domingo, 25 de dezembro de 2005

Feliz Natal...para todos os amigos e amigas..(especialmente..rsss)

 Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,


e que deu o nome de ‘ano’, foi um indivíduo genial.


Industrializou a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.


Doze meses dão para qualquer ser humano


se cansar e entregar os pontos.


Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez


com outro número e outra vontade de acreditar que


daqui para adiante vai ser diferente...


 


Para você, desejo o sonho realizado.


O amor esperado.


A esperança renovada.


 


Para você, desejo todas as cores desta vida.


Todas as alegrias que puder sorrir.


Todas as músicas que puder emocionar.


 


Para você neste novo ano,


Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,


Que sua família esteja mais unida,


Que sua vida seja mais bem vivida.


 


Gostaria de lhe desejar tantas coisas... Mas nada seria suficiente...


Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.


Desejos grandes... e que eles possam te mover a cada minuto,


ao rumo da sua  FELICIDADE!!!  


 


 


 

domingo, 18 de dezembro de 2005

Reconhecendo um derrame [AVC]

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Durante um churrasco uma amiga tropeçou e caiu – ela assegurou a todos que estava muito bem (ofereceram chamar um medico) e que havia apenas tropeçado no chão por causa de seus sapatos novos.
Eles a limparam e lhe deram um outro prato de comida - embora parecia
um pouco agitada. Ingrid aproveitou o resto da noite. O marido de Ingrid
ligou mais tarde dizendo a todos que sua esposa tinha sido levada ao hospital (lá pelas as 18:00, Ingrid faleceu) ela sofreu um derrame no churrasco... o que chamam de AVC – Acidente Vascular Cerebral; se eles tivessem sabido identificar os sinais do derrame talvez Ingrid estaria conosco hoje.

Leva somente um minuto para ler isto.

Um neurologista diz que se puder chegar a uma vítima de Derrame dentro de 3 horas pode reverter totalmente os efeitos de um derrame... totalmente.
Disse que o truque era ter um derrame reconhecido, Diagnosticado e chegar ao paciente dentro das primeiras 3(três) horas, o que é difícil.

COMO RECONHECER UM DERRAME
Leia e aprenda!

Às vezes os sintomas de um derrame são difíceis de identificar.
Infelizmente, a falta da consciência leva ao desastre. A vítima do
derrame pode sofrer danos cerebrais quando as pessoas próximas
falham em reconhecer os sintomas do derrame.

Agora os médicos dizem que um observador pode reconhecer um
Derrame fazendo três simples perguntas:

1. * Peça o indivíduo para SORRIR.

2. * Peça que LEVANTEM AMBOS OS BRAÇOS.

3. * Peça que a pessoa FALE uma FRASE SIMPLES (coerentemente)
(exemplo: “o dia esta ensolarado hoje”) se a pessoa tiver problema com
algumas destas tarefas, chame um medico imediatamente e descreva os sintomas ao mesmo.

Após ter descoberto que um grupo de voluntários sem ser médicos poderia identificar a fraqueza facial, a fraqueza do braço e os problemas da fala, investigadores incitaram o público em geral para aprender
as três perguntas. Apresentaram suas conclusões na reunião anual da
Associação Americana de Derrame fevereiro passado. Difundido o uso deste
Teste que poderia resultar no diagnóstico e no tratamento do derrame e
impedir os danos cerebrais.

Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail o enviarem a 10 pessoas; você pode apostar que ao menos uma vida será conservada.

SEJA UM AMIGO E ENSINE, COMPARTILHE ESTE ARTIGO COM TANTOS AMIGOS QUANTO POSSÍVEL, você pode salvar suas vidas.

Após ISTO: TENHAM todos um FELIZ 2006!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

A era da comunicação SEM FIO


Guilherme Marconi, inventor do telégrafo sem fio, foi talvez o último dos inventores individuais que marcaram nossa civilização. Concentrado no objetivo exclusivo da transmissão radiofônica, venceu as objeções científicas de seu tempo, superou o ceticismo míope do governo italiano e tremendas dificuldades materiais.


