sexta-feira, 5 de agosto de 2005

60 ANOS DE VERGONHA...E MENTIRAS


Amanhã faz 60 anos que se deu inicio a chamada era Nuclear....


No dia 6 de agosto de 1945 os EUA explodiam a sua Bomba ATOMICA sobre a indefensa cidade de Hiroshima, a cidade, nem sequer era UM VERDADEIRO ALVO militar!


Os EUA prepararam tudo premeditadamente, ate porque a essa altura dos acontecimentos a Alemanha já tinha caído, assim como a Itália, há muito tempo se rendido,  e o Japão, não tinha mais nenhuma condição de continuar na luta...


Mesmo assim os militares decidiram explodir a sua bomba.


Eles ate fizeram algo que era novíssimo na época: fotografias e filmagens COLORIDAS!  Essas filmagem em cores das explosões em cidades japonesas foram classificadas como secretas para não influenciar opinião pública.


Um pesquisador americano revelou que o governo dos Estados Unidos escondeu por décadas imagens dos primeiros (e únicos) ataques nucleares da Humanidade. Algumas imagens foram classificadas como secretas e jamais foram exibidas.
O pesquisador Greg Mitchell escreveu um artigo para a revista “Editor & Publisher” desta semana no qual revela que autoridades dos EUA recolheram filmes feitos por americanos e japoneses das explosões das bombas para que a extensão total da devastação causada pelas armas não fosse divulgada.
As imagens filmadas em cores pelos militares americanos foram classificadas como altamente secretas. Elas foram escondidas até a década de 1980 e nunca todas as cenas foram exibidas. Já certas imagens em preto e branco tiradas por japoneses foram liberadas na década de 60.
Um documentário de uma emissora de televisão a cabo americana, que será exibido neste sábado, quando o bombardeio de Hiroshima completará 60 anos, mostrará algumas das primeiras imagens filmadas nos dias posteriores ao ataque.


Em 1945, os EUA queriam continuar a desenvolver e testar armas nucleares sem um possível clamor da opinião pública.
— E, conseguiram, mas o caso ainda é um nervo exposto. Os americanos ainda estão muito divididos sobre as armas nucleares. Nunca saberemos que impacto as imagens, se tivessem sido exibidas, teriam detido na corrida atômica que nos ameaça hoje.


De acordo com Mitchell, esconder imagens da opinião pública NÃO é um fato isolado na história dos militares americanos, como acontece no Iraque hoje.

OS  DETALHES:


Seis de agosto de 1945. A bomba atômica explode sobre o Japão, matando cerca de 100 mil pessoas. As repercussões daquela manhã de sol mudariam as regras do jogo. A eliminação da raça humana era uma possibilidade real. . .


O tempo estava claro e fazia calor em Hiroshima. Mesmo sendo domingo, o trabalho não parava: a cidade era um dos poucos centros industriais do Japão que não tinham sido atacados pelos bombardeios dos B-29, que provocavam incêndios em quarteirões inteiros. "Todos sabiam que seríamos os próximos", lembra Takashi Morita, policial militar japonês que sobreviveu ao ataque e que, hoje, aos 82 anos, é comerciante e mora no bairro Jabaquara, em São Paulo. Ao som dos rotineiros alarmes antiaéreos das últimas semanas, os moradores gastaram o dia levando móveis para casas de parentes longe do centro ou improvisando abrigos. Grupos de meninas estudantes - os meninos com mais de 12 anos estavam no Exército – E desmontavam as casas de madeira para minimizar os incêndios quando a cidade fosse bombardeada.


 


Na base americana de Tinian, onde o sol se punha magnífico nas águas azuis do Pacífico, os soldados inteiravam-se da missão. Partiriam em três aviões: o primeiro, apelidado de Straight Flush, examinaria o clima em Hiroshima e daria sinal verde para o ataque. O segundo lançaria a bomba e o terceiro avaliaria, filmaria, e registraria os resultados. O avião da bomba foi batizado pelo capitão Tibbets com o nome de sua mãe, Enola Gay, provocando a ira de Robert Lewis, que geralmente pilotava aquele B-29, e que, nesta vez foi apenas co-piloto da missão.


