sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Absinto

Absinto (também conhecido por losna ou sintro) é um dos nomes vulgares da Artemisia absinthium É uma erva originária da Europa e da Ásia, de folhas recortadas de cor cinzenta, de sabor muito amargo e que se utiliza como planta medicinal e ainda  na fabricação e destilação da bebida conhecida como Absinto. ou, Absynto, ou ate Absinthe.

Na Grécia Antiga esta planta era dedicada à deusa Artemis (Diana, entre os romanos, deusa da fecundidade e da caça). Daí a origem de seu nome científico.

O absinto contêm pequenas quantidades de tujona que se pensou outrora ser relacionado com o THC (que é uma das substância químicas que compõem a maconha), mas sabe-se agora que é um antagonista dos receptores GABA-A (e que têm um papel muito importante na manifestação da ansiedade). O consumo excessivo pode causar espasmos e convulsões, mais na produção de absinto,  o processo de destilação deixa uma quantidade mínima da substância. O destilado feito dessa planta pode tambem incluir anis, funcho e por vezes outras ervas. Tem quem fabrica a bebida misturada com ate 15 ervas.  Segundo a lenda ele foi inventado como “remédio para todos os males” pelo Dr. Pierre Ordinaire, um medico francês que vivia em Couvet na Suíça por volta de 1792. Em 1805, o Absinto perdeu seu caráter medicinal e ganhou o status de "bebida nacional" franco-suíça . 

É chamado incorretamente de 'licor' embora esta bebida não contenha nenhum tipo de açúcar e não seja doce (ao servir , um pouco de açucar é acrescentado no copo seguindo os passos clássicos no ‘ritual’ do maneira de servi-lo). O destilado de absinto, ou simplesmente absinto, é especialmente popular na França sobretudo pela ligação aos artistas parisienses de finais do século XIX e princípios do século XX, até à sua proibição em 1915 Depois disso ganhou alguma popularidade com a sua legalização em vários países. Há citações em que, artistas como Van Gogh, Rimbaud, Baudelaire e

Toulouse-Lautrec, entre outros, tomavam com certa freqüência essa bebida, outros historiadores afirmam que o destilado de ervas cor verde-esmeralda, seria o responsável pelo comportamento bizarro de Van Gogh. Como ele tem geralmente uma cor verde-pálido, transparente ou no caso de ter envelhecido (o que não é prejudicial ao sabor) fica castanho claro, chamam-no por vezes "Fada Verde". Tem um aroma amargo similar ao anis, porém mais sutil devido às diversas outras ervas usadas, e apresenta uma porcentagem de álcool muito elevada (45%), embora tem uma variedade comercializada com teor de 89,9% .e o tal de “Absinthe Hapsburg” .

É consumido seguindo o ritual histórico: um pouco de água gelada era derramada sobre uma colher perfurada, onde se encontrava um torrão de açucar. A água derrete o açúcar e o levava para dentro do copo de Absinto, que contém uma dose de absinto, isto faz com que o absinto mude a sua cor para um líquido claro, quase opaco. Este era o passaporte para longas e coloridas viagens

 

Existem outros rituais mas nenhum envolve tocar fogo no açúcar, tal como aparece em vários filmes, o que daria um sabor de açúcar queimado a bebida  (perdendo assim teor alcoólico). Isso é realizado apenas para teatralizar mais a cena do filme.  Tambem existem relatos de alucinações devido ao consumo de absinto, principalmente contados pelos poetas, tal fato nunca foi confirmado e com certeza não passam de exagero, como acontece com outras bebidas tal qual o vinho.

 

No inicio de  Seculo XX o Absinto foi proibido em quase em todo o mundo. Recentemente seu consumo foi novamente liberado aqui no Brasil, mas é preciso cuidado ao se deparar com uma garrafa do produto. Além de ser uma das bebidas com maior teor alcoólico, sua produção em larga escala é ainda uma raridade,  tendo voltado praticamente à esfera artesanal.  Ai já viu né? ..  Muitas garrafas falsificadas sao vendidas como ‘verdadeiros abisinto”  A maior parte do Absinto encontrada por estas bandas vem de Portugal, mas se puder, dê preferência ao Absinto produzido na República Tcheca.  Se ainda ficou curioso e você quer sentir como é o clima da ‘Fada Verde’ sem se dar mal, beba o licor francês Pernoud, que possui praticamente o mesmo sabor. Todavia, um alerta: O chamado “óleo essencial” de Absinto (extraido diretamente da planta) é extremamente tóxico e letal, não devendo ser consumido em hipótese alguma.... nenhuma mesmo.


Conclusão:  Esta bebida foi ‘proibida’ pela confusao na hora de destilar a mesma, se nao tiver cuidado, e for preparada apenas pura, além de ficar com um sabor extremamente amargo ( o que justifica a adiçao de  açucar),  tem o seu teor alucinógeno  alto. Dai a necessidade prática de misturar  a outras ervas. Como atualmente ela é fabricada e preparada quase que artesanalmente, nao existe controle sobre quais ervas,  quantidade de alcool e ate de tujona.  O que tira o interesse comercial na bebida. Só o cinema que teima em mostrar, e de maneira iresponsável que ela é ‘sofisticada’...

Momentos

Rating:★★★★★
Category:Other
Hoje me peguei pensando em você.
Mas não foi aquele tipo de pensamento repentino, que se esvai com o vento,
se perde na fumaça e finalmente se confunde com outras imagens de perdidas lembranças.

Pensei em voce com muito carinho... Com muito amor...
daqueles momentos especiais que somente algumas pessoas - tipo a gente - conseguem apreciar e curtir bastante,
como se a vida fosse terminar a cada minuto, então deixamo-nos levar pela felicidade que embota todo o nosso ser,
quando nos tocamos, quando nos acariciamos, quando nos beijamos, quando fazemos amor...

Mas tambem não fazemos amor, como qualquer um, ou qualquer casal...
Nos elevamos ao ápíce dos desejos e ficamos em harmonia com nossos sentimentos,
com nossas alegrias, com nossos anseios e por isso estamos sempre felizes.

Pensei em você, não como um simples pensar, mas como um homem pensa simplesmente em um mulher...
Com vontade, com desejo, com satisfação.
Com vontade de estar junto para olhar-mos nos olhos...
Com desejo de beijar e realizar-mos nossos prazeres...