Nascido a 25 de abril de 1874, em Bolonha, Filho de pai italiano e mãe irlandesa, e de família abastada. Estudou em Florença, depois freqüentou o Instituto Tecnológico de Livorno, onde estudou física. Ainda no Tecnológico, em 1894, leu um artigo que chamou sua atenção:  Heinrich Herz  [que deu o nome às unidades hertz e megahertz], descobriu e produziu pela primeira vez as ondas de rádio em 1888, o referido artigo, sugeria a possibilidade de usar ondas de rádio na comunicação sem fios. Marconi, fascinado pela idéia, começou a fazer experiências em casa. Desde os primeiros anos de aprendizado se entediava com o espírito acadêmico e estreito que norteava o ensino italiano da época. Era um aluno irregular, cheio de idéias próprias, que os professores puniam com más notas e repreensões. Mas a mãe, uma irlandesa, acreditava no talento do filho, estimulava seu interesse espontâneo e unilateral pela física e tomava seu partido nas divergências com os professores. Convenceu o marido a apoiar os estudos especializados do filho, que passou a tomar lições particulares. Um dos professores, Augusto Righi, de Bolonha, ele mesmo um físico de talento, viu enormes possibilidades no seu jovem aluno, e levou o velho Marconi a custear a instalação de um pequeno laboratório no sótão da casa, onde o jovem Guilherme começou a aprender o que ainda nem constava nos livros da época.  Como tantos outros grandes cientistas, Marconi teve de enfrentar muito cedo a discrepância entre seus interesses espontâneos, seu brilhantismo científico e os métodos convencionais de ensino. As lições da escola eram para ele um aborrecimento.


Aos vinte anos, Marconi já tinha definido para si um objetivo de estudo e um programa de vida: desenvolver as teorias e descobertas de Hertz, publicadas sete anos antes, para encontrar um meio de viabilizar a telegrafia sem fio.


Nessa época, o telégrafo já era uma invenção vitoriosa: era um empreendimento de grandes proporções econômicas e de vasto alcance militar. Todas as maiores cidades se achavam interligadas pelo telégrafo, inclusive através do Atlântico, onde atravessava um cabo submerso. Também o telefone já fora inventado havia uns vinte anos.  O mundo ainda não estava refeito da introdução dessas maravilhas. Mas, para Marconi, elas apresentavam intoleráveis imperfeições. O telégrafo era transmitido por fios: e os cabos de cobre eram caríssimos e sujeitos a furto (como até hoje) em muitas regiões desabitadas que atravessavam. Além disso, as estações de recepção e de transmissão de telégrafo e de telefone tinham de ser obrigatoriamente fixas, prisioneiras aos fios de cobre. Marconi sonhava com a telegrafia e a telefonia através do ar, do espaço.


Mas sonhava com os pés no chão, como tantos outros pesquisadores. Em parte, os inconvenientes da telegrafia convencional já haviam sido superados pelo telégrafo de luz, ou chamado telégrafo óptico. Espelhos e faróis especiais eram equipamento comum de exércitos e de armadas, para comunicações em código Morse, em distâncias curtas.


E Marconi partia dessa mesma idéia: afinal, Hertz demonstrara que as ondas eletromagnéticas se comportavam de modo semelhante ao das ondas luminosas.


Hoje parece uma idéia simples. No tempo de Marconi, contudo, ninguém sabia como superar algumas das dificuldades. Para transmitir mensagens pelas ondas hertzianas, seria preciso saber como é que elas poderiam transpor os obstáculos naturais do caminho. A luz, por exemplo, não pode atravessar uma colina; as de rádio poderiam? Além disso, quando se tratasse de enviar mensagens a grandes distâncias, “a curvatura da Terra” estabeleceria uma dificuldade insuperável: se as ondas hertzianas se propagam em linha reta, como a luz, também elas não acompanhariam a curva do planeta. Mas, antes mesmo de pensar nessas dificuldades, Marconi tinha de resolver um problema preliminar: como modular as ondas para obter os sinais a serem transmitidos.   Numa primeira etapa de desenvolvimento, Marconi procurou conjugar e reproduzir as experiências de Hertz, Righi e outros pesquisadores. Objetivo: emitir ondas de um aparelho, captá-las a curta distância e "revelá-las". Isto é, tornar a recepção legível. Esse conceito aplica-se ate hoje em todos os campos: desde a informática (criptografia), aos sinais do nosso aparelho de telefone sem fio, e ate os Celulares!


