Então a batalha esta no fim e, quando o grupo finalmente esta pronto para voltar..Marek decide ficar naquela época, junto a sua amada Lady Claire.


 


No final, e de volta a nossa época o grupo de arqueólogos volta a visitar o misterioso túmulo que tinham encontrado anteriormente, o do casal de mãos dadas e o homem sem uma orelha..e compreendem instantaneamente de quem se tratava. Era o Amor mais uma vez mostrando sua força e intensidade a traves dos séculos, eram Makek e sua adorada Lady Claire.


 


Definitivamente um belo final romântico, e ao meu ver uma verdadeira e inusitada historia de amor....  Recomendo para aqueles sonhadores incorrigíveis..!  Que nem eu!


 


Ano de lançamento: 2003. Disponível em VHS e DVD     

domingo, 24 de julho de 2005

A MUSA


Eu a quero mutante, misteriosa e complexa;


Com dois olhos de abismo que viram apiários;


Na sua boca uma fruta perfumada e vermelha


Que instila mais mel que os claros apiários.


 


Por vezes nos assalte um ferrão de abelha: uma que provoca arrancos ferozes e gestos imperiais


E surpreenda no seu riso a dor de uma queixa


Nas suas mãos assombrem carinhos e punhais!


 


E que vibre, desmaie, chore, grite e cante,


E seja águia, tigre, pombo em um instante.


Que o universo caiba nas suas ânsias divinas;


 


Tenha uma voz que gela, que levante, que inflame,


E uma frente erguida que sua coroa reclame


De rosas, de diamantes, de estrelas e de espinhas!


 


Ela: a minha MUSA!


 


Obs: Pintura: “Musa”de Picasso


 

terça-feira, 19 de julho de 2005

DE: UM AMIGO


_____GRATIDAO


Pela amizade que você me devota;


Por meus defeitos que você nem nota;


por meus valores que você aumenta;


Por minha fé que você alimenta;


Por essa paz que nós nos transmitimos;


Por esse pão de amor que repartimos;


Pelo silencio que diz quase tudo;


Por este seu olhar que me reprova mudo;


Pela pureza de seus sentimentos;


Pela presença em todos os momentos;


Por ser presente mesmo quando ausente;


Por ser feliz quando me vê contente;


Por este olhar que diz amigo vá enfrente;


Por ficar triste quando estou tristonho;


Por rir comigo quando estou risonho;


Por repreender-me quando estou errado;


Por meu segrêdo sempre bem guardado;


Por seu segrêdo que só eu conheço;


E por achar que apenas eu mereço;


Por me apontar para Deus a todo instante;


Por este amor fraterno tão constante;


Por tudo isso. . .e muito mais eu digo:


 


Deus os abençoe meus queridos amigos e amigas, 


meus irmãos e irmãs!


 


MIRO

quinta-feira, 14 de julho de 2005

UM MARCO NA HISTORIA


Hoje 14 de julho é um marco na Historia na Humanidade, pois não somente celebramos a Revolução Francesa, e a queda da Bastilha que ocorreu em 1789. Foi o marco final de um longo processo que iria culminar brindando á Historia, o resultado mais incrível dessa saga toda: A Declaração Universal dos Direitos do Homem, que daí pra cá foi a base de  todas as Constituições e Leis que formaram parte do que entendemos como Democracia. em todos os paises ocidentais. Já ouviram falar tanto hoje em dia dos tais “Direitos Humanos”?, pois bem até eles baseiam-se nessa “Declaração” de 1789.


Desta época data a famosa fato “da queda da Bastilha”, e ainda: a marchinha e o coro que os rebeldes entoavam, acabou virando o hino oficial da França e no mundo todo é conhecido como:  “A Marselhesa”


HISTORIA


Na época das colheitas entre 1787 e 1789, os péssimos resultados haviam provocado escassez de alimentos e aumento desenfreado dos preços, agravando a situação dos assalariados nos campos e nas cidades. A crise se estendeu à indústria, trazendo desemprego e miséria, principalmente em Paris e nos centros têxteis de Lyon e do norte da França. Em fins de 1788, os gastos com o pão representavam 58% do orçamento popular; em 1789, às vésperas da revolução, esses gastos passaram a 88%.  No plano político, a revolução resultou do absolutismo monárquico e suas injustiças. O rei monopolizava a administração; concedia privilégios; esbanjava luxo; controlava tribunais; e condenava à prisão na odiada fortaleza da Bastilha, sem julgamento. Incapaz de bem dirigir a economia, era um entrave ao desenvolvimento do capitalismo. O Estado não tinha uma máquina capaz dê captar os impostos, cobrados por arrecadadores particulares, quê espoliavam o terceiro estado. O déficit do orçamento só  avolumava. Na época da revolução, a dívida externa chegava a 5 bilhões de libras, enquanto o meio circulante não passava da metade. Os filósofos iluministas denunciaram a situação. Formavam-se clubes para ler seus livros. A burguesia tomava pé dos problemas ê buscava conscientizar a massa, para obter-lhe o apoio. As condições estavam postas; faltava uma conjuntura favorável para precipitar a revolução.