Menos de um mês antes: No dia 25 de julho, em seu gabinete abordo do navio cruzador USS Augusta, no meio do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos, Harry Truman, tomou sua decisão e ordenou o ataque nuclear ao Japão. Tinha na mão uma lista de cidades-alvo, feita pelo secretário de Guerra, Henry Stimson: Hiroshima, Kyoto, Kokura, Niigata e Nagasaki. Segundo a biografia oficial de Truman, da jornalista Nancy Lewis, o presidente excluiu uma, Kyoto, que fora capital imperial do Japão, e insistiu na escolha de Hiroshima. No navio, o presidente escreveu em seu diário: "A ‘ARMA’ finalmente será usada contra o Japão. Parece-me a coisa mais terrível já descoberta".


Restava escolher o homem certo para a missão. O piloto da marinha Paul Tibbets, era o favorito. Apesar de seus 30 anos de idade, já acumulava grande experiência em combate. Sua ficha, no entanto, ficou três meses nas mãos do FBI. Sua vida familiar, seus parentes e amigos da faculdade, suas preferências partidárias, tudo foi vasculhado. Afinal, Tibbets teria sob seu comando a mais mortal arma de guerra jamais construída. Nada poderia dar errado. E se algo desse errado, o comandante da missão deveria estar preparado. Tibbets recebeu cápsulas de cianureto (um veneno mortal) para toda a equipe. Se alguém se negasse a tomá-las, ele deveria executar com um tiro ao colega. Isso, porém, ainda era segredo naquele domingo de sol.


 


SOBREVIVENTES RELATAM SUAS EXPERIÊNCIAS
O professor de línguas Hiro Miyagawa, de 76 anos, levou duas décadas para ter coragem de falar publicamente sobre como a bomba atômica em Hiroshima afetou sua vida. O que o impedia era justamente uma enorme vergonha de ter sobrevivido. Afinal, diz ele, a tragédia ceifou 140 mil vidas e deixou milhares de mutilados, doentes, ansiosos e loucos.

— Eram tantos cadáveres, tanta gente sofrendo, meus amigos mortos, minha cidade em chamas — diz Hiro, com os olhos perdidos, em frente ao mapa que ele mesmo desenhou com as indicações onde seus pais e amigos estavam no momento da explosão. — E eu estava vivo e sem ferimentos. Eu me sentia estranhamente culpado.
Em 6 de agosto de 1945, Hiro tinha 16 anos e seu rosto estava coberto por uma estranha doença de pele que ele hoje acredita ter sido conseqüência da desnutrição provocada pelo racionamento na guerra. Por esta razão, não foi naquele dia trabalhar no Depósito de Roupas do Exército, próximo ao epicentro da explosão. A dois quilômetros de distância dali, em sua casa, Hiro observava os bombardeiros americanos no céu claro de Hiroshima quando uma estranha bola amarela surgiu no céu.
— Eu senti um calor nas minhas costas e fui jogado ao chão. Um estrondo se seguiu à luz e quando levantei a cabeça, minha casa estava parcialmente destruída — conta. — Eu estava levemente queimado nas costas. Minha mãe estava em casa, mas também não havia se machucado. Nós saímos para a rua e vimos uma cena que eu jamais vou esquecer. Dezenas de pessoas andavam sem direção pela rua, feridas, nuas, queimadas, com o corpo destroçado, os braços esticados como zumbis.
Aquilo ficou preso em sua garganta e martelava sua cabeça. Vinte anos depois, Hiro decidiu aceitar o convite de um amigo e falar para um grupo de estudantes. Foi como se uma comporta houvesse se aberto.
— Nós nos emocionamos muito e eu senti que aquela experiência precisava ser compartilhada. O mundo não podia mais repetir isso de forma alguma. E eu pensei: os sobreviventes da bomba estão envelhecendo e em breve não restará mais ninguém para contar a história. Então me tornei um ativista pela paz — conta ele.

