terça-feira, 19 de março de 2013

A Praça Vermelha de Moscou



Conhecida também como o Kremlin de Moscou - é a parte mais antiga da cidade de Moscou
Ele é o principal complexo sócio-político, espiritual, religioso, histórico e artístico da cidade, a residência oficial do Presidente da Federação Russa  Localizado na margem esquerda (conhecido também como parte alta) do rio Moscou.


Com aproximadamente uma dúzia de palácios e igrejas, o Kremlin é um armazém vivo de oito séculos da história e cultura russa, isso sem mencionar o fato de ser um símbolo de seu poder. As muralhas do Kremlin - com 19 metros de altura, 6,5 metros de grossura em alguns lugares, e quase 2,5 km de comprimento - têm 20 torres e portões. Durante anos, o Kremlin foi uma fortaleza para os czares, posteriormente centro de comando para o partido comunista e, atualmente, é a residência oficial do presidente russo.
Fica também, dentro desses muros: A Catedral de São Basílio (em russo Собор Василия Блаженного), que é uma igreja gigantesca, multicolorida e irónicamente, a preferida para paradas gays que acontecems em Moscou, (talvez seja por ser muito colorida mesmo), e também muito futurista e com uma arquitetura revolucionaria, parecendo até que é uma igreja que veio direto do futuro daqueles filmes tipo Patrulheiro do Futuro ou Mochileiro das Galáxias, mas as aparências enganam pois assim como todos outros monumentos do mundo, está meio que em ruinas.
É conhecida mundialmente por ter grandes cúpulas com formatos de comeias no topo da igreja, que são muito chamativas, e em conseqüência, são a atração principal da cidade de Moscou podendo ser vista da muito longe; assim como a Grande Muralha da China, também é um dos únicos monumentos humanos mundiais que podem ser vistos via satélite, mais este não por tamanho e sim por alta variedades de cores, que do espaço parece um arco-íris redondo.  


Foi construída por ordens do imperador conhecido como Czar Ivan O Terrível, famoso pelas suas atitudes, totalmente grotescas, e era para ser a sede da religião que os russos tinham, pois eles não obedeciam ao Papado,  Ela é então a sede da chamada Igreja Ortodoxa Russa. È uma homenagem a São Basílio, esta igreja com dimensões de gigante, tem 9 torres, se superpondo uma em cima das outras, com cúpulas gigantes em cada uma delas, cada uma mais extravagante que a outra chamando a atenção de todos que passam; enfeitadas com cores vivas e fortes, e cada uma com sua beleza, como espinhos, e vórtices enormes e arredondados que hipnotizam as pessoas que o observarem bem de perto.
Quando acabou a obra desta grande igreja, todos ficaram maravilhados com a beleza exterior que ela possuía. A obra foi de 1555 até 1561, e logo após a construção ser terminada e quando o arquiteto estava em casa tomando banho, capangas contratados pelo grande imperador malvadão da área, arrancaram os olhos dele, pois o imperador não queria que ele fizesse uma outra igreja igual aquela, que era tão bela que só podia pertencer a Rússia.

Por puro zelo e pudor, o tal Czar Ivan O Terrível, aquele ser grosseiro e grotesco, revelou que ia construir uma grande muralha para proteger a Catedral! Ele estava loucamente apaixonado por aquela igreja. Não foi uma Grande Muralha da China, mais foi uma muralha feita pelo irmão do arquiteto que fez a Catedral de São Basílio, esta muralha protegia não só a igreja como a Praça Vermelha.
Para variari, e por pura crueldade e maldade, o Czar Ivan O Terrível, sempre grosseiro e malvado, mandou matar o arquiteto que fez a muralha, lembrando que ele  era irmão do arquiteto da Catedral de São Basílio, a sangue frio; na verdade ele mandou é tirar seus braços, para que não pudesse mais construir coisa nenhuma....!

Para chegar: pegar o Metrô, soltar na estação Borovitsky ou Borovitskaia
é uma das estações da linha Serpukhovsko-Timiriasevskaia do Metrô e está localizada entre as estações «Polianka» e «Tchékhovskaia». 




Outra parada do metrô que deixa perto de Praça é a estação “Biblioteka imeni Lenina”.