Com satisfação da compreensão mútua que somos especiais a cada instante.
E pensar em voce me traz muitas alegrias, muitos desejos, e todavia, muito prazer...
Pensar no seu toque gentil, na sua fala mansa, no seu caminhar suave,
no seu jeito de amar (e como!),
na sua maneira de se entregar...

Tudo isso faz da minha vida, uma razão de viver e estar sempre com voce...
nos raros momentos que estamos juntos...
.










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MIRO®2007

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Café Turco


Description:
Café Turco
Como este café não é coado, para prepará-lo é necessário um tipo de pó especial, mais fino.


Ingredients:
Para cada pessoa, calcule uma colher (chá) de café,
1 xícara (café) de água
1 colher (chá) de açúcar.


Directions:
Junte a água e o açúcar numa panelinha e leve ao fogo.
Quando começar a ferver, diminua o fogo e acrescente o pó de café, mexendo bem.
Quando começar a levantar a fervura novamente, retire do fogo e respingue com água fria para conseguir assentar melhor.
Para servir, o truque: primeiro coloque o café até a metade de cada xícara e depois complete.
Delicioso!!!!

Perdido

Rating:★★★★★
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Do amor perdido


Foi embora a criança de Vênus mais querida
rumo da sua costumeira branda conquista
e demorando em voltar na sua morada
a formosa mãe deu como perdido.

Sai, corre, pergunta por Cupido
impaciente, solicita apavorada
pálida a cor, cabelos desgrenhados
ate em Delhos procuraram Pafos e Gnido

procura-o entre as ninfas que ele adora
as mais belas; a floresta, o rio, o cerrado
procura-o entre as ninfas do mar

rumou padre Jonas ate a ribeira
e achou-o pendurado do alvíssimo
pescoço da formosa Núbia

VOCE

Rating:★★★★★
Category:Other
VOCE


És a companhia com quem falo
subitamente a sós
formado de palavras
que saem do silêncio
e do tanque de sono em que me afogo
livre...ate o despertar

Tua mão metálica
endurece a presa de minha pena
e conduz a escrita
que faz o traço do litoral no papel

Tua voz, cheia de eco
é o rebote da minha voz no muro,
e na pele do espelho
estou me olhando sendo olhado por mil Tântalos,
para mim longos segundos

porem o menor barulho afugenta-te
assisto você sair
pelo porta do livro
pelo mapa no teto,
pelo tabuleiro no chão,
ou a pagina do espelho,

E me deixas
sem nenhum pulso, sem voz e sem rosto,
sem máscara, qual homem nu
no meio de uma rua de olhares.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

A Palestra

Rating:★★★★★
Category:Other
A Semana passada fui numa palestra que foi um porre! Um porre não, porque se tivesse sido um porre, teria sido ate bom. A palestra foi chata mesmo!
Tem uns amigos e amigas que ficaram meio fissurados com esse lance de vida alternativa, florais, vida saudável, ioga, etc, etc. Pois bem, eles me levaram carregado pra lá!!!
O tal sujeito é bastante famoso e já escreveu diversos livros de auto ajuda, a maioria deles ensinando como se obter sucesso em diversas áreas da vida, mas achei que para alguém que supostamente está acostumado a falar em público o cara é muito repetitivo, confuso e deu duas grandes bolas foras quando disse pérolas tais como "que sejem" e "escritor bélgico".
E para ajudar, o tema da palestra foi sobre o livro O Segredo; e a palestra era igualzinha ao filme: fala muito de tudo, e não explica nada!!...Que me perdoem os entusiastas desse livro, mas até agora o tal segredo, continua sendo um grande segredo pra mim! Mas passaram também alguns vídeos bem inspiradores, da linha de como o Mestre Yoda foi ensinando o Lucas Skywaker a levitar pedras, etc...(!!?).
A tal palestra durou quase três horas, mas o ponto alto dela com certeza foram os 3 coffees breaks. Tinha: cafés, paçoquinha, água, bolinhos, paçoquinhas, balas, biscoitinhos e mais paçoquinhas á vontade... Sim, paçoquinha é o que não faltou lá e apesar de adorar paçoca no final já nem aguentava mais ve-las na frente.
A noite só não foi pior porque num desses intervalos, o tal palestrante estava sentado numa mesinha de canto autografando os livros e eu sem perceber me dirigi até a mesa pra pegar um folheto. Quando ele me viu, já foi logo estendendo a mão para me cumprimentar e eu, educado que sou, segurei a mão dele. Só que nessa hora minha mão estava toda grudenta de paçoquinha, hahahaha. Pelo menos senti-me vingado. Agora já posso até dormir sossegado....
Nota : Não, não paguei nada pela palestra. Mas mesmo sendo de graça, ainda foi caro!
Nota2: No final, ele ainda usou essa imagem dizendo que se os ensinamentos dele não servissem pra nada, que era para as pessoas recorrerem para o Pai Ambrósio (bem irônico e metido a sabichão ele). Ainda bem que anotei o telefone desse tal Pai Ambrósio...
(Vejam vocês mesmo a imagem lá encima, no início)

Ainda sobre a palestra: Ia até deixar pra lá, mas foram tantas as bobagens que eu ouvi que seria um sacrilégio da minha parte não dividi-las com vocês:
Ele também projetou vários vídeos no telão de coisas materiais que as pessoas desejam, mas que na verdade não são tão importantes assim. Ou em outras palavras, algumas coisas podem muitas vezes ser substituídas por outras. Até aí tudo bem, mas o fim da picada foi quando ele mostrou uma praia paradisíaca em algum lugar do mundo (não me lembro onde), com um casal sentado numas cadeiras dentro da água e fez o seguinte comentário:
- Olha só esses dois! Gastaram uma fortuna só para irem até aí e ficarem sentados num mar de água transparente. Por que não foram aqui pro litoral da Região dos Lagos, do Cabo Frio por exemplo!? É a mesma coisa!!!!