ORIGAMIS PARA SALVAR UMA VIDA
 Menos feliz é a impressionante história de Sadako Sasaki, que tinha apenas 2 anos e escapou ilesa da bomba a uma distância de 1,7 quilômetro do epicentro. A menina cresceu saudável e feliz até os 12 anos, quando desenvolveu uma leucemia grave. No Japão, há uma lenda que diz que se uma pessoa fizer mil passarinhos de dobraduras de papel (o chamado origami), terá o direito a realizar um desejo.
Pois Sadako fez 1.300 pássaros de papel não apenas das embalagens de remédios que tomava, mas de qualquer papel que achasse pela frente. Morreu oito meses depois, e sua história se tornou famosa no Japão. Após sua morte, um grupo de amigos se mobilizou para erguer o Monumento Infantil pela Paz, hoje em Hiroshima, representado por uma menina segurando um imenso origami de pássaro em cima de um pedestal em formato de bomba. Até hoje, grupos vão ao local depositar origamis de papel colorido ao redor do monumento como uma homenagem às crianças mortas pela bomba.

Já Shizuko Abe viu sua juventude ceifada por horrendas cicatrizes na parte direita do seu corpo, que doem até hoje, 60 anos depois.
— A parte direita do meu rosto, meu queixo, meu braço direito e minha barriga ficaram deformados. As pessoas me chamavam de demônio e eu sofri muito por causa disso. Mas tive um apoio enorme da família — conta.
A história do casamento de Shizuko, por si, daria um filme. Ela estava noiva de um oficial do Exército japonês que lutava no Sudeste Asiático. No fim de 1945, ele voltou a Hiroshima para encontrar sua noiva deformada e hospitalizada com feridas por todo o corpo. Mas ao contrário do que esperava a própria Shizuko, seu noivo — cujo nome ela se nega a dizer — decidiu se casar com ela, para desgosto dos pais dele.
— Eles chamavam meu marido de idiota, mas nós nos casamos enquanto eu ainda estava hospitalizada e tivemos três filhos. Há 13 anos, quando meu marido já estava doente e perto de morrer, ele me chamou e disse que a vida comigo tinha sido muito feliz — conta ela, com os olhos cheios d’água.
Casos como este comovem Yoshinori Obayashi, um aposentado que hoje faz parte da ONG Voluntários da Paz de Hiroshima e trabalha fazendo palestras sobre os horrores da bomba atômica em universidades pelo mundo.
— É preciso conscientizar os jovens. Assim evitamos criar adultos irresponsáveis — diz ele, que tinha 16 anos no dia da explosão e trabalhava na fábrica de equipamentos do Exército a 2,3 quilômetros do epicentro da bomba

SOBREVIVENTES SE TORNARAM RELIGIOSOS
Yoshinori teve sorte. Não precisou entrar no centro da cidade nos cinco dias após a explosão e seu contato mais próximo com a radioatividade aconteceu horas depois da bomba, quando caiu a chamada chuva negra, provocada pelas nuvens formadas pela explosão.
— Eu e um amigo pegamos um pedaço de metal que achamos no chão e nos cobrimos com aquilo. Acho que o metal nos protegeu — conta.
Mas a experiência mudou sua cabeça e o tornou religioso, como aconteceu com vários sobreviventes. Ele entrou para uma igreja protestante, onde conheceu sua mulher, outra sobrevivente, e acredita que está vivo até hoje por um milagre de Deus:
— A gente se acha no controle das coisas, mas isto é uma ilusão. A verdade é que nosso destino está só um pouco em nossas mãos.