A eleição dos deputados e a instalação dos Estados Gerais ocorreram em momento de dificuldades para o povo francês devido à carestia e aos boatos de que os fornecedores estocavam alimentos para forçar a sua alta, com a participação das autoridades municipais. Esses boatos espalharam-se e irritaram os "sans culottes" ( os sem-teto) , ocorrendo saques em estabelecimentos comerciais, distúrbios nos mercados e pilhagens nos comboios de cereais.


A ameaça de golpe na Assembléia Nacional pela aristocracia, os boatos da iminente invasão de Paris por tropas mercenárias e a demissão do ministro reformista Necker mobilizaram as massas parisienses (lojistas, artesãos, desocupados, soldados dissidentes), dando início a uma série de manifestações chamadas "jornadas populares" nos dias 13 e 14 de julho, que culminaram com a tomada da Bastilha, que era nada mais que uma prisão, onde eram trancados os “rebeldes”, ou seja: símbolo do absolutismo, era 14 de Julho de 1789.


0 medo e a revolta da população de Paris espalharam-se pela França, com os camponeses saqueando depósitos, armazéns, mosteiros e castelos de nobres. "No clima de insegurança e de miséria gerais, incidentes locais deram início a correntes de pânico em cadeia: com exceção da Bretanha, da Alsácia e Lorena e do Baixo Languedoc, o "Grande Medo "sacudiu o país de 20 de julho a 6 de agosto de 1789, 0 feudalismo foi definitivamente abalado".(SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. DIFEL, São Paulo,19741 P. 43.).


Para impor a ordem e conter as massas camponesas e urbanas que ameaçavam as propriedades particulares, a burguesia organizou em Paris e em cada cidade uma guarda nacional, Sob pressão popular, a Assembléia Nacional sancionou, nos dias 4 e 5 de agosto de 1789, os decretos que declaravam extintos o Antigo Regime e os direitos senhoriais no campo.


Ainda sob o impacto dos acontecimentos de julho, a Assembléia Nacional aprovou, em 26 de Agosto do mesmo ano, a DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO, segundo a qual todos os homens possuem direitos naturais, inalienáveis e sagrados à liberdade, a propriedade, à segurança e a resistência à opressão. A igualdade dos direitos dos indivíduos, garantida pela Constituição escrita, foi a grande conquista de 1789.


 


 Eis aqui, na íntegra o documento  


 







DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO: 26/08/1789


Artigo l. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum.


Artigo 2. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são : a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.


Artigo 3. O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.


Artigo 4. A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique a outrem; assim sendo, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem outros limites senão os que assegurem aos demais membros da sociedade o gozo desses direitos. Tais limites não podem ser determinados senão pela lei.


Artigo 5. A lei só tem direito de proibir as ações prejudiciais à sociedade. Tudo quanto não for proibido pela lei pode ser impedido e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordena.


Artigo 6, A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou pelos seus representantes, na sua formação. Ela tem de ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a capacidade deles, e sem outra distinção do que a de suas virtudes e talentos.


Artigo 7. Nenhum homem pode ser acusado, preso nem detido senão determinados. pe1a lei, e segundo as formas que ela prescreveu. Aqueles que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas todo cidadão chamado ou detido em virtude da lei deve obedecer incontinente; ele se torna culpado pela resistência.


Artigo 8. A lei só deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias, e ninguém pode ser punido senão em virtude de uma lei estabelecida e promulgada anteriormente ao delito e legalmente aplicada.


Artigo 9. Todo homem sendo presumido inocente até que tenha sido declarado culpado, se se julgar indispensável detê-lo, todo rigor que não for necessário para garantir a sua detenção deve ser severamente reprimido pela lei.


Artigo 10. Ninguém deve ser molestado pelas suas opiniões, mesmo religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública, estabelecida pela lei.


Artigo 11. A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo pelo abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei.


Artigo 12. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; por conseguinte, esta força fica instituída para o benefício de todos, e não para a utilidade particular daqueles a quem ela for confiada.


Artigo 13. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum; ela deve ser igualmente repartida entre todos os cidadãos, à razão de suas faculdades.


Artigo 14. Todos os cidadãos têm o direito de verificar, por eles mesmos ou pelos seus representantes, a necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de acompanhar-1he o emprego, de 1he determinar a quota, a cobrança e a duração.


Artigo 15. A sociedade tem o direito de pedir a todo agente público contas de sua administração.


Artigo 16. Toda sociedade na qual a garantia dos direitos não for assegurada, nem a repartição dos poderes determinada, não tem constituição.


Artigo 17. Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, dela ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública, legalmente verificada, o exigir evidentemente e com a condição de uma justa e prévia indenização.


 


 


segunda-feira, 11 de julho de 2005

Um dia na pele de um bêbado...

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O bêbado, no ponto do ônibus, olha pra uma mulher e diz:
* Você e feia, heim?
A mulher não diz nada. E o bêbado insiste:
* Nossa, mas você e feia demais!
A mulher finge que não ouve. E o bêbado torna a dizer:
* P*** merda! Você é muito feia!
A mulher não se agüenta e diz:
* E você é um bêbado!
* É, sou, mas amanhã eu melhoro...

Então, ele subiu no ônibus. Logo na roleta, cambaleando,
diz ao cobrador:
* Se meu pai fosse um gato e minha mãe uma gata, eu seria gatinho!
E continua:
* Se meu pai fosse um cachorro e minha mãe uma cachorra,
ai eu era um cachorrinho!
E mais:
* Se meu pai fosse um touro e minha mãe uma vaquinha, ai
eu seria um bezerrinho!
O cobrador, nervoso, pergunta:
* E se o seu pai fosse um viado e sua mãe uma puta?
* Aí eu era cobrador de ônibus!