Achei que vindo de alguém como ele um comentário desses foi no mínimo medíocre. Eu até entendo ouvir isso de uma pessoa humilde, como minha mãe, por exemplo, que diz - Mas meu filhão, qui-que cê vai fazer no Japão! Aquela terra fica do outro lado do mundo! E lá é tudo muito pequeno! Vai pra Itu Oras! em Itu tudo é grannnde! Tem sorvetão, telefonão... Mas um sujeito desses deveria saber que as pessoas se preparam meses, e às vezes até anos para conhecerem os lugares mais inóspitos do mundo em nome de algo muito maior do que simplesmente por causa de um mar com águas transparentes....né?
Mas logo em seguida ele mesmo desembestou para contar uma história: Disse que no ano passado ele e a namorada foram passar um mês na Espanha. Ele foi fazer um curso qualquer e ela aperfeiçoar o espanhol. Juro que nessa hora tive vontade de levantar a mão e dizer: Ué, mas se o objetivo dela era aperfeiçoar o espanhol, por que ela não foi para o Paraguai? É aqui pertinho, dava pra ir de ônibus e de quebra ainda trazia uns tênis Nikeshi, umas camisetas da Calvin 'Clain' e um bronzeador Rayito de Sol de muamba.... Viu? como as imagens e 'exemplos' dele não batiam???

No final , deram para gente uns cupons para preencher, porque iriam sortear umas baboseiras como livros e CD’s do cara. Claro que eu não queria ganhar nenhuma daquelas porcarias, mas mesmo assim preenchi. Afinal não quero ficar conhecido como aquele antipático esnobe comedor de pão de mel pelos meus colegas. E no dia seguinte meus amigos todos já estavam recebendo ligações e Spam e ate e-mails com convites para assistirem a próxima palestra, menos eu é claro. Porque esperto que sou, coloquei meu telefone errado e não coloquei meu e-mail. Alias nesse campo escrevi:
- E-mail? Nem sei o que é isso , Eu ainda não fui "incluído digitalmente"
Acabei com eles!..não acham?

Namastê (em português)

A palavra Namaste (pronuncia-se Namastê) é composta de duas palavras sânscritas: Nama (reverência, saudação) e Te, que significa você. Em síntese é saúdo a você, de coração, ao que deve ser retribuído com o mesmo cumprimento. Pelos meios esotéricos acabou ganhando o significado um pouco mais floreado de "O Deus que habita em mim saúda o Deus que há em você".

O gesto do Namaste, conhecido pelos budistas como Anjali mudra, consiste no simples ato de juntar as palmas das mãos ante o coração (ou mais precisamente o chakra do coração), e inclinar levemente a cabeça. Falando de forma metaforica, os cinco dedos da mão esquerda representam os cinco sentidos de karma, enquanto os da direita representam os cinco órgãos do conhecimento. Significa então que mente e coração devem estar em harmonia, para que nosso pensar e agir estejam de acordo com o Dharma. Também é um reconhecimento da dualidade que existe no mundo e sugere um esforço de nossa parte para trazer essas duas forças unidas em equilíbrio.

Contando os dedos, temos um total de dez é alcançado. O número dez é símbolo da perfeição, da unidade, em todas as tradições antigas: Senão vejamos: . As dez Sephiroth na Árvore da Vida, os dez Mandamentos, e, no sistema de Pitágoras é o símbolo da criação e ainda, o número do equilíbrio perfeito para os antigos Chineses.

A mitologia por trás deste gesto é no mínimo curiosa: conta que o Deus Krishna escondeu as roupas de algumas moças que se banhavam no rio Yamuna. Ao perceber, elas suplicaram de todas as formas a ele para devolvê-las, mas Krishna permaneceu irredutível (sacana, não?). Somente quando elas fizeram o gesto do Namastê (na realidade saudarom-no reconhecendo nele uma grande Autoridade), só então é que ele ficou satisfeito e devolveu as roupas.

No Sudeste da Ásia

Para os povos desta região, no dia-a-dia não e considerado uma saudação religiosa, pelo menos não conscientemente. Porem todos acreditam que ele tem uma base espiritual, e reconhecendo assim a espiritualidade da outra pessoa.  Quando o ‘namasté’comprimento é feito com as mãos juntas na altura  do peito e considerado polido. Porem se estiver na presença de uma Autoridade maior, o comprimento leva as mãos juntas ate a altura da cabeça, e se, for reverenciar um homem santo ou uma alta dignidade religiosa as mãos se elevam ate acima da altura da cabeça.

O namasté na forma escrita pode ser utilizado também em missivas amigáveis.

 

 

O que significa para a Cultura Ocidental   

Namasté é uma das poucas palavras em Sânscrito reconhecidas pelos ocidentais,. Para eles a palavra identifica os povos do Sudeste asiático de maneira geral. E a palavra é associada com certos aspectos da cultura asiática tal como o Ioga, a linha ayurvédica, o vegetarianismo e especialmente o Hinduísmo.

A grande maioria do ocidentais que aprendem ioga, acreditam que ela faz parte da pratica do ioga, ou da pratica tantrica.E daí o motivo para um serie enorme e complicada de significados poéticos. Alguns exemplos:

·        “Em honra ao espírito em você, que também esta em mim “  (atribuído ao famoso Autor Deepak Chopra)

·        “Em honra ao lugar em você onde jaz o Universo, em honra ao local em você onde reside o Amor, a Verdade, a Luz e a Paz.  Quando você esta com ele em  você, eu estou no mesmo lugar em mim. E nos somos UM”

·         “Eu saúdo ao Deus em você”

·        “ Eu reconheço que nós todos somos iguais”

·        “ O Universo inteiro reside dentro você”

·        “ a luz divina em mim saúda a luz divina em você”

·        “Seu espírito e o meu espírito..são UM”  (--atribuído a Lilias Folan's  e seus ensinamentos das suas viagens pela Índia--)

 

Como podem ver... muitas visões poéticas, e sobretudo sinal de respeito pelo Mestre, ou o Conselheiro Espiritual.

Namasté

Namasté or Namaskar in Nepali and Hindi (from internal sandhi between nama and te) is an Indian greeting or parting phrase as well as a gesture.

Taken literally, it means "I bow to you". The word is derived from Sanskrit (namas): to bow, obeisance, reverential salutation, and (te): "to you" [1].

 

When spoken to another person, it is commonly accompanied by a slight bow made with hands pressed together, palms touching and fingers pointed upwards, in front of the chest. The gesture can also be performed wordlessly and carry the same meaning.

 

For South Asians

In everyday life, "namaste" is not consciously considered a religious gesture. However, many believe it has a spiritual basis, in recognizing a common divinity within the other person.