Para a transmissão, Marconi construiu osciladores elétricos excitados por uma bobina de Ruhmkorff. Para a recepção, utilizou tubinhos de vidro cheios de carvão ou limalha de ferro. Quando atravessados por ondas eletromagnéticas, esses toscos receptores se tornam condutores de eletricidade, e as próprias oscilações do fluxo da corrente assinalam a presença das ondas.  Na primavera de 1895, Marconi colhia o primeiro êxito. Do laboratório onde manipulava o transmissor, viu, jubilosamente, que seu assistente, colocado a uma centena de metros, acenava um lenço branco: as ondas haviam chegado aos receptores.  A segunda etapa era verificar se essas ondas poderiam superar acidentes naturais do terreno. Nos Apeninos, em região montanhosa próxima a Bolonha, o transmissor e o receptor foram dispostos de modo a que entre eles houvesse uma grande colina: as ondas atravessaram-na e o assistente, no receptor, acusou o recebimento com o disparo de um tiro, como combinado.


Os resultados dessas experiências eram importantes sob um aspecto: provavam o princípio físico em torno do qual deveria desenvolver-se a pesquisa. Mas era apenas o fim de um longo começo. Os transmissores e os receptores precisavam ser aperfeiçoados para virem a ter sentido prático. Era preciso testar inúmeros materiais e dispositivos, em laboratórios muito mais bem equipados do que a oficina rudimentar de Marconi. Enfim, um empreendimento que só grandes empresas, ou governos poderiam financiar.


Marconi tentou o governo. Argumentou com o alcance militar e econômico da invenção, mas não teve êxito: uma autoridade sentenciou que o telégrafo sem fio não apresentava "nenhum interesse prático" para o governo. Sem desanimar, Marconi procurou apoio externo. Seguiu para Londres, onde parentes de sua mãe o ajudaram a fazer contato com os círculos governamentais que o interessavam.  A resposta e o apoio veio rápido, generoso e decidido, por Sir W. Peerce, engenheiro-chefe do Ministério dos Correios.  Peerce, inventor de um sistema de transmissão a curta distância, acreditou e associou-se a Marconi. O invento foi patenteado e, em função dele, fundou-se a Companhia de Sinais Comerciais de Telégrafo sem Fio.   Outros testes bem sucedidos foram efetuadas na planície de Salisbury e no canal de Bristol. A invenção estava em vias de ganhar aplicação prática. Mas, levado por um sentimento patriótico, Marconi (que recusara nacionalizar-se inglês, apesar das vantagens) voltou a Itália para oferecer suas patentes ao governo italiano, em troca de apoio ao prosseguimento das pesquisas. Sem muito entusiasmo, permitiram-lhe fazer algumas experiências a bordo do navio San Martino. Mas com ele e os burocratas italianos nunca pôde haver cooperação útil nessa fase. Em pouco tempo, o inventor desistia outra vez e voltava à Inglaterra.   Entre outras dificuldades a superar, nessa época, Marconi se torturava com um problema: como vencer a curvatura terrestre? Os matemáticos e os físicos diziam que tal coisa era impossível; as ondas, mesmo geradas a alta potência para vencer centenas de quilômetros, nunca iriam acompanhar a curvatura da Terra. Elas se propagariam em linha reta, subiriam mais e mais em relação à superfície do planeta.


Marconi sabia que, as ondas não viajariam rasteiramente pela superfície do planeta. Mas queria experimentar, assim mesmo. Afinal, pensava, a curvatura representaria um obstáculo semelhante ao da colina nos montes Apeninos. E suas ondas o haviam atravessado.....


Em 1898, já havia desenvolvido transmissores e receptores de longo alcance. Nesse ano, conseguiu estabelecer contato entre a Cornualha e a ilha de Wright, na distância de uns 300 quilômetros. E, até aí, nenhum problema com a ‘curvatura terrestre’. A maioria acreditava que a curvatura da Terra impediria a transmissão dos sinais além dos 300 km - Marconi provou que estavam todos equivocados. O conhecimento da ionosfera e que o sinal era refletido nela, e os mecanismos de propagação das ondas de rádio eram absolutamente desconhecidos. 