Saindo da roleta, Corre para o meio e o bêbado grita:
* Hoje eu quero comer um cú!
Todos os passageiros olham assustados para ele que, ao ver
tantas caras olhando diz:
* Calma gente, eu só quero um!
Já na parte de trás do ônibus, grita de novo:
* Desse banco pra frente todo mundo é corno! E daqui pra
trás todo mundo é viado!
Ao ouvir isto, levantam-se alguns dos passageiros, xingando
o bêbado e ameaçando cobri-lo de porrada.
O motorista, para evitar confusão, freia bruscamente e todos caem.
Um deles se levanta, pega o bêbado pelo colarinho e pergunta:
* Fala de novo, safado!!! Quem é corno e quem é viado?
* Agora eu não sei mais... Misturou tudo!

Ele então desce do ônibus, entra em uma igreja, o padre,
viu aquele bêbado entrando e resolveu dar o sermão:
"Irmãos, quem NAO for a favor da bebida que se sente agora!"
Todos se sentaram e o Bêbado gritou:
Ohh seu padre, Só nóis dois heim!?

Expulso da igreja, entra logo num boteco e já pede:
* Coloca ai dez pinga pra mim!
O dono obedeceu e colocou dez pingas para o bêbado, que
bebeu todas.
* Coloca agora cinco pinga!
O dono colocou, o cara bebeu todas e disse:
* Agora coloca só três, viu?
Bebeu as três num gole só, fez aquela careta típica de pingaiada
e pediu:
* zzzzzzz......só UMA agora! .......só mais uma!
O bêbado bebeu aquela, deu uma cambaleada e concluiu:
* Eu num to enZenZendo... Quanto menossss eu bebo, mais eu fico tonto!

Antes de ir embora ele pede um maço de cigarros, que traz
escrito na lateral: "O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: Cigarro pode causar
impotência sexual".
Assustado, gritou pro garçom:
* NÃO!!! Esse aqui não!!! Me dá aquele que causa câncer!

Ao sair do boteco, todo embriagado, consegue chegar em casa
com muito custo.
Abre a porta e vai correndo para o banheiro.
Na volta, assustado, corre para o quarto e acorda a mulher:
* O muié... Essa casa tá mal assombrada!
Eu abri a porta do banheiro e a luz acendeu sozinha.
Depois, fechei a porta e a luz apagou sozinha...
A mulher, fula da vida, grita:
* Oh... Filho da p***!!! Você mijou na geladeira de novo!!!
Enxotado de casa pela mulher, que não tava a fim de dormir
cheirando bafo de pinga, vai a um beco, acaba dormindo no chão
. . . e tem o relógio roubado.

No dia seguinte, já curado da manguaça, ao andar pela rua,
vê um cara usando o seu relógio, e se aproxima dele dizendo:
* Hei, cara, esse relógio é meu!
* Que seu que nada! Esse relógio eu peguei de um bêbado
que eu comi ontem lá no beco.
* Ahhh... Tem razão, não é meu mesmo. Mas que parece, parece...

E assim transcorre o dia...do bêbado.

sexta-feira, 8 de julho de 2005

TV A CORES, FELIZ ANIVERSÁRIO!



Sim, ela faz ANIVERSÁRIO!


 


Em 7 de Julho de 1950 começou nos EUA, a transmissão de Televisão em cores.  Embora, as transmissões regulares em cores, só foram “oficiais “ a partir do ano de 1954.   Mais esta engenhoca data desde 1929 que foi quando Hebert Eugene Ives realizou (em Nova Iorque), as primeiras imagens coloridas com somente 50 linhas de definição por fio!. O invento mecânico foi aperfeiçoado por Peter Goldmark, que fez demonstrações com 343 linhas de resolução em 1940. Ate então surgiram vários sistemas, mas nenhum explicava o que fazer com os antigos aparelhos preto e branco, que já eram cerca de 10 milhões no início dos anos 50. Foi assim que nasceu nos Estados Unidos o National Television System Committee (ou National Television Standards Committee), um comitê para, literalmente, colocar cor no sistema preto e branco. As iniciais desse comitê deram nome ao novo sistema, NTSC, que acrescentava a crominância ©, ou seja a cor, aos níveis de luminância (Y) do padrão preto e branco. Mais ele tinha um defeito, as imagens cintilavam demais.  Isto é medido pela quantidade de linhas que são recriadas para mostrar a imagem. Na Europa, a Alemanha colocou em funcionamento, em 1967, uma variação do sistema americano, e muito melhorado que recebeu o nome de Phase Alternation Line, dando as iniciais para o sistema PAL; resolvendo algumas debilidades do primeiro sistema. Com 626 linhas de resolução! Nesse mesmo ano, entrou na França o SECAM (Séquentielle Couleur à Mémoire), que não era compatível com o sistema antigo, de preto e branco francês.  Atualmente, são três os sistemas para transmissão de TV em cores: NTSC,  PAL e SECAM, além de diversas variações e sub-sistemas: PAL-M, PAL-N, NTSC4.43, SECAM D/K/L, MESECAM e outros, que são na realidade, adaptações para o padrão de transmissão de TV já em uso no país ou região. (PAL-M: emitindo 525 linhas de resolução; utilizado aqui).