 


MAIS VITIMAS: A OUTRA CIDADE BOMBARDEADA


NAGASAKI. Uma das imagens mais impressionantes do Museu da Bomba Atômica de Nagasaki é a réplica em tamanho real da fachada semidestruída da igreja católica de Urakami, construída pelos católicos portugueses em 1873, quando retornaram à região após serem banidos do país pelo governo japonês em 1639. Urakami, aliás, era na época da bomba o bairro cristão da cidade, onde havia grande influência de Portugal, cuja primeira embarcação chegou a Nagasaki em 1550 proveniente de Macau, na China. Os primeiros Missionários portugueses chegaram à cidade em 1567. A Igreja foi derrubada em 1958, e reconstruída em 1980
Poucos brasileiros sabem que o primeiro contato do Japão com a cultura européia aconteceu em 1543, quando uma embarcação portuguesa aportou na região de Kagoshima, no sul do país. Em 1567, o missionário Luis de Almeida chegou a Nagasaki com o propósito de catequizar os japoneses e, assim, o catolicismo acabou transformando a cidade, na época conhecida como “pequena Roma”.
Este passado cristão pode ser comprovado ainda hoje em Nagasaki, repleta de igrejas e de freiras caminhando pelas ruas. Mas a história da reconstrução da cidade após a bomba atômica mostra um racha entre a comunidade católica japonesa e as comunidades de outras religiões. Muitos, por exemplo, queriam manter as ruínas de Urakami intatas, como um símbolo da destruição da bomba, mais ou menos como o prédio de promoção industrial de Hiroshima, a chamada Cúpula de Bomba Atômica.
Mas os japoneses de outras religiões impediram esses esforços, pois não queriam que os monumentos da bomba fossem como monumentos religiosos, apesar dos esforços das autoridades municipais para manter as ruínas da igreja. O resultado é que a igreja foi derrubada em 1958 e reconstruída em 1980. Apenas um dos pilares originais se encontra hoje ao lado do monumento no epicentro da explosão, com imagens de São Francisco Xavier no topo. E uma réplica da entrada sul da igreja parcialmente destruída e encontra-se hoje no Museu da Bomba Atômica de Nagasaki.


 


A HISTORIA:


TRES DIAS DEPOIS do fato acontecido em Hiroshima , na manhã de 9 de agosto de 1945, novamente três bombardeiros decolaram da fatídica base americana na ilha de Tinian rumo ao Japão, novamente com o objetivo de despejar no país outra bomba atômica, de efeitos ainda mais devastadores do que a explodida sobre Hiroshima três dias antes: a bomba atômica de plutônio, conhecida como ‘fatman’ (o gorducho) pelo seu formato redondo. ela tinha 3,2 metros de comprimento e pesava 4,5 toneladas. o material usado era plutônio 239 e estima-se que a fissão de um pouco mais de um quilo dele libera energia destrutiva equivalente a 21 mil toneladas de dinamite


 


Um dos bombardeiros não alcançou o ponto de encontro dos aviões e dois rumaram para o alvo até então escolhido pelos EUA: a base militar de Kokura. Mais eles desistiram da missão porque uma grossa fumaça do bombardeio anterior sobre a siderúrgica de Yahata, realizado dois dias antes, ainda impedia uma visão precisa do alvo. E como a ordem era visualizar o alvo antes do ataque. Os aviões rumaram então para a segunda opção de ataque — a cidade de Nagasaki.
Lá, outro dia de sol havia dissipado parte da neblina que ainda cobria a região, cercada de montanhas. Os bombardeiros B-29 sobrevoaram Nagasaki a uma altura de dez mil metros e, encontrando o centro da cidade — cujo marco era a Ponte Tokiwa — coberto de nuvens, prosseguiram e voaram para o norte por três quilômetros até achar, por uma nesga de céu claro, a siderúrgica Mitsubishi. A bomba foi liberada neste exato momento e explodiu a 469 metros do solo, liberando um calor de quatro mil graus Celsius. Cerca de 74 mil dos 240 mil moradores morreram instántaneamente e um terço de Nagasaki foi destruído.


 


HOJE: A FORÇA DE VONTADE DE VIVER 


O horror que tomou conta da cidade em 9 de agosto de 1945, há 60 anos, quando uma bomba atômica de plutônio deixou 74 mil mortos e um número igual de feridos, é coisa do passado. Os clarões