Finalmente, em Dezembro de 1901, Marconi já dispunha de recursos técnicos e financeiros para a experiência decisiva: uma transmissão transatlântica. A estação transmissora foi construída sob a supervisão pessoal de Marconi, em Poldhu (Cornualha, sul da Inglaterra). A recepção se faria na Terranova (Canadá), numa localidade que passou a chamar-se Signal Hill (Colina do Sinal). A 12 de dezembro nesse ano, depois de uma sucessão de esperanças e desapontamentos, chegavam a Signal Hill os três pontos que representam a da letra S em código Morse!.  -- Ele construiu em Poldhu (Cornualha) um transmissor de 15 kW derivado de um alternador fornecendo 2.000V em 50 Hz, com comprimento de onda 1.800m. O receptor foi colocado (em Terranova) a uma distância de 3.684 km!--


O sucesso de Marconi deu início a uma revolução mundial no campo das comunicações. Outros inventores passaram a ocupar-se do rádio, e mais: agora, várias nações reivindicavam a primazia da invenção (na França era atribuída a Brianiy, nos Estados Unidos a Lodge, na Alemanha a Staby). O próprio governo italiano viria demonstrar tardio interesse e oferecer a Marconi o navio Carlos Alberto para outras experiências. 


Começou uma serie de feitos e sucessos. Em 1903, os chefes de duas das mais poderosas nações do mundo trocavam suas saudações através do rádio: de Massachusetts, EUA, Theodore Roosevelt comunicava-se com Eduardo VII, rei da Inglaterra. Iniciava-se assim, definitivamente, a era da comunicação sem fio. No mesmo ano, os Italianos construíram uma estação para comunicação com Buenos Aires (8.000 km de distância). Ainda, em 12 de outubro de 1931, utilizando um telecomando em Roma, Marconi acionou a chave geral da iluminação do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.


Alarmadas com a concorrência, empresas telegráficas {aquelas que estavam presas ao sistema de fios) tentavam boicotar o rádio, numa quixotesca tentativa de conter a marcha do progresso. Mais, a necessidade das comunicações radiotelegráficas foi-se impondo em episódios dramáticos, como a guerra entre a Rússia e o Japão (1904 - 1905), a expedição polar de Pearcy (1909) e os naufrágios do Republic e mais tarde o do Titanic.  Por causa destes incidentes, passou a ser obrigatória a bordo de todos os navios a existência de aparelhos de rádio.


Temperamento esportivo e combativo, sua audácia e gosto pelo esporte automobilístico acabou por custar-lhe a perda de um olho, num acidente sofrido em 1912. Mais tarde, na I Guerra Mundial alistou-se no Exército, depois na Marinha e acabou nomeado como ministro plenipotenciário na conferência de paz. Era o homem mais importante que a Itália tinha para mandar representá-la.   Recebeu o título de marquês em 1929 e o de acadêmico da Itália em 1930. Mas, bem antes do governo italiano, o mundo já lhe havia prestado amplo reconhecimento, por exemplo: o Prêmio Nobel de Física, foi-lhe concedido em 1909.  Morreu em Roma, em 1937, vitimado por um ataque cardíaco

Ate lá, Sucederam-se rápidos aperfeiçoamentos, na tecnologia e os meios de transmissão: Ambrose Fleming, em colaboração com Marconi, desenvolveu a válvula termiônica a díodo, que ampliava tremendamente a capacidade dos receptores. Seguiu-se a válvula de tríodo, com a qual o rádio pôde ficar absoluto na forma que desenvolveu Marconi, até a década do 40 com o aparecimento do transistor!  Onde a historia daria uma tremenda guinada, pois a partir desse instante chegariam inevitavelmente ao que hoje nos é tão familiar:  radio em todos lados: nos táxis, os walkie-talkies, aparelhos de telefone sem fio, transmissão internet sem fio (Wi-Fi), mouses sem fio, e.. celulares, etc, etc.. Chegando ate a comunicaçao via satélite.  A lista é interminável..!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

COMO VOCÊ BEM DIZ...