E no Brasil?


Em nosso país, a TV Tupi de São Paulo fez diversas experiências a partir de 1963, com documentários, episódios da série americana "Bonanza" e até um discurso do presidente João Goulart. No mesmo ano, a TV Excelsior também fez transmissões em cores, experimentalmente. A Globo e a Bandeirantes iniciaram seus testes nos anos seguintes.  Mas a primeira transmissão oficial em cores no Brasil ocorreu em 19 de fevereiro de 1972, com a cobertura da "Festa da Uva", na cidade gaúcha de Caxias do Sul, autorizada pelo Ministério das Comunicações. Em 31 de março de 1972, as principais emissoras brasileiras inauguraram oficialmente suas programações coloridas


Muito do que se condena na televisão brasileira como sendo obtuso, reacionário ou malfeito é apenas popular, ate demasiadamente popular. A televisão foi implantada no Brasil em 1950, mas durante muito tempo aparelhos de TV foram privilégio das classes alta e média. No início da década de 60, no interior do país, então predominantemente rural, apenas os mais ricos possuíam um televisor. Nas salas de visita, os enormes aparelhos ocupavam lugar de honra, ao lado da vitrola, e vizinhos e parentes menos favorecidos eram convidados a compartilhar parte da programação noturna com o vaidoso dono de uma TV.   As salas de visita eram arranjadas como pequenos cinemas domésticos da classe média (algumas cidades interioranas, nos anos 60, tinham um ou até dois cinemas, que em breve iriam fechar as portas). E, nas salas provincianas, seguindo o sistema colonial, as empregadas costumavam sentar ao fundo, em cadeiras ou bancos, enquanto os patrões e seus convidados se ajeitavam para assistir aos programas em poltronas de plástico (o plástico se espalhara como moda no Brasil, e houve até casos de famílias que trocaram todo o seu mobiliário tradicional por peças plastificadas).


Nesse tempo, os pobres dormiam cedo, depois de ouvirem o rádio. E nos domingos se arrumavam com esmero para o passeio na praça e a missa, para eles os principais programas de fim-de-semana no país de estrondosa maioria católica.  Em 1970, quando se fez a primeira transmissão de TV em cores no Brasil, uma nova divisão social surgiu entre os que podiam trocar seu velho aparelho pelo colorido e os que tiveram que manter a relíquia em preto-e-branco. Já ia então à larga o “milagre brasileiro’’, e os jogos da Copa do Mundo no México -primeiro programa a ser exibido em cores - foram também o primeiro congraçamento patriótico da raça feito pela TV.   Prefeitos demagógicos mandaram instalar televisores nas praças públicas - e alguns deles chegaram mesmo a comprar TVs coloridas, o que levou às ruas todos aqueles que não possuíam uma, curiosos com a surpreendente imagem em cores. Mesmo com o novo aparelho, de vez em quando as transmissões “caíam’’, e os lugares passavam sem TV, ou faltando alguns dos canais, por longos dias.


No início da década de 80, antenas começaram a se espalhar no teto das favelas. Os jornais e revistas reproduziam a imagem em fotos repetitivamente artísticas, diante das quais havia sempre alguém que entoava, moralista: “Veja só. Eles não têm o que comer, mas têm televisão’’.
A TV já não era regalia social no Brasil. E os mais pobres passavam a ser espectadores daquelas imagens que durante as últimas décadas visaram satisfazer sobretudo a classe média brasileira - a mesma que fora o sustentáculo moral do governo militar em seus 20 anos.
Com o Plano Real, em 1994, ocorreu a explosão das vendas de aparelhos de TV, agora com o controle remoto, ampliando largamente o consumo televisivo das classes D e E e pondo em crise um certo modelo de representação e exibição. Só no ano de 1996, foram vendidos 8 milhões de televisores no Brasil.  A popularização dos programas foi inevitável, a fim de agradar a nova maioria estatística. As classes economicamente superiores, por seu lado, migraram para as TVs pagas (as TV por assinatura), colocando-se num outro patamar de distinção social. E as emissoras abertas ficaram entregues ao “povão’’.   Hoje, os programas populares dão a medida do Ibope - e, nesses casos, saem à frente na audiência as emissoras que conseguem ter maior empatia com a emoção ordinária. Vejam,os um exemplo: A guerra de audiência entre Gugu e Faustão, por exemplo, espelha esses conflitos - não apenas diante dos espectadores, mas nos bastidores das emissoras- entre a maior e a menor empatia popular. Aqui, o vitorioso poderá ser Gugu, e a derrotada, a Globo.


No período histórico descrito, a Rede Globo se fez a emissora hegemônica no Brasil. E recebeu uma função, do ponto de vista social, mais ou menos equivalente à do cinema hollywoodiano nos EUA (entre os anos 1910 á 1950): a de propagar nacionalmente representações de vida e comportamento de classe média que iriam constituir o imaginário dominante do homem comum.