When greeting a peer, a "namaste" with hands in front of chest and a slight bow is considered polite. The gesture is also intensified when a lower-status person performs it for a higher-status person. To indicate deep respect, one may place the hands in front of the forehead, and reverence for a god or the holiest of persons may be indicated by placing the hands completely above the head

 

Namaste is also used as a friendly greeting in written communication

In some parts of India (for example, Punjabi-speaking areas), Namaste is used only to greet Hindus. The proper greeting for Muslims is: Assalamu Alaikum, and greeting for  Sikhs is Sat Sri Akaal.

 

 

For Hinduism

The gesture used when bowing in Namaste or Gassho is the bringing of both hands together, palms touching, in front of the person -- usually at the chest, or a higher level such as below the chin, below the nose, or above the head.

This gesture is a mudra; a well-recognized symbolic hand position in eastern religions. One hand represents the higher, spiritual nature, while the other represents the worldly self. By combining the two, the person making the gesture is attempting to rise above their differences with others, and connect themself to the person they bow to. The bow is a symbolic bow of love and respect.

Particularly in Hinduism, when one worships or bows in reverence, the symbolism of the two palms touching is of great significance. It is the joining together of two extremities -- the feet of the Divine, with the head of the devotee. The right palm denotes the feet of the Divine and the left palm denotes the head of the devotee. The Divine feet constitute the ultimate solace for all sorrows -- this is a time-honoured thought that runs through the entire religious ethos.

Gasso is the term used in Japanese contexts for the same hand-gesture, and is used in a Buddhist context. Japanese culture bows from the waist in a secular context, but in a Buddhist context uses gassho. In Chinese speaking places, the term 合十 (Mandarin: héshí; Cantonese: hahp- sahp-) is used. In Thailand, the gesture is known as ไหว้ wai (pronounced "why" with a falling tone)

 

What  minds in Western Culture

Namaste is one of the few Sanskrit words commonly recognized by English speakers. In the West, it is often used to indicate South Asian culture in a general way. "Namaste" is particularly associated with aspects of South Asian culture such as yoga, ayurvedic healing, vegetarianism or Hinduism

 

Westerners who learn about "namaste" from yoga often believe that the word is part of yogic and tantric practice, and that’s why they has a multitude of very complicated and true poetic meanings. Some examples:

 

          "I honor the Spirit in you which is also in me". -- attributed to author Deepak Chopra

          "I honor the place in you in which the entire Universe dwells, I honor the place in you which is of Love, of Truth, of Light and of Peace, When you are in that place in you, and I am in that place in me, we are One."

          "I salute the God within you."

          “I recognize that we are all equal.”

          “The entire universe resides within you.”

          “The divine light in me salutes the divine light in you.”

          "Your spirit and my spirit are ONE." -- attributed to Lilias Folan's shared teachings from her journeys to India

          "That which is of God in me greets that which is of God in you" --

          "I honor the Holy One that lives in you."

          "I bow to the divine in you"

          "The Light of God in Me recognizes and honours The Light of God in You and in that recognition is our Oneness.

 

As you can appreciated, all are in a way to show respect to his Master..or Spiritual Counselor.

domingo, 26 de agosto de 2007

BEST HOT CHOCOLATE


Description:
BRUNCH's
When the weekend rolls around, don't spend hours waiting for a table at your favorite diner or cafe --plan a brunch of your own instead! Whether pancakes swimming in syrup make you swoon or you have a hankering for omelets, our collection of scrumptious menus will satisfy even the pickiest palate. Not to mention that you'll be whipping up restaurant quality brunch in your very own home. The only hard part will be finding someone to do the dishes.

Ingredients:
1 pint milk
2 tablespoons the best hot chocolate powder
A handful of marshmallows

Directions:
Firstly, put a pan of milk on to the heat. Bring to a simmer, not a boil, and while it's heating, put a tablespoon of chocolate powder into each mug. Add a little warmish milk from the pan to each mug, you just need enough to dissolve the chocolate powder.
At this point, plonk a few marshmallows into each mug. When the milk is at a simmer, carefully pour it into a plastic jug or flask. I normally do this over a sink as I always end up spilling a bit (the trick is to have a big enough jug or flask so the milk only half fills it. You need the extra space for shaking and frothing.
Screw the lid on tightly, place a cloth over the lid for safety, and shake hard for a minute. Remove the lid, minding the steam, and pour into your mugs. A little stir and you can slurp your way to heaven!

SER ‘NORMAL’

Porque os ‘Padrões’?

 

Temos constantemente em nossas vidas uma exigência certa: se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente o melhor para nós, e menos ainda, ele não é fácil de alcançar.

 

Quanto mais a vida se torna difícil, complicada e ate truculenta, mais necessidade temos de buscar paz de espírito, o que explica o interesse crescente por crenças como o budismo e práticas como a Ioga, que, cada uma a seu modo, procuram trazer a pessoa de volta para seu “eixo” interno, para um estado de relaxamento e de encontro com a felicidade através das coisas mais simples.

Uma vez  ouvi uma palavra inventada por um professor de Ioga (ou Yoga), e que me  pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de ‘normose’, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. O sujeito"normal" é magro, alegre, belo, sociável e bem-sucedido. Quem não se '"normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera muitas coisas indesejáveis e completamente inesperadas, tais como bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações que são exatamente reflexos do “de não enquadramento”. A pergunta a ser feita é: Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? O que eles querem de nós?

A resposta é ate assombrosa: Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata, que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Uma invasão externa de nossas vidas intimas, mais uma vez eu digo: ate uma das doenças espalhadas pela Midia   Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for "todos".   Melhor se preocupar em ser você mesmo.  A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a baixa auto-estima e  a ânsia de querer algo que nos, particularmente, nem precisamos!. Você precisa de quantos pares de sapato?  Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?   Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se liberar dessas  exigências fictícias. Um pouco da boa e velha auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente (gostou do termo?) isso mesmo que nem gado... e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.  Um estilo e forma de viver imposta pelo publicitário tal ou a campanha do Produto X, para que?..Apenas para alavancar suas vendas!..E eu?..Onde entrou eu?. Onde ficamos os meros mortais, que apenas queremos viver um vida mais sossegada e em paz com nós mesmos? E tem mais, Eu não sou filiado, seguidor, fiel ou discípulo de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a de viver de forma mais íntegra, simples e sincera. Daí a minha menção ao budismo zen ou ate o Ioga: E, aqui  divulgo o alerta: Esta tal de normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

 

 

 

Imagem:  Galatea of The Spheres, (1952)
Artista: Salvador Dali

 

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Sou contra a CPMF

http://cpmf.fiesp.com.br/
Recebi e estou repassando com a esperança de conseguirmos mobilizar
o maior número de pessoas por esta causa.