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Como a antigamente tão respeitada rezadora tem sido proibida nos dias e nos quadros
-pois existe um rumor persistente de que, seu oficio fazia cócegas as mortos-
tal vez sim poderia assegurar-lhes que nunca como agora
esteve tão suspenso o mundo.
E como por acaso também é verdade que já passamos todo o medo que disseram-nos deveríamos passar
E como também ser certo que pelas fendas de final de uma tarde chova um outro tempo
Como chove o duelo ou chove um beijo
Timidamente agora ocorre-me que você e eu poderíamos jogar parchis ou ate ludo com o silencio
Obrigando a nosso amor que fizesse de tabuleiro.
Mais não. É verdade, não estou muito seguro, não me atrevo. Que você quer? Como você bem diz, alguém pode estar olhando...

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

A SEQÜÊNCIA FIBONACCI

 

E TAMBÉM a chamada  PROPORÇÃO DE OURO OU RAZÃO ÁUREA dos mesmos. 

 

1)     A seqüência Fibonacci é uma seqüência numérica que se repete uma e outra vez na natureza, na geometria do corpo humano, das flores e ate dos moluscos, e assim sucessivamente. Ela inicia assim:    0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, ... (Adicione os dois anteriores, para obter  o próximo). Eles na verdade estão presentes no Triangulo de Pascal. (Em Triângulos Retos), na clássica geometria dos triângulos baseados no Teorema de Pitágoras, nos chamados Triângulos 3-4-5.

 

2) A “RAZÃO” TAMBÉM CHAMADOS DE “NÚMEROS DE OURO” (GOLDEN NUMBERS) É: ±0·61803 39887...  este é o valor pelo qual podem ser multiplicados esses números dando como resultado formações belíssimas e harmoniosas. (Eles também podem ser escritos utilizando o alfabeto Grego:  Phi  e phi ).  Esta razão e chamada também de “razão de ouro”, ou “radius dourado”. Até  “proporção divina” ou “proporção Áurea”.

As pétalas das margaridas fazem um espiral, certo?: o numero de pétalas em cada nível É igual a soma dos dois níveis anteriores. Isso é a seqüência Fibonacci.   Que existe nos cristais, nas espirais das galáxias, e nas conchas.  E aqui está  o mais incrível: a razão de um nível para seu antecessor sempre é de 1,61803  aproximadamente... era isso que os gregos chamavam da ‘razão de ouro’ ela aparece nas pirâmides em Gizé, o Parternon de Atenas... Um simples cartão de credito?: as características dele são baseadas em um número que se acha em uma flor..!  Assim podemos concluir que,  a Matemática é a língua da Natureza, seu método de falar diretamente conosco.

Os números Fibonacci e a Natureza
Os números da seqüência Fibonacci apareceram pela primeira vez pesquisando um problema sobre os coelhos, depois sobre a genealogia do gado bovino e as abelhas, a Espiral Fibonacci é constatada nos padrões nas conchas marinas ( especialmente a bela simetria do nautilus), em plantas ornamentais, flores, pétalas e sementes, a arrumação das folhas (
Filotaxia), e até em frutas como o abacaxi e maçãs. Tudo isso envolve os números Fibonacci – e vamos ver como e por que:

Tome uma margarida, um girassol ou qualquer outra flor e olhe as posições relativas de suas pétalas assim como o núcleo onde fica a região branca na margarida ou as sementes no girassol. No girassol, as espirais são apoiadas em quadrados iniciais com 34 e 55 ou 55 e 89.

Tome um abacaxi e observe as espirais à direita e à esquerda que são formadas na casca do mesmo. Se você retirar a casca do abacaxi, você verá claramente os "olhos" que aparecem junto à parta interna da fruta. (Não deixe de comer o abacaxi!....rsss). Normalmente a espiral no abacaxi está apoiada em quadrados iniciais com lados iguais a 13, 21 ou 34

Muitas plantas mostram os números de Fibonacci no crescimento de seus galhos. Suponhamos que nasça um novo broto de um galho a cada mês, sendo que um broto leva dois meses para produzir o seu primeiro broto. [veja o desenho dos galhos abaixo].