Diferente do caso norte-americano, contudo, no Brasil esta idealização se fez sem a contrapartida concreta de incorporação das classes baixas aos benefícios da democracia e da riqueza nacional. A dificuldade da Globo, hoje, em relação aos programas “populares’’ é a mesma que ela tem de aceitar que o seu projeto audiovisual não adquiriu a dimensão “civilizatória’’ pretendida: foi muito mais um instrumento ideológico a serviço das sucessivas formas de segregação social no país.
Hoje, a emissora luta bravamente contra o seu sucateamento e o populismo que predomina na maior parte das demais emissoras. Mas na maioria das vezes sua reação ao “popular’’ não passa de arrogância remanescente e de preconceito “classe média’’ em relação aquele público que durante décadas assistiu TV desde o fundo da sala de visitas do Brasil


 


Aspectos Técnicos: a tela da TV é 4:3 (proporção das dimensões horizontal x vertical). Isso é conhecido como proporção da imagem: o formato (aspect ratio).  No novo padrão HDTV a proporção é mais parecida com as utilizadas em cinema, (é de 16:9) . Para exibição de filmes na proporção original com que foram captados (OAR - Original Aspect Ratio) é utilizado um novo processo de TV, este processo é denominado widescreen.


Os anúncios insistem: "widescreen, a TV com tela de cinema". Para você, a associação é imediata, afinal, a maioria de nós está acostumada a ir ao cinema e assistir imagens proporcionalmente bem mais largas do que as que vemos a partir do sofá da sala. Além disso, ainda que você não tenha um aparelho de TV do tipo tela larga, provavelmente já alugou algum DVD ou mesmo fita de vídeo com imagens deste tipo, que são exibidas com duas barras pretas, acima e abaixo da imagem. A idéia, com a chegada da TV de alta definição, é aproximar o formato dos aparelhos atuais, algo 'quadrado', para algo próximo ao formato dos filmes que vemos no cinema. Mas... de onde surgiram esses padrões de formatos?   O cinema é anterior à televisão. Quando esta surgiu, já existia uma quantidade enorme de filmes, registrados todos eles em películas nas quais a proporção da imagem no fotograma era 4:3 (quatro unidades de largura por três de altura). Esta proporção, criada por Thomas Edson ainda na época do cinema mudo, e foi adotada como padrão em 1932 pela Academy of Motion Pictures Arts and Sciences e passou a ser conhecida como Academy Aspect Ratio. Quando a TV foi criada, definiu-se que o tamanho de sua tela deveria ser também 4:3, para que pudesse exibir os filmes até então existentes: nascia assim o formato atual 'quase quadrado' das TVs das nossas salas.   Mas esse 'casamento' entre cinema e TV iria terminar a partir da década de 50. No ano de 1953 a 20th Century Fox lançava uma revolucionária técnica denominada CinemaScope. (era no filme O Manto Sagrado). A imagem exibida nas telas dos cinemas aumentava em largura. Uma lente especial, denominada anamórfica (que quer dizer 'sem forma', ou 'deformado'), encolhia a imagem, comprimindo-a horizontalmente no negativo de 35mm durante a filmagem. Posteriormente, no momento da exibição, uma lente inversa fazia a descompressão. A sensação para quem estava dentro do cinema era próxima a de estar também 'dentro' da imagem: via-se muito mais paisagem, cenários e pessoas do que no antigo e acanhado formato 4:3. O nome anamórfico, derivado do tipo de lente utilizado, passou a ser utilizado também para denominar este processo de obtenção de imagens.  Como você percebeu, filmes e mais filmes são captados utilizando uma variação grande de proporção de tela. Quando as imagens desses filmes são mostradas na tela de uma TV tradicional, desejando-se manter a mesma proporção com que foram captadas para cinema, torna-se necessário reduzi-las para que caibam na tela. Através de um processo denominado Widescreen ou Letterbox (já viu isso escrito na capa de um DVD ou fita de vídeo?), a parte superior e inferior da tela deixam de ser utilizadas; em seu lugar, são colocadas faixas, na cor preta (para melhor contraste) chamadas black bars. Muitas vezes a faixa inferior é aproveitada para a colocação das legendas. O tamanho das faixas varia com o tamanho da imagem: quando mais larga a imagem no fotograma maiores serão as dimensões das barras pretas e menor será a altura da imagem (em outras palavras, a imagem estará menos ampliada).


E as TVs de tela larga? Convencionou-se que elas seriam fabricadas na proporção 16:9 porque esta é a proporção a ser utilizada nos futuros sistemas de TV de alta definição, a chamada HDTV. Quando esses filmes são mostrados na tela dessas TVs, ainda assim, conforme o formato utilizado, serão necessárias faixas pretas horizontais. Mas estes aparelhos são 'espertos' e possuem uma opção chamada stretch, (ou seja: encaixar a imagem na tela toda!) que distorce levemente a imagem e que, normalmente nem dá para perceber. .. em alguns casos você pode até não perceber se não comparar com a original, esticando-a verticalmente para que preencha a tela. Alguns filmes no formato próprio de cinema: 1,85:1 / 1,66:1 são distribuídos em DVD já artificialmente deformados (esticados) para a proporção 16:9, processo denominado "16:9 Enhanced".  Assim, na realidade as TVs de tela larga não possuem "formato de cinema", uma vez que são vários os formatos utilizados em cinema e nenhum deles na proporção 16:9 (Jurassic Park e Batman Forever, por exemplo, utilizam a proporção 1,85:1 - padrão americano - e Terminator 2 e Stargate utilizam 2,35:1 ou CinemaScope).