Trata-se do abaixo assinado, organizado pela FIESP para derrubar a CPMF,
que de 'provisória' estão tentando passar para 'Permanente'

É muito rápido para votar. Só precisa do nome completo, RG e E-mail...

O formulário está dentro do site da FIESP o que nos tranqüiliza quanto
a segurança e seriedade da campanha.
Não se trata de Spam, e sim de uma mobilização social do nosso
interesse!

Acesse e participe!!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Anaïs Nin

Escritora brilhante, feminista (virou um ícone), e ainda: pornógrafa, bissexual. Ela era Fantástica por natureza!

 

Amando simplesmente o amor, sem nenhuma distinção, a escritora francesa Anaïs Nin alternou homens e mulheres, heteros e gays, como objetos de sua paixão.

 

Protagonizou triângulo amoroso por longo período com o escritor Henry Miller e sua mulher June, romance que serviu como base de roteiro para o filme “Henry e June”, de Philip Kaufman, em 1990, com Maria de Medeiros fazendo o papel de Anaïs, Fred Ward como Miller e Uma Thurman como June Mansfield.

 

Em 1995 fou a vez de “Delta de Vênus”, com Zalman King na Direção; e os atores Costas Mandylor, Audie England, Rory Campbell. Ambientado na Europa às vésperas da 2ª Guerra Mundial.  Elena (Audie England), uma jovem escritora americana, declara seu amor por Lawrence (Costas Mandylor), um elegante novelista francês. O ardente relacionamento entre eles conduz Elena a uma extraordinária trajetória de despertar sexual. O diretor Zalman King  transforma o erótico texto de Anais Nin em um sensual retrato de uma mulher que desconhece obstáculos, explorando continuamente as suas mais profundas e intensas sensações ....

Ela ainda inspirou os filmes: 9 1/2 Semanas de Amor e Orquídea Selvagem

 

Nasceu em Neuilly-sur-Seine, nos subúrbios de Paris, em 21/2/1903, era mais velha de 3 irmãos e a única filha menina do catalão Joaquin Nin, compositor e pianista, e da cantora lírica Rosa Culmell, dinamarquesa .

Justamente na adolescência e na fase “de latência” (como dizem os psicanalistas), quando a sexualidade sai um pouco de cena para dar lugar à intelectualidade, Anaïs descobriu a relevância da figura paterna em sua vida afetivo-sexual, dando lugar a um complicado labirinto de emoções.  Aí foi plantada a semente das futuras versões não censuradas dos seus “diários”, escritos desde os 12 anos, quando o pai abandonou a família e que foram publicados após a morte de Anaïs, em 1977. A bordo do navio que levava mãe e filhos aos Estados Unidos, começou esta produção literária, hoje publicada em seis volumes condensando cerca de 15.000 páginas manuscritas e, depois, datilografadas ao longo de 50 anos de sua vida  Os seus contos eróticos “quentes”, publicados em 1936, foram também baseado nesses diários (não tão) secretos.

 

Adolescente, Anaïs Nin deixou a escola e começou a trabalhar como modelo e manequim em Nova York. Começou a freqüentar o meio literário e conviveu com todo o círculo formado por D.H. Lawrence e seus amigos. Interessada em psicoterapia, estudou com Otto Rank, um fervoroso discípulo de Karl  Jung.

Criatividade prolífica - Durante o tempo em que viveu com o marido em Paris, (1923/1939) e, em especial, depois de ter conhecido o também polêmico Henry Miller, já conhecido como “profeta da sensualidade", "pornógrafo" e o "maldito”, Anaïs viveu um momento de enorme criatividade. Seu primeiro livro, datado desta época, foi sobre o incrível D.H. Lawrence: an Unprofessional Study (1932).

Outras eletrizantes partes dos seus  diários falam de seu despertar sexual, primeiro com June e depois com Miller e da elaboração de ”Incesto”, de 1936 e de um livrinho poético ‘The Winter of Artifice’, de 1939. Estas duas obras são consideradas o que há de melhor entre sua ficção  Em “Casa do Incesto” (ou simplesmente ‘Incesto’) conta uma história da violência sexual e do abandono, protagonizados pelo seu adorado pai. Ela registrou nos diários não só a luta para tê-lo de volta mas, também, idealizou ali a “boa menina” que ele poderia ter amado. Embora tenha tido contato com este pai em várias ocasiões, desde que saiu da França, a reconciliação só aconteceu em 1932. Aí começou uma fase enlouquecida só superada com muita, muita, muita terapia psicanalítica. A relacão incestuosa terminou, mas Joaquin Nin continuou atormentado, morrendo em Cuba (1949), após ter sido rejeitado por Anaïs.

As repercussões da vida pessoal causaram uma rejeição tremenda no círculo artístico de Nova York que Anaïs tentava frequentar após sair da Europa, durante a Guerra. Para conseguir publicar o que escrevia, fundou uma gráfica em Greenwich Village, perto do apartamento que dividia com o marido.  Com a supervisão de Gore Vidal, também foram republicados os diários de Paris e a coleção de ficção ‘Under a Glass Bell’ (1944). Os contos eróticos desta época nasceram da generosidade de Anaïs, que cobrava um dólar por folha para doar aos artistas pobres da cidade. Um grupo de amigos gays e bissexuais estava sempre à volta, alguns dos quais foram até seus amantes.