Em 2007 entrou na eleição do Concurso das Novas sete maravilhas do mundo, inexplicavelmente indicada como uma coisa só: a Igreja com o Kremlin e a Praça Vermelha mais perdeu feio, pois todo mundo odeia a Rússia.... (?!!) rsss


Tem uma praça do lado direito do Kremlin, é o Manege square ou Manezhnaya, que fica como sendo a surpresa interessante (foi também para mim!) : onde tem um shopping subterrâneo, e no teto, um domo interessantíssimo: Ele representa um globo e funciona como relógio mostrando o tempo em cada zona horária. No mapa tem as principais cidades especificadas, e Moscou está marcada com um ponto vermelho



Na foto: Vista por fora, podemos apreciar a famosa estátua de São Jorge e o Dragão, bem enfrente a Praça Vermelha, note-se o dragão sendo espetado pela lança de São Jorge.   


.... ..  Espera ae!... como assim São Jorge? 
São Jorge é o Santo padroeiro da Rússia e também da cidade de Moscou, além de ser um símbolo tradicional da cidade antes do período soviético. ... Então, vamos olhar mais de perto:


 ..Lá esta ele!  espetando o dragão.....
Vejamos aqui uma panorámica deste belíssimo momumento..chamado tambem do Domo do Relõgio


Saint George, ou Jorge, aparece no brasão da Bandeira de Moscou, ele é um dos símbolos oficiais da Cidade de Moscou. Seu desenho consiste em um retângulo vermelho escuro, no centro há uma imagem do brasão de armas de Moscou, uma imagem de São Jorge montado em um cavalo na cor prata e usando uma armadura e uma capa azul, perfurando um dragão com uma lança na cor ouro.
 
Ele consta na Insígnia Imperial da Rússia , foi adotado como emblema Russo em 1400! Exatamente em 1497 pelo Czar Ivan III. A águia de duas cabeças, significa que está enfrentando o Oriente e o Ocidente, originalmente era um antigo emblema bizantino que usavam os romanos (emblema roubado do antigo império Bizantino). No centro da imagem observamos São Jorge matando o dragão.
Sabiam dessa?
 
 
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Estatização de Chaves foi um desastre!



Venezuela: Morte de Chávez encerra longo período de desinformação sobre o mundo e sobre os venezuelanos e coloca o chavismo em xeque. A morte de um ser humano é sempre triste, mas Chávez não fará nenhuma falta alguma à Venezuela e à América Latina

Vejam como a estatização de Chávez foi um desastre monumental:
Estudo venezuelano avalia estatais de Chávez e confirma que o tal socialismo do século XXI é tão desastroso quanto o do século XX
Os automóveis que saem da fábrica nacional Venirauto, na cidade de Maracay, são considerados carros para a vida toda. “Depois de adquirir um, ninguém vai querer comprá-lo de você”, dizem os venezuelanos. A montadora foi criada em 2006, numa parceria do governo venezuelano com uma empresa iraniana!
Tudo o que se produziu até agora — 2 017 veículos — equivale a 7% da META POR ANO estipulada no início. Dessas unidades, poucas estão nas ruas. A maioria dos carros foi aposentada após o primeiro problema mecânico. Não há peças de reposição à venda.
O que acontece dentro dos galpões da Venirauto é um mistério, pois a empresa não abre as portas para jornalistas ou gente de fora do governo.
Um estudo recente, contudo, faz um diagnóstico preciso e revela o que ocorreu com essa e outras quinze estatais que surgiram do nada ou das ruínas de empresas privadas expropriadas ao longo dos doze anos do governo de Hugo Chávez. Todas padecem das mesmas enfermidades: queda na produção, redução do número de empregados e déficit operacional