E finalmente, a chegada da informática resolveu tudo de uma vez: Sistemas de cor: NTSC, PAL, SECAM;  formatos de tela: Box e WideScreen, padrões de transmissão: Standard ou HDTV (TV de Alta Definição)...tudo, mais tudo isso acima ficou resolvido graças a chegada da informática, pequenos microchips (processadores que chegam a ser verdadeiros computadores dedicados, só para essa função), fazem a conversão entre todos essas variações e conseguimos ver na nossa tela da TV sem maiores problemas, fitas de diversos sistemas: NTSC, PAL, ou DVD’s em formatos de diversos tamanhos, etc.etc.


Em tempo: lembram que a TV atualmente transmite com resolução de 525 linhas?, pois bem, o padrão HDTV tem uma resolução de 1050 linhas, ou seja o dobro de resolução atual, por tanto: maior nitidez, maior fidelidade nas cores.   Daí vem então a tendência a fabricar-se e vender-se cada vez mais TV enormes, pois não importa o tamanho da tela, ela sempre irá mostrar uma imagem impecável.


 Que nos espera no futuro?. Sim!. Os boatos são verdadeiros, TV na Internet, onde poderemos escolher a nosso gosto a programação que queremos assistir, os horários e os dias, ou seja, a Novela poderá ser adiada, para passar somente após as 23:00, aquele filme que nós tanto esperamos, poderá ser exibido como for conveniente para nós, após nosso almoço, as 15:00 e assim sucessivamente. 

quinta-feira, 7 de julho de 2005

O MENORAH


O Menorah, ou candelabro de sete braços é um dos símbolos mais conhecidos mencionados na Bíblia. No Livro do Êxodo pode ser visto na historia de como Moises teve uma revelação divina no monte Sinai relativo a construção do Tabernáculo, com detalhes sobre o seu interior e exterior, e como numa destas partes encaixava este "candelabro": ou Menorah.  O Menorah também é mencionado no Livro da Revelação (conhecido também como o livro do Apocalipse)  versos 1:12-16:   “E eu me voltei para ver a voz que falava comigo, e, tendo-me voltado vi sete candelabros de ouro .... e ele tinha na sua mão direita sete estrelas. . . 

É, por extensão:  Um dos mais antigos símbolos da fé judaica, o menorah de sete braços é utilizado no Templo. O  kohanim acende o menorah todas as noites e o limpa cada manha, substituindo os filtros e colocando óleo fresco no recipiente. As instruções detalhadas para se construir um menorah são encontradas em Exodus 25:31-40.

Foi dito também que o menorah é um símbolo, com a missão e a de "iluminar as nações." (Isaías 42:6). A saga enfatiza que esta luz não é uma força bruta; Israel deveria cumprir esta sua missão, pelo exemplo e não pela força. A idéia é iluminar, esclarecer como na visão de Zacarías 4:1-6.  Ele viu um menorah, e De_s explicou-lhe assim: "Não pela minha força, ou meu poder, mais sim pelo Meu Espírito."

 

Esta lâmpada fica hoje em dia nas sinagogas, conhecida como ner tamid (literalmente: a lâmpada contínua; normalmente traduzida como a chama eterna), este tipo de chama também é vista nas Igrejas católicas. Onde representa a chama eterna do Espírito Santo.

O menorah do Templo tinha sete braços. Após a destruição do Templo, uma tradição foi criada: a de não duplicar nada que tivesse no Templo antigo, assim foram criados os menorah de nove braços. Embora o uso de menorah de só seis braços é popular ate nossos dias.

 

Já o menorah de nove-braços é utilizada somente para o Chanukah (*) ou Hanukah e, comumente acreditado após o primeiro, porque o Chanukah em questão comemora o milagre do óleo, descrito logo a seguir..

O desenho do Menorah original está perdido e é ainda obscuro. Uma idéia dele pode ser vista numa relíquia antiga dos romanos: o Arco de Titus o qual ainda existe em Roma.

 

HISTORIA:

Após a vitória dos Macabeus sobre os Gregos, eles retornaram ao Templo e o encontraram em ruínas. Diz a lenda que tinha só uma pequena vasilha de óleo para acender o Menorah, e que seria suficiente apenas para um único dia. O milagre em questão é que ele durou exatos oitos dias, o tempo suficiente para arrumar e destilar  mais óleo para o Templo.

O significado do menorah tem duas partes; uma para simbolizar a luz no Templo e a outra para destacar os oito dias da celebração do Hanukkah. Enquanto o Menorah utilizado no Templo tem sete braços, o outro que se acende no Hanukkah é um candelabro de nove braços com 8 deles num mesmo nível e mais 1 vela (normalmente no meio), separada das outras. Esta vela extra recebe o nome de 'Shamash'  No Hanukkah, acende-se as oito velas, sendo uma para cada dia da celebração da época do templo. No primeiro dia acende-se uma vela, duas no segundo dia e assim sucessivamente, ate a oitava no ultimo dia.  A vela do Shamash é utilizada para acender as outras. É a primeira a ser acessa.  A velas são colocadas no candelabro (agora chamado de HANUKIYAH) de direita para esquerda. Mais na hora de acende-las deverão ser acessas de esquerda para direita.