 

A casa de Louveciennes 2 bis, Rue de Montbuisson, Louveciennes, departamento de Yvelines, é o endereço da casa alugada em que Anaïs Nin viveu entre 1931 e 1935 e que lhe marcou muito a vida. Salão literário e artístico, “laboratório da alma”, por ali estiveram Antonin Artaud, Lawrence Durrell, Brassaï e todos os melhores intelectuais de passagem por Paris. Depois que ela foi embora, abandonada, a casa se degradou lentamente.  Foram feitas várias tentativas para adquiri-la de seus proprietários, devido à importância cultural e histórica que a casa agrega. Uma Associacão para salvar a casa de Anaïs Nin de Louveciennes foi fundada em 1995 e existe na internet um site “militante” para angariar donativos.  Até agora a restauração não pode ser completada e o imóvel continua interditado ao público. Coisa dos herdeiros ‘preconceituosos’\

 

 

Ícone feminista - Os seis volumes dos diários publicados ainda em vida, mesmo autocensurados, a tornaram uma figura cult do movimento feminista que nascia nos Estados Unidos. Anaïs fez palestras para milhares de estudantes em Universidades, embora recebesse críticas pela falta de interesse e não desejar se engajar em assuntos políticos e econômicos.  Grupos de lésbicas, em contrapartida, entenderam seu compromisso com a abertura de mente e liberdade de expressão para as mulheres. Anaïs dissimulou seu lesbianismo em ‘Seduction of the Minotaur’, mas trechos dos diários provam o contrário. Durante os últimos 30 anos de vida, Anaïs se dividiu entre dois maridos: Hugh Guiler em Nova York e Rupert Pole em Los Angeles.

 

A ‘Inspiracão’ de Henry Miller - Em 1973 recebeu o título de doutora honoris causa do Philadelphia College of Art. Foi eleita para Instituto Nacional de Artes e Letras (NIAL) em 1974. Por ter conhecido de perto as mudanças constantes dos diários, inclusive as partes distorcidas pela censura, e em seguida liberadas, Henry Miller previu que Anaïs Nin, com sua literatura, “teria lugar de destaque entres as “Revelações de Santo Agostinho” e a obra de Petrônio, Peter Abelard, Rousseau e Proust”

Anaïs morreu em 14 janeiro de 1977, em Los Angeles. Após a cremação, suas cinzas foram espargidas na Baía de Santa Mônica

 

Entre suas principais Obras, temos:         

Em busca de um homem sensível

Henry, June e Eu (virou filme)

Pequenos pássaros

A casa do incesto

Uma espiã na casa do amor

Fome de amor

Diários Íntimos

Delta de Vênus (virou filme)

 

Só para terminar: O Perfume ‘Anais Anais” da griffe Cacharel..é famoso..quem não conhece? e foi batizado assim em homenagem a este adorável ícone..... e que foi feito para quem quer uma fragância para todas as horas, sua fragância deixa saudades por onde passa. Notável...!..nao?  bem ao estilo de nossa heroína de hoje....

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

HORUS e o famoso Amuleto


MITOLOGIA EGÍPCIA

 

HÓRUS

 

Hórus, mítico soberano do Egito, desdobra as suas divinas asas de falcão sob a cabeça dos faraós, não somente meros protegidos, mas, na realidade, a própria encanação do deus do céu. Era ele o deus protetor da monarquia faraônica, do Egito unido sob um só faraó, regente do Alto e do Baixo Egito

Efetivamente,  o faraó proclamava que neste deus refulgia o seu “ka” (poder vital), na ânsia de legitimar a sua soberania, não sendo pois de estranhar que, cerca de 3000 a. C., o primeiro dos cinco nomes reais fosse exatamente “o nome de Hórus”.

No antigo Egito, diversas eram as deidades que se manifestam sob a forma de um falcão. Hórus, detentor de uma personalidade complexa e intrincada, surge como a mais célebre de todas as divindades. Mas quem era este deus, em cujas asas se reinventava o poder criador dos faraós? Antes de mais nada, Hórus representa um deus celeste, regente dos céus e dos astros neles semeados, cuja identidade é produto de uma longa evolução, no decorrer da qual Hórus assimila as personalidades de múltiplas divindades.

 

Segundo a lenda de Osíris, na sua vingança, Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus

que foi substituído por este amuleto, o qual não lhe dava ainda visão total então colocou também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação,  

 

Continuando com a Lenda de Osíris, ela  revela-nos que, após a celestial concepção de Hórus, fruto abençoado da magia que facultou a Ísis o atributo de unir-se a seu marido defunto em núpcias divinas, a deusa, receando represálias por parte de Seth, evoca a proteção de Ré-Atum, na esperança de salvaguardar a vida do bebê que florescia dentro de si.

 

Escutando às preces de Ísis, o deus solar velou por ela até ao tão esperado nascimento. Quando isto aconteceu, o próprio menina falou e a voz de Hórus elevou-se então os céus: “ Eu sou Hórus, o grande falcão. O meu lugar está longe do Seth, inimigo de meu pai Osíris. Atingi os caminhos da eternidade e da luz. Levanto vôo graças ao meu impulso. Ninguém pode realizar aquilo que eu realizei. Em breve partirei em luta contra o inimigo de meu pai Osíris, pisoteá-lo-ei sob as minhas sandálias com o nome de Furioso... Porque eu sou Hórus, cujo lugar está longe dos deuses e dos homens. Sou Hórus, o filho de Ísis.”   Após isto e temendo que Seth intenta-se algo contra a vida de seu filho recém- nascido, Ísis refugiou-se então na ilha flutuante de Khemis, nos pântanos perto de Buto, circunstância que concedeu a Hórus o epíteto de Hor- heri- uadj, ou seja, “Hórus que está sobre a sua planta de papiro”. Embora a natureza inóspita desta região lhe oferecesse a tão desejada segurança, visto que Seth jamais se aventuraria por uma região tão desértica, a mesma comprometia também a sua subsistência, dada a flagrante escassez de alimentos característica daquele local. Para assegurar a sua sobrevivência e a de seu filho, Ísis vê-se obrigada a mendigar, pelo que, todas as madrugadas, ocultava Hórus entre os papiros e andava errante pelos campos, disfarçada de mendiga, na ânsia de obter o tão necessário alimento. Uma noite, ao regressar para junto de Hórus, depara-se com um quadro desesperador: o seu filho jazia, desacordado, no local onde ela o abandonara. Desesperada, Ísis procura restituir-lhe o sopro da vida, porém a criança encontrava-se demasiadamente débil para alimentar-se com o leite materno. Sem hesitar, a deusa suplica o auxílio dos aldeões, que todavia se relevam impotentes para a socorrer.