Inflação e 23 bilhões de dólares gastos em expropriações
A queda na produção das empresas estatizadas provoca prejuízos e alimenta a inflação, que neste ano deve chegar aos 30%. Entre 2007 e 2009, o governo venezuelano gastou 23 bilhões de dólares em expropriações de grandes empresas, mais do que os investimentos necessários para garantir a produção da estatal de petróleo PDVSA – também estagnada.
As empresas estatizadas tornaram-se improdutivas, têm prejuízos constantes e só não fecham as portas porque são subsidiadas com o dinheiro dos impostos e do petróleo. Isso explica por que, apesar de ser dono de um número crescente de empresas, o Estado venezuelano não conseguiu aumentar sua participação no PIB.
O estatismo também se provou prejudicial aos trabalhadores. Na Azucarera Cumanacoa, estatizada em 2005, um terço das vagas desapareceu. Na Rualca, produtora de rodas de alumínio, os empregados não recebem salário. Operários foram pedir esmola no semáforo da esquina. Cientes do perigo que corriam, trabalhadores da Polar, a maior empresa de alimentos do país, e da Pepsi-Cola entraram na Justiça para defender os patrões contra a expropriação.
- “No início, os trabalhadores aprovavam as estatizações”, diz o cientista político Ismael Pérez Vigil, presidente executivo da Conindustria. “Agora, resistem. Sabem que podem ter o salário reduzido ou perder o emprego.” Pobre povo venezuelano. Virou cobaia de laboratório de experiências que já fracassaram há décadas em outras partes do mundo.

Modelo de fracasso
O estudo “Gestão em vermelho”, coordenado pelo economista venezuelano Richard Obuchi, analisou dezesseis empresas estatizadas ou criadas por Hugo Chávez. Em todas o desempenho piorou ou as metas não foram cumpridas. A seguir, seis exemplos

AZUCARERA CUMANACOA (em Cumanacoa)
Expropriada em 2005, mudou de nome para Azucarero Sucre e passou a receber consultoria cubana
-> Resultado – A produção caiu 18% desde então. Cada quilo de açúcar é vendido com um prejuízo de 66%

CRISTAL (em Turén)
A fábrica da Cargill foi expropriada em 2009 porque não produzia o tipo de arroz determinado pelo governo
-> Resultado – Toda a produção continua sendo do mesmo tipo de arroz

FRUTÍCOLA CARIPE (em Caripe)
Expropriada em 2007, a processadora de suco de laranja passou a se chamar Cítricos Roberto Bastardo
-> Resultado – A produção atual representa apenas 13% da registrada nos anos 90

RUALCA (em Valencia)
Exportava rodas de alumínio e foi estatizada em 2008
-> Resultado – O nome foi mudado para Rialca, e só. A fábrica está parada e os funcionários, sem salário

VENEPAL (em Morón)
Expropriada em 2005, a indústria de papel foi incorporada à estatal Invepal
-> Resultado – Produz apenas 2% de sua capacidade

VENIRAUTO (em Maracay) a tal fábrica de carros
Criada em 2006 em sociedade com uma empresa iraniana, a montadora pretendia fabricar 26 000 carros por ano
- . Resultado – Em quatro anos, só vendeu 2 017 unidades, a maioria para funcionários públicos chavistas

Qual foi o resultado das estatizações?
Todas as empresas tomadas pelo governo enfrentam problemas financeiros. Têm dificuldade em pagar aluguel, honrar salários ou comprar insumos para a produção. Precisam da ajuda do Executivo, que desvia recursos para atender à demanda de todas elas.
Há justificativas sem nenhuma lógica. Ao expropriar uma unidade da Cargill, o governo afirmou que a empresa não estava de acordo com a legislação, pois só produzia arroz parboilizado. Era preciso fabricar o arroz normal. O interessante é que, tres anos depois de nacionalizada, 100% do arroz produzido naquela unidade continua a ser o parboilizado.

Por que as estatais não conseguem pagar suas despesas?
Entre outras razões, porque vendem produtos a preços muito baixos (subsidiados, caso contrário, nem poderia existir!). Um exemplo é o Azucarero Sucre. Em 2008, o custo para produzir 1 quilo de açúcar era de 4,8 bolívares fortes [a atual moeda do país, resultado do corte de três zeros da moeda anterior, o bolívar, em 2008, devido à inflação], mas a estatal o comercializava a 1,6 bolívar forte. A diferença era subsidiada pelo governo. Se isso ocorre com uma empresa privada, ela fecha. Uma companhia pública não pode fazer isso.

Há relação entre as estatizações e a queda no PIB da Venezuela nos últimos dois anos?
As expropriações não apenas sucatearam empresas eficientes como criaram um clima de incerteza. A ameaça de que qualquer empresa pode ser estatizada causou desconfiança em investidores internos e externos, o que afetou o crescimento.