sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CUIDADOS AO COMPRAR Sobre comprar, não fazer as contas direito — e depois não poder pagar Vendas estão em alta, mas inadimplência também

E a palavra-chave do momento, dívidas, dívidas, dívidas.
Bilhões e bilhões empregados para salvar bancos (!!!?), e milhões de pessoas morrendo de miséria, de fome, de falta de higiene, de falta de dignidade – de falta de respeito de parte dos que deveriam ajudar em vez de gastar bilhões ‘salvando bancos’. Ora!, que morram os bancos, não as pessoas inocentes, não as crianças, não os velhos, os fracos. Que ninguém tenha de chorar impotente por não poder salvar seus filhos.
Mas salvam-se os bancos, o que tecnicamente há de ter suas explicações, mas humanamente é imoral, desumano, acintoso, pois, mesmo não sendo economista, eu vivo neste planeta, e tudo observo e registro com este impotente sofrimento.
No cotidiano, de certa forma cada um é especialista. Eu vejo ao meu redor, ou na televisão, na imprensa em geral, a postura delirante das pessoas, certas pessoas, muitas pessoas, com relação ao seu orçamento.
A matemática é a mais primária: se ganho 2.000, não posso gastar 2.500. Se ganho 20.000, não posso gastar 22.000. Essa conta que qualquer criança de escola elementar entende – ou entenderia se nosso ensino fosse diferente – parece não passar pela cabeça dos grandes consumidores, nem dos microconsumidores, esses que dizem em entrevistas de rua que não podem resistir a uma lingerie bonita, a uma camiseta bacana, e um eletrodoméstico ou tantas outras maravilhas mais, tudo em doze prestações.
Compra-se a prestação no supermercado, compra-se com cartão de crédito sem ter mais crédito. Então cobrimos o buraco com cheque especial. Dali passamos a empréstimos, e não olhamos mais os juros, e assim usamos qualquer outro recurso. Não nos lembramos de calcular o real valor de nossa dívida. Não nos lembramos de que dez compras baratinhas em várias prestações por semana acabarão em grandes dívidas crescentes durante muitos anos.
Isso não nos ocorre porque somos burros, ignorantes. fúteis, bobos, viciados em gastar, insensatos, mal orientados. Em resumo: consumistas, alavancados, incentivados pela televisão, as revistas, e etc  Indiferentes? Não sei...

Não chego a nenhuma conclusão. Mas a inadimplência de indivíduos e famílias cresce como abóboras em terra boa, e continuamos comprando sem a menor consciência de que logo estaremos atolados em dívidas, o objeto do nosso desejo retomado pelo vendedor, inclusive o adorado carro novo. A mensalidade dos filhos na escola atrasada, nosso respeito pessoal entrando pelo ralo, o desespero baixando como uma chuva de granizo: bem feio!.
O que vejo diariamente me dói como se fossem pessoas de minha família, de minha amizade, essas moças, ou senhores, que na televisão sorriem amarelo admitindo que não resistem a boas ofertas nos shoppings e à habilidade de vendedores que, diante de qualquer hesitação, voz do bom-senso, oferecem prestações baixinhas em número espantoso.
E toca a comprar qualquer bobagem como se achássemos que alguém vai dar um jeito, alguém vai cuidar de nós, anulando compromissos que estamos assumindo sem entender.
E assim, às vezes com estímulo de autoridades responsáveis sobretudo pela camada mais desinformada e deseducada do país, de grão em grão esvaziam-se a bolsa, a conta bancária, a credibilidade, o sossego de quem agora recebe diariamente telefonemas de credores legitimamente insistentes, cartas ameaçadoras: deve, então paga.
A bolha de inadimplência entre nós há de estourar um dia, como ocorreu e ocorre em outros países ditos mais adiantados. Não sei quem então vai nos ajudar, Mas sei que a burrice humana, um de nossos maiores males, independe da localização no mapa deste mundo, em crise pela sua própria irresponsabilidade.

►Só tenho certeza de uma coisa: quando o desastre geral chegar, o PT não vai levantar um único dedo para ajudar ao povo....