 

Todas as noites, enquanto esta sendo acesso a vela deve-se recitar esta prece

Baruch ata Ado-noi Elo-heinu melech ha-olam Asher kid-shanu bi-mitzvo-sav Vi-tzee-vanu li-had-leek ner shel Hanukkah.

Abençoado , o Senhor nosso De_s, Rei do universo, quem nos santificou com o seus mandamentos, e manda nos acender a luz do Hanukkah.

Baruch ata Ado-noi Elo-heinu melech ha-olam Shi-asa nee-seem la-avo-seinu Baya-meem ha-haim baz-man ha-zeh.

Abençoado , o Senhor nosso De_s, Rei do universo, quem mostrou molagres aos nossos irmãos, naquele dias, nesta data.

 

E,  Esta prece aqui é apenas para ser lida no primeiro dia:

Baruch ata Ado-noi Elo-heinu melech ha-olam Sheh-he-che-yanu vi-kee-yimanu Vi-hee-gee-yanu laz-man ha-zeh.

Abençoado , o Senhor nosso De_s, Rei do universo, quem manteve-nos vivos, alimentou-nos e, trazendo-nos ate esta data

 

O Chanukah, (ou Hanukah) É o festival judeu da reedificação, também conhecido como festival das luzes, é uma festividade de oito dias de duração e tem seu início no dia 25º de mês Kislev (Novembro) do calendário judeu.  E talvez seja a festividade mais conhecida dos festas judias, não pela sua importância religiosa, e mais pela sua proximidade com as festas de Natal. Muitas pessoas confundem-na por isto e pensam que ela representa na realidade o natal dos judeus. Outras chegam a adotar ate os costumes natalinos tais como a decoração elaborara e a troca de presentes.

Ë irônico pensar que esta festividade, tem raízes numa revolução contra a repressão da fé judaica, e como veio a ser a festa secular mais assimilada de nosso calendário:  o povo judeu estava sofrendo a opressão dos Sírios, o rei ordenou que o templo e todo que lembra-se o fé dos judeus deveria ser destruída (até sacrificou porcos, considerado um animal “impuro”). Então um grupo liderado pelo filho de um Asmodeano, conhecido como Judah Macabeu  deu inicio a uma revolta armada, que foi bem sucedida e pode assim ser realizada a reedificação do templo. Note-se que esta festa celebra o milagre do óleo e não uma vitória militar: o povo judeu não glorifica a guerra..

 

Mesmo assim, o Hanukah não é uma festividade religiosa de relevante importância. Embora existem festividades mais importantes tais como o Rosh Hashanah, Yom Kippur, Sukkot, Passover, e o Shavu'ot!  Esta festividade não é mencionada nas Escrituras, tal como as outras; a historia é relatada no livro dos Macabeus, o qual não é considerado parte das Escrituras... (tanto para os judeus , como para os evangélicos). Sendo que ele aparece como parte da Biblia, apenas na versão dos Católicos.

 

segunda-feira, 4 de julho de 2005

O SOLSTÍCIO DE INVERNO


Uma celebração ao recolhimento


Em todas as civilizações antigas, orientais e ocidentais, há registros da importância das comemorações de Equinócios e Solstícios.
Quando estamos presentes em cerimônias como esta, damos oportunidade à nossa essência para se tornar Una com o Todo. Temos a oportunidade de transformar antigos ciclos em novos e podemos sentir tudo o que é vivo e que vibra, visível ou não.

A cada virada de estação, o nosso corpo muda. O Solstício de Inverno é o período em que nos recolhemos para nos fortalecer e criarmos forças em todos os níveis: físico, mental, emocional e espiritual. Este é o momento onde a nossa vigília deve ser redobrada, devemos reavaliar nossas decisões e nos prepararmos para o renascimento que acontecerá com a primavera.


 


 


NAS CULTURAS INDÍGENAS DA AMERICA DO SUL:


Willka Tata, Inti Tata! "Que este ano haja boa colheita, que não haja fome"! As mãos do amauta (sacerdotes-mestres dos mais respeitados no Império Incaico) elevam ao céu uma oferenda a Pachamama.(deusa dos nativos sulamericanos que, como  Gaia, da mitologia clássica, personificava a origem do mundo, o triunfo e ordenamento do cosmos frente ao caos, a propiciadora dos sonhos, a protetora da fecundidade e dos jovens).


Ao lado dele uma enorme fogueira dá o tom místico à cerimônia. Willka Tata, Inti Tata! (Inti era o nome do pai, do Deus sol), que este ano haja boa colheita!, repete o amauta, para logo depois depositar a wajta (oferenda) sobre o fogo.


Soam os pututus.(instrumento musical parecido com uma trombeta)  Os amautas  despejam álcool sobre o fogo para que arda com intensidade. As ñustas (doncelas) cantam e as wiphalas (sacerdotisas) se agitam.


Ao redor do templo de Kalasasaya centenas de visitantes observam em silencio respeitoso.


É o prelúdio da chegada do deus Sol, um Novo Ano Andino. Em 2005 será o ano de 5513 segundo os amautas. Ocorre no amanhecer do dia 21 de junho como ocorre há uma centena de anos entre as 06.30 e 07.30 da manhã nas ruínas de Tiwanaku.


Os amautas do povoado darão a Pachamama uma oferenda agradecendo pelas colheitas do ano passado, mesmo que não tenham sido boas: uma tarwa illa, para que o gado se multiplique, e uma espalla, ou tributo a terra.