 

Quando o sofrimento já quase a fazia transpor o limiar da loucura, Ísis vislumbrou uma mulher do local, popular pelos seus dons de magia, que prontamente examinou o seu filho, proclamando que Seth era alheio ao mal que o atormentava. Na realidade, Hórus (ou Harpócrates, Horpakhered- “Hórus menino/ criança”) havia sido simplesmente vítima da picada de um escorpião daquela região. Angustiada, Ísis verificou então a veracidade das suas palavras, decidindo-se, de imediato, e evocar as deusas Néftis e Selkis (a deusa- escorpião), que prontamente acudiram ao local da tragédia, aconselhando-a a rogar a Ré que suspendesse o seu percurso usual até que Hórus convalescesse integralmente. Compadecido com as suplicas de uma mãe, o deus solar ordenou assim a Toth que salvasse a criança. Quando finalmente se viu diante de Hórus e Ísis, Toth declarou então: “ Nada temas, Ísis! Venho até ti, armado do sopro vital que curará a criança. Coragem, Hórus! Aquele que habita o disco solar protege-te e essa proteção de que gozas é eterna. “Veneno, ordeno-te que saias”! Ré, o deus supremo, far-te-á desaparecer. A sua barca deteve-se e só prosseguirá o seu curso quando o doente estiver curado. Os poços secarão, as colheitas morrerão, os homens ficarão privados de pão enquanto Hórus não tiver recuperado as suas forças para ventura da sua mãe Ísis. Coragem, Hórus. O veneno está morto, ei- lo vencido.”

 

Após haver banido, com a sua magia divina, o letal veneno que estava prestes a oferecer Hórus à morte, o excelso feiticeiro solicitou então aos habitantes de Khemis que velassem pela criança, sempre que a sua mãe tivesse necessidade de se ausentar. Mais esse foi só um dos muitos outros sortilégios se abateram sobre Hórus no decorrer da sua infância (males intestinais, febres inexplicáveis, mutilações), apenas para serem vencidos logo de seguida pelo poder da magia detida pelas  sublimes deidades do panteão egípcio. Já chegando á maturidade, Hórus, protegido até então por sua mãe, Ísis, tomou a resolução de vingar o assassinato de seu pai, reivindicando o seu legítimo direito ao trono do Egipto, usurpado por Seth. Ao convocar o tribunal dos deuses, presidido por Rá, Hórus afirmou o seu desejo de que seu tio abandonasse, a regência do país, encontrando, nos seus argumentos, o apoio de Toth, deus da sabedoria, e de Shu, deus do ar. Todavia, Ra contestou-os, veementemente, alegando que a força devastadora de Seth, talvez lhe concedesse melhores aptidões para reinar, uma vez que somente ele fora capaz de dominar o caos, sob a forma da serpente Apóphis, que invadia, durante a noite, a barca do deus- sol, com o fim de extinguir, para toda a eternidade, a luz do dia.

Após um infrutífero rol de lutas quase beirando a barbárie, Seth sugeriu que ele próprio e o seu adversário tomassem a forma de hipopótamos, com o fim de verificar qual dos dois resistiria mais tempo, mantendo-se submergidos dentro de água.

 

Enquanto isso, Ísis foi incapaz de ficar quieta sé olhando e criou um arpão, que lançou dentro dá água, no local  onde ambos haviam desaparecido. Porém, ao golpear Seth, este apelou aos laços de parentesco que os uniam, obrigando assim a Ísis sará-lo, no mesmo ato. Isto enfureceu Hórus, que emergiu das águas, a fim de decapitar a sua mãe e, ato contíguo, levá-la consigo para as montanhas do deserto. Ao tomar conhecimento de tão hediondo ato, Rá, irado, vociferou que Hórus deveria ser encontrado e punido severamente. Imediatamente, Seth prontificou-se para capturá-lo. As buscas foram rapidamente coroadas de êxito, uma vez que Hórus, ficou deitado, adormecido, junto a um oásis.

Dominado pelo seu temperamento cruel, Seth arrancou ambos os olhos de Hórus, para enterrá-los longe, sem saber que deles, floresceria uma bela flor: o lótus. Após tão ignóbil crime, Seth reuniu-se a Rá, declarando não ter sido bem sucedido na sua procura, pelo que Hórus foi então considerado morto. Porém, a deusa Hátor encontrou o jovem deus, sarando-lhe, miraculosamente, os olhos, ao friccioná-los com o leite de uma gazela. Outra versão, descreve um outro quadro: em que Seth furta apenas o olho esquerdo de Hórus, representante da lua. Contudo, nessa narrativa o deus-falcão, possuidor, em seus olhos, do Sol e da lua, é igualmente curado.

 

Em ambas as histórias, o Olho de Hórus, sempre esta representado no singular, tornando-se mais poderoso, quase que na perfeição, devido ao processo curativo, ao qual foi sujeito. Por esta razão, o Olho de Hórus ou Olho de Wadjet surge na mitologia egípcia como um símbolo da vitória do bem contra o mal, que tomou a forma de um amuleto protetor. A crença egípcia relata igualmente que, em memória desta disputa feroz, a lua surge, constantemente, fragmentada, tal como se encontrava, antes que Hórus fosse sarado.

 

 

O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam o poder real,  tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento. Este símbolo aparece também no reverso do Grande selo dos Estados Unidos da América, e pode ser considerado também um símbolo frequentemente relacionado a Maçonaria.

 

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

O MEU AMOR

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Como farei para que entendas
Que falo para você, doce amor meu!,
Quando chegarem os presentes
Que desde a minha solidão te envio?

Aqui teu barco esta na areia;
Olho a deserta extensão marinha;
Te chamo sem parar a grito aberto,
E não podes nem acalmar minha dor.

Aqui estou na barca triste a só,
Aguardo pela amada noite e dia;
Chega ate meus pés e espuma do mar,
que foge mais uma vez, qual a minha esperança

Espuma branca transparente e leve,
Ilusão, esperança, loucura,
Congelam os meus pé no frio
O desencanto gela a minha mente!

Tampouco é no mar que ela mora;
Nem em terra nem no mar meu amor existe.
Ai!, diz em qual terra estas escondida,
E se estas dentro do mar agora.

Porque é muita dor que por sempre ignores
que anseio te ver, que te chamo,
Somente para dizer que te amo,
Que serás sempre o amor dos meus amores.

......o meu Amor







MIRO®2007

domingo, 19 de agosto de 2007

O BEIJO

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Como estavas sozinha por dentro!

Quando cheguei nos teus lábios
Um túnel vermelho de sangue
Triste e escuro, afundava-se
Ate o final da Alma.