Trechos de Lya Luft:
O CALENDARIO DOS MAIAS O calendário maia (ou "MAYA") é um sistema de calendários usados pela civilização maia da Mesoamérica pré-colombiana, e por algumas comunidades maias modernas dos planaltos da atual América Central.
Estes calendários podem ser sincronizados e interligados. Os fundamentos dos calendários maias baseiam-se em um sistema que era de uso comum na região, datando pelo menos do século VI a.C.. Tem muitos aspectos em comum com calendários empregados por outras civilizações americanas anteriores, como os zapotecas e olmecas, e algumas civilizações suas contemporâneas ou posteriores, como o dos mixtecas e o dos astecas.
A história é bem mais longa e complexa do que isso. O que acontece é que em um dos calendários daquela civilização, segundo alguns pesquisadores, haveria uma determinada referência a 13 “ciclos de vida” no mundo, e eles se encerrariam no ano 5126 dos maias, o que corresponde ao nosso ano de 2012.
Porém, isso foi veementemente descartado por vários outros especialistas –muitos deles dizem que não há qualquer indicação do “fim do mundo” nas escrituras dos mayas. Em maio deste ano, por exemplo, foi descoberto outro calendário, que fala de 17 ciclos e não 13 somente, e que serviu para confirmar a teoria de muitos pesquisadores de que não há nenhuma possibilidade de o mundo simplesmente acabar nesta sexta-feira 21/12.
O que de fato os Mayas sabiam fazer muito bem, era usar a matemática, e calcularam a trajetória e deslocamento dos astros e planetas no céu estelar, fato assombroso pois isso eles calculavam há mais de 7000 anos atrás.. Levando em conta que, os primeiros telescópios modernos só foram concebidos em 1608 ou seja menos de 400 anos atrás
Mas, continuemos, eles calcularam e anotaram no seu famoso calendário Maya, um alinhamento planetário, onde o Sol, a Terra e outros planetas estarão em conjunção, alinhados junto com uma grande estrela que fica no centro da nossa Galáxia, e estrela Alcyone.  Este fenômeno planetário só se repete a cada 25.000 anos. Todavia, segundo os esotéricos e afins, esse momento trará uma mudança, um beneficio, uma oportunidade única de mudar nossos pensamentos, idéias, e nossa espiritualidade, afinal, não estamos sozinhos neste universo. 
De fato, o Calendário Maia identifica o ano de 2012 como o fim de um grande ciclo
Que é bastante diferente de dizer ‘fim de um mundo’...né?
A realidade, é que, os maiores perigos viriam do espaço. A queda de um grande asteróide poderia por em risco o planeta. Há milhões de anos, foi essa a causa da extinção dos dinossauros. “Diferente dos dinossauros, hoje nós temos tecnologia para observar o céu”, declara um cientista
Por isso, os astrônomos estão de olho. Eles observam com atenção especial a rota do asteróide Apophis. Em princípio, é o que tem mais chance de nos causar problemas. “Nós sabemos que, em 2029, ele vai passar perto da Terra. Não vai se chocar com a Terra, temos certeza. Mas com a proximidade que ele vai passar perto de nosso planeta,  pode ser que nossa gravidade altere a órbita desse asteróide e, na sua próxima passada, já gere um risco maior por ficar mais e mais perto nas suas passagens....O que aconteceria em 2036, mas ainda assim não é uma coisa com que a gente precisa perder o sono”, aponta um astrônomo.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

INDIA 2012 - MULHERES INDIANAS: REJEIÇÃO DO NASCIMENTO ATÉ SUA MORTE

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As mulheres sofrem abusos em toda parte do mundo, porém esse artigo vem falar sobre as mulheres da Índia, naquela nação, elas são rejeitadas já na barriga da mãe e sua vida de amargura começa logo após seu nascimento (isso, quando conseguem nascer). Ao longo de sua vida recebem tratamentos humilhantes e ao se casar sua vida piora, pois, precisam servir seus maridos, ir para a cama com todos os irmãos deles e quando não conseguem engravidar de menino é perigoso, pois acontece delas morrer de formas misteriosas e "acidentais".

"Na Índia, o nascimento de crianças do sexo feminino é um grande mal para a família incluindo para a própria mãe, para a qual, pior do que a dor do parto é o fato de saber que deu a luz á uma menina."