A Razão Aúrea

Vários artistas usaram a Proporção (ou razão) Áurea em suas obras. Da Vinci a chamava: Divina Proporção e a usava constantemente nos de seus trabalhos. Na Mona Lisa observa-se a proporção Áurea em várias situações. Por exemplo, ao construir um retângulo em torno de seu rosto, veremos que este possui a proporção do retângulo Áureo. Podemos também subdividir este retângulo usando a linha dos olhos para traçar uma reta horizontal e ter de novo a proporção Áurea. Podemos continuar a explorar tal proporção em várias outras partes do corpo. Artistas têm usado a razão de ouro (alguns preferem chamá-la de medida de Ouro) em trabalhos de pintura e arte. Os trabalhos de Seurat e Mondrian mostram claramente estas relações matemáticas.

Leonardo da Vinci, em seus estudos de Anatomia, trabalhou com um modelo padrão (chamou-o de ‘O canon’) para a forma de um ser humano, utilizando Vitrúvio como modelo. Tais dimensões aparecem na famosa gravura dele.  A notação a:b=c:d  é nada menos que a tal proporção (veja desenho explicado de Da Vinci) .


Na Industria e Comércio

Empresas usam a seqüência de Fibonacci de uma forma intuitiva, até mesmo porque as dimensões associadas representam algo bonito e econômico, mas é provável que muitos usuários desta seqüência e das relações áureas nem saibam que fazem uso da mesma. Um cartão de crédito tem a forma das medidas áureas, sempre relacionadas com o número Phi.  Você já experimentou medir as dimensões aproximadas de um cartão de crédito?  (confira no desenho) 

No final: Quem era Fibonacci?

Leonardo Pisano (1170-1250) Era filho de Guilielmo de Bonacci. mais conhecido pelo apelido de: Fibonacci (filho de Bonacci). O próprio Fibonacci preferia às vezes usar o nome de  Bigollo que pode ser traduzido como:  bom-para-nada ou ‘viajante’   Ele, perto do ano 1200 escreveu em Pisa  vários textos que tiveram um papel importante reavivando habilidades matemáticas antigas onde ele fez contribuições significantes dele próprio. Fibonacci viveu numa época antes de invenção de impressa, assim os livros dele eram escritos a mão e o único modo para ter uma cópia de um dos livros dele era fazer outra cópia escrita a mão.  Deste livros nós temos ainda cópias de Abacos de Liber (1202), Prática da geometriae (1220), Flos (1225), e Quadratorum de Liber. Devido ao fato de que muitas vezes teriam sido produzidas relativamente poucas cópias daqueles livros feitos à mão, considero-nos  sermos afortunados por ter acesso á esses trabalhos. Porém, nós sabemos que ele escreveu vários outros textos que, infelizmente, estão perdidos. Seu livro de aritmética comercial era: Di guisa menor está perdido, e é o comentário dele no Livro X dos Elementos de Euclides que contiveram um belo tratamento numérico dos números irracionais de Euclides.

Um problema na terceira parte do livro Abacos de Liber conduziu à introdução dos números Fibonacci e a famosa seqüência:  - ‘Um certo homem pôs um par de coelhos em um lugar cercado em todos os lados. Quantos coelhos podem ser produzidos daquele par por um ano se for suposto que todos os meses cada par procria um par novo que já no  próximo segundo mês fica novamente produtivo?

A sucessão resultante é 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,... (Fibonacci omitiu o primeiro termo em Abacos de Liber). Esta seqüência na qual cada número é a soma dos dois números precedentes, provou ser extremamente frutífera e aparece em muitas áreas diferentes de matemática e a ciência. O ‘Fibonacci Quarterly’ é um jornal científico moderno dedicado a estudar a matemática relacionada com esta sucessão.

Hoje, Existem muitos livros sobre o uso da Seqüência Fibonacci em situações da nossa vida. Em português, há uma excelente publicação da Editora Universidade de Brasília (1985): "A divina proporção: Um Ensaio sobre a Beleza na Matemática", H.E.Huntley, Brasília-DF. Temos ainda, na Web, um Site que fornece o melhor tratamento geral sobre as Sequências de Fibonacci, confira aqui:  Fibonacci Numbers and The Golden Section (em inglês).