Quando saem os primeiros raios de sol os amautas pedem que todos os que estão presentes se dêem às mãos e as mostrem abertas ao céu para receber a energia positiva.


Centenas de mãos se elevam em direção ao sol. Mãos morenas e calejadas dos camponeses do vem de longe, do norte de Potosí que chegaram para a celebração, mãos brancas dos moradores locais, e delicadas dos visitantes estrangeiros.


Alguns entoam orações, outros se ajoelham, alguns tremem de emoção e há sempre aqueles que não conseguem conter as lágrimas. Os primeiros raios de Sol que surgem nas ruínas de Tiwanaku são considerados como energia positiva e também curativa.


Os pututus vibram e começam a soar as tarkas e zampoñas. Depois da emoção vem a alegria e com ela as danças no centro do templo de Kalasasaya.


Um dia antes os amautas irão ler nas folhas de coca (arte de adivinhão no chá de folhas de coca), para ver se o próximo ano que se inicia será melhor que o ano que termina. Mas tudo irá depender de que os camponeses não se esqueçam de fazer oferendas à mãe terra. O ano será o resultado da reciprocidade.


A terra nos provê como uma mãe e temos que pagar por isto. Dentro da cosmo-visão andina, o homem não pode viver sem pagar á terra. Trata-se de uma filosofia de reciprocidade para se viver em harmonia.


O solstício não só se converte em um ritual onde se agradece a Pachamama (mãe Terra) por todas as bênçãos efetuadas durante o ano, como também se constitui em uma forma de convidar o deus Sol a participar das atividades que a comunidade realizará durante todo o ano.


Segundo os aymaras, o Sol fecunda e Pachamama germina.


 


O LADO CIENTÍFICO:


A cerimônia do Ano Novo Andino (marat'aqa) coincide com o solstício de inverno, que é quando o sol está mais distante do hemisfério sul do planeta. 


Tem sua origem no fato de que o indígena sempre utilizou a natureza como uma fonte de sabedoria para saber como viver.


O homem andino sempre considerou o movimento do sol, as correntes do vento e a época das chuvas para determinar o momento propício para obter alimentos.


Desde tempos imemoriais ele se valeu da observação da natureza para determinar quando é tempo de semear e quando é tempo de colher.


É por isso que o ritual do Ano Novo Andino compreende uma série de simbolismos que corroboram a inter-relação que existe entre o indígena e a natureza.


Há vários simbolismos que se podem observar nesta celebração. Tal é o caso da fertilidade da terra com o sacrifício de lhamas cujo sangue é uma oferenda ao Sol, a Terra e a outras deidades andinas, para dessa forma assegurar a prosperidade agrícola e pecuária.


Além de significar um ato de ligação do homem com a natureza, a celebração do solstício de inverno é um símbolo de identidade cultural dos países andinos.


O ritual de solstício de inverno se constitui em uma cerimônia que consta de símbolos tanto quéchuas como aymarás, o que mostra a unidade étnica dos povos andinos.


Tiwanaku representa o lugar mais sagrado para os aymaras porque as ruínas da cidade representam a presença física de seus antepassados e é ali onde eles se sentem como uma só unidade e rendem homenagens aos Achachilas, aos Tunupas e às demais deidades que formam parte do mundo andino aymará.


Pode-se dizer que o solstício é o tempo em que o sol se encontra mais afastado da linha do Equador e, logicamente, mais distante de um dos hemisférios terrestres. No hemisfério sul ocorre próximo aos dias 21 de junho e 22 de dezembro de cada ano.


Assim como existem dois solstícios, também existem dois equinócios.


O equinócio é a época em que os dois pólos da Terra se encontram a igual distância do sol, o que permite que a luz solar incida de igual maneira em ambos os hemisférios. Os equinócios ocorrem próximos aos dias 21 de março e 23 de setembro de cada ano.


Ocorre que para a astronomia, o momento do solstício é definido como aquele em que o sol, visto da Terra, se encontra o mais distante possível do equador celeste e, portanto, isso quase nunca coincide com as primeiras horas da manhã quando os amautas celebram seus rituais e fazem suas oferendas.


Os amautas de Tiwanaku afirmam que 2005 corresponde ao ano 5513 do mundo andino. O cálculo teria sido realizado nas ruínas de Cusco, no Peru, com base em pedras que determinariam o rumo das épocas andinas.


Seria um ciclo de 500 anos, pois o cinco é um número espiritual na concepção andina. O dígito representa o quinto ponto, o do centro, na constelação do Cruzeiro do Sul (Pusi Wara) que rege o calendário andino.


De acordo com esse ciclo, a chegada dos primeiros colonizadores espanhóis a América em 1492 representa o início de um ciclo de desgraças. Em 1992 (quando fez 500 anos desse evento) começou um novo ciclo de bons presságios, o início de uma boa época para o mundo andino.


Mas alguns arqueólogos asseguram que não existe uma base científica nesse cálculo de datas. A cultura tiwanakota surgiu entre os anos 1500 e 1600 antes de Cristo. E se somarmos mais dois mil anos depois de Cristo, este grupo étnico teria no máximo 3500 anos.

Desta maneira, o solstício de inverno, 21 de junho, se constitui fundamentalmente no início de um ano agrícola. Período que dura até o solstício de verão em 22 de dezembro.