Não se pode negar a beleza da Índia, porém o que dizer de atos tão cruéis relatados?As mulheres daquele país sofrem todo tipo de mazelas, são culpadas por tudo que acontecem de ruim, inclusive com elas mesmas, e o pior é que são levadas a acreditar que realmente são culpadas.
Não é possível que se pense assim em pleno ano 2012, mas infelizmente isso ainda acontece. Quando o casal descobre que vai ter uma filha ao invés de sentirem alegria, sentem-se castigados por seus deuses, não há alegria nenhuma em se ter uma filha, porque elas não vão perpetuar o nome do pai. Elas são aceitas apenas porque quando crescer terão a chance de ter um filho homem.
Dessa forma o preconceito contra as mulheres tem inicio ainda no ventre materno, e o aborto torna-se a única solução para se livrar do "problema". Se o aborto não ocorre por alguma razão, depois que as meninas nascem são maltratadas e humilhadas durante toda a sua vida. Isto acontece porque, "Para a sociedade indiana, a mulher representa um pesado fardo financeiro", ao se casarem, os pais da jovem precisam pagar um dote muitas vezes muito maior do que os ganhos da família.
É costume na Índia o pai e a mãe demonstrarem todo o seu infortúnio por terem tido uma filha mulher, colocando na menina um "nome-frase" humilhante e pejorativo que pode ser coisas absurdas como: "nossa que castigo", "espero que seja a última", "o que fiz para merecer isto" e por aí vai. Após receber este nome, elas ainda têm que aceitar um casamento arranjado que pode ser com um homem muito mais velho que elas. Sem poderem reclamar ou escolher seus parceiros, elas são obrigadas a aceitarem os maridos que seus pais escolherem.
Uma dessas mulheres está lutando para se divorciar de seu marido de 80 anos. Ela tem 12 anos e foi vendida para ele contra a sua vontade e de sua mãe. È muito comum o casamento infantil e "... casamento infantil aqui não significa somente casamento entre duas crianças, mas também entre crianças e adultos...".
Na índia é comum crianças se casarem entre si, porém é comum adultos se casarem com crianças de 5 e até 3 anos de idade e aos dez anos muitas delas já engravidaram e tem um filho, o que caracteriza pedofilia grave. Na maioria dos paises (e até no Brasil) isto é inadmissível, mas na Índia o fato é considerado normal. Muitos pais com bom nível social, na tentativa de se livrarem de suas filhas pensam até em transformá-la em meninos através de cirurgia para implantá-las um pênis.
De acordo com a revista SUNDAY, 2005, "A Índia tem um dos menores índices de nascimento de mulheres". E por isso está cada dia mais difícil para o homem indiano encontrar uma esposa, muitos deles vão às cidades vizinhas para encontrá-las. Essas mulheres viraram umas espécies de garantia de "boa vida" para os noivos e suas famílias, e quando o dinheiro delas acaba eles se desinteressam e procuram outra mulher para novamente extorqui-las. É nessa hora que ocorrem os assassinatos muitas vezes de forma cruel e devido a essas mortes, o número de mulheres da Índia é muito menor do que o dos homens por isso elas são obrigadas a fazerem todo o serviço da casa e ainda são forçadas a se relacionar com os outros homens da família.

"Quando a "Fonte de dinheiro" se esgota o noivo e sua mãe passa a considerar aquela noiva indesejável. E a matam, para que o noivo possa se casar novamente e começar todo o processo de presentes de novo". (REVISTA SUNDAY-2005).