Quando meu beijo penetrou-te,
Tua luz e calor tremiam
Tremores e sobressaltos!
Era tua carne surpreendida

Desde então os caminhos
Que conduzem ate tua Alma
Não querem mais ficar desertos

Quanta flores, peixes, pássaros, flexas...
Quantas caricias e beijos!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Tempo, tempo o que temos feito dele...

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O PARADOXO DE NOSSO TEMPO

O paradoxo do nosso momento na História é termos prédios mais altos, rodovias mais largas, porem paciência curta; pontos de vista mais estreitos, nós gastamos mais, mas possuímos menos; compramos mais, mas aproveitamos menos.

Nós temos casas maiores e famílias menores, mais conveniências e menos tempo; nós temos mais diplomas, mas menos razão; mais especializados e
isso nao evita mais problemas, mais medicina, e bem menos bem-estar.

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito
cansados, assistimos TV demais, lemos muito pouco, e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, odiamos freqüentemente, amamos raramente
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio espaço, aquele bem em volta de nós.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos algum rio, e ate o o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; Escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, e assim mesmo realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos intimamente bem menos.

Estamos até na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das "rapidinhas", dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão....
ou simplesmente clicar no botão 'delete'.

Lembre-se de passar um pouco mais tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira ou companheiro e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas querer tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.




George Carlin

Para viver um grande amor

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Para viver um grande amor......
É preciso abrir todas as portas que te fecham o coração.
Quebrar barreiras contruídas ao longo do tempo,
por amores do passado que forão em vão.....
É preciso muita renúncia e obter a mudança no pensar.
É não esquecer que ninguém vem perfeito pra nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor.....
para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura!
Aparando as arestas que podem machucar.

É como lapidar um diamante bruto.....para fazê-lo brilhar!
E quando decidires que chegou a tua hora de amar,
lembra-te que é preciso haver identificação de almas!
De gostos, de gestos, de pele no modo de sentir e pensar!

Para viver um grande Amor......
É preciso ver a luz iluminar sua aura,
dando uma chance para que o amor te encontre!
Na suavidade morna de uma noite calma.
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho:
que se acalenta no desejo de amar e ser amada!

É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!
É preciso conquistar e se deixar seduzir.....
entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para saber sentir,
a sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,
que sinta que essa foi a melhor das tuas escolhas!
Que foi teu grande desafio.....
e o passado mais acertado,
de todos os caminhos de tua vida por voce trilhados!
Mas se assim não for!
Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho.....
por que se não fosse assim nunca teríamos sonhado!
Mas antes de tudo, que você saiba que tem um aliado,
ele se chama Tempo é teu melhor amigo.
Só ele pode te dar todas as certezas do amanhã.....


(... atribuído a Carlos Drummond de Andrade)

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Parabens pra voce!

Hoje um amigo meu faz aniversário: o “Bola”.... e foi a hora de me lembrar algo interessante sobre a canção de “Parabéns pra você!”.... {Happy Birthday to you!)

 

Esta é uma musica interessante, cantada em todas partes do mundo (é claro que a ‘letra’ fica traduzida, o seja: fica na língua do pais onde é cantada).

Por isso é também a musica mais licenciada no Mundo todo, e vejam só, que curiosidade: ...ela tem apenas 6 notas!

Foi escrita em 1893, por Mildred e Patty Hill e tinha no início o titulo de “Bom dia pra você”...e novo titulo como é conhecido ate hoje “Parabéns pra você” foi colocado em 1924. mas o seu autor é desconhecido. Mesmo assim ela foi Registrada só 10 anos depois, em 1934 por causa de uma pendenga judicial envolvendo um número musical de Irving Berlin, intitulado “As Thousand Cheers” nesse então uma empresa,  a Clayton  Summy tornou-se a Editora da música, era o ano de 1935.

Desde então ela passou por muitas ‘editoras’ devido a Fusões, Compras e Vendas de várias firmas do ramo. Ate que, passou a pertencer ao Grupo AOL/Time-Warner. E administrada pela AASCAP...para efeitos de execução pública.

 

Na realidade os direitos de “Parabéns pra você” deveriam ter expirado em 1961, onde passaria a ser de “domínio público”, ou seja apenas uma cantiga popular. Mais um tal de “Copyright Act” de 1976 estendeu a licença, e ainda, um outro tal de “Copyright Terms Extensions Act”  e estendeu novamente em 1998. Por isso a música esta “Protegida pelos Direitos Autorais” desta vez ate 2030.

 

“Parabéns pra você” arrecada cerca de US$ dois milhões por ano. Se você já ouviu essa musica em um Filme, Seriado da TV, ou qualquer Comercial tenha certeza que uma taxa de ‘licenciamento’ foi paga para isso. Qualquer fabricante que produza brinquedos que tocam essa música, paga também o tal de licenciamento. Aqueles grandes e bonitos ‘Cartões de Aniversário’ que tocam essa música também pagam uma taxa para sua utilização. E assim por diante.

Um grande negocio para uma musica de apenas 6 notas só!!!  

Não é?

 

 

 

 

 

sábado, 4 de agosto de 2007

ILHA ESQUECIDA

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Sou como uma ilha esquecida
onde bate um ninar de frondosas árvores,
no meio do mar
que não me entende,
rodeado do nada
---apenas.. só----

Tem aves na minha reluzente ilha,
enfeitada por anjos pintores,
feras que me olham docemente.
E flores venenosas.
há riachos poetas
e vozes interiores
de vulcão adormecido.

Talvez ate um tesouro
bem dentro da minha montanha,
ou apenas um pequeno
pedacinho de carvão!

As arvores no bosque da minha ilha,
são vocês meus versos.

Que muitos sonham ás vezes
quando o grande musico do vento
os toca vindo do alêm mar!

Nesta ilha que sou eu,
Se alguém chegar,
que encontre algo disto, eu desejo;
---mananciais de versos acesos
e cachoeiras de paz é o que tenho---

Um nome que me sobe na minha alma
e não quer que chore meus segredos;
assim sou terra feliz –que tem a arte
de ser cheio de riquezas incríveis
e sem nada ao mesmo tempo—
apenas, porque.. faltas tu!

Porem é um prazer ser ignorado
Ilha esquecida no eterno oceano.

No centro do mundo sem um livro
Sei de tudo, porque veio um mensageiro
E deixou-me uma cruz para a vida

--para a morte, deixou um mistério.