Poucas meninas estudam porque os pais não acham necessário que isso ocorra devido ao fato de que elas irão se casar cedo e ter muitos filhos. As escolas que existem são separadas, existe uma escola para meninos e outra para meninas e o número de escolas para meninos é muito maior tanto na rede pública como na rede particular.
Está cada dia mais difícil para a mulher se casar, pois os noivos estão pedindo dotes cada vez mais altos, muitas famílias ficam endividadas na tentativa de casar suas filhas, já que para eles não se casar seria uma vergonha. Essa quantia pode chegar de 300.000 a 400.00 rúpias que no Brasil daria 5400R$ e 7100R$ em média, muito altos para uma família de classe média que ganha 2700R$ por ano. Para justificar o dote, o pai de uma jovem diz que é para garantir que nos maus tempos, terão "auxílio econômico". Muitas mulheres estão se matando por não terem o dote suficiente, pois elas preferem a morte a ficar solteiras. E em outros casos quem as matam são seus maridos ou pretendentes, por elas não terem o dinheiro para o dote ou até, por na última hora, quererem aumentar o valor e elas simplesmente negarem. As maneiras delas , as mulheres morrer na India são no mínimo cruéis. Muitas morrem queimadas outras se enforcam, há relatos ainda de mulheres que são jogadas do alto dos prédios. Queimar a moça viva é tão freqüente que já existe até um nome para isso "bride-burning" que traduzido seria "queima da noiva", Um dossiê da ONU relata que na "Índia, o infanticídio e o feticidio femininos são amplamente praticados". Infelizmente as mulheres são estimuladas a matar suas próprias filhas. Como elas são consideradas "culpadas" pelo nascimento de meninas as sogras acabam ateando fogo nas suas noras. Pressionadas, as indianas matam suas filhas antes ou depois que nascem.
Este é um trecho de um relatório sobre esse assunto: "Dias depois, numa tarde fria e encoberta, Laila estava deitada de costas no chão do quarto. Em suas mãos, uma vareta de metal que tinha tirado com um alicate de uma velha roda de bicicleta. Laila ficou deitada por um bom tempo, inalando por entre os dentes cerrados, com as pernas bem abertas. Mas afinal, não pode fazer o que pretendia, a sua guerra era contra Rashid. O bebê não tinha culpa. E já tinha havido mortes demais. (ONU-HOSSEINI, 2007 - pg. 250)".

Segundo o CENSO (datado de 2005), "nascem apenas 927 mulheres para cada 1000 homens". Com o avanço tecnológico, está cada dia mais fácil ver o sexo das crianças e isso facilitou muito para que os abortos acontecessem frequentemente. O governo tentou proibir que se revelasse o sexo do bebê, mas a realidade social fala mais alto nessas horas.
Outro fator de risco para as mulheres, é a desnutrição que ocorre devido à má alimentação que recebem mesmo na gravidez. A mulher indiana se alimenta depois de todos da família já comeram. E muitas vezes, sobra pouca coisa ou nada para elas, isso faz com que as crianças também nasçam desnutridas.

Como foi narrado, não é só na Índia que a mulher sofre todo tipo de crueldade, o mundo está cheio de exemplos de como as mulheres são maltratadas.
Hoje em dia, já pode ser visto na Índia um grupo de mulheres que procuram por justiça, já que os que deveriam defendê-las não o fazem. Normalmente elas andam com saris rosas e com um bastão nas mãos, existem cerca de 200 mulheres nesse grupo. Elas dizem que fazem isso devido ao pouco caso com que às autoridades às tratam.
"Enquanto ela vende chá na sua banca à beira de uma estrada, Sampat Pal Devi ouve atentamente atrás de seu balcão, as primeiras confidencias das mulheres maltratadas. A primeira intervenção importante desta líder remonta a cerca de vinte anos, quando ela mobilizou uma comunidade de aldeões com o objetivo de forçar um homem a desistir do projeto de abandonar sua mulher." (ONU-Relatório BOUISSOU, 2008).
De acordo com BOUISSOU (2008) quando ela fundou a "gangue cor- de- rosa", dois anos atrás, Sampat pal Devi, 47 anos, não esconde ter se inspirado em Rani Laxmibai, uma rainha que, ao constituir o seu próprio exercito em 1857, conseguiram resistir ao cerco das tropas britânicas durante um ano".
O grupo "cor-de-rosa" só praticou um ato de violência uma única vez, uma das mulheres arremessou um exemplar de código civil na cabeça de um inspetor que não disse o porquê de estar prendendo um rapaz da casta dos intocáveis. O rapaz foi libertado, porém a pessoa que atirou o código foi presa.
A ação dessas mulheres já começou a repercutir entre os aldeões que muitas vezes esperam delas a justiça que deveria vir dos órgãos públicos.
Diante desse fato podemos dizer que as indianas estão começando a acordar para sua situação de injustiça, o que é bom, talvez nas gerações futuras a vida melhore para as mulheres.

CONCLUSÃO
Com base nesse artigo, pode ser concluído que as mulheres da Índia são realmente maltratadas pelos seus pais, maridos e pelas suas sogras. As meninas ao nascerem (quando nascem) sofrem todo tipo de humilhação e passam a se ver como pessoas inferiores. Lá como aqui, os políticos só se lembram dos mais fracos antes das eleições, depois que se elegem não dão a assistência necessária para uma vida digna, por isso algumas mulheres resolveram fazer justiça com as próprias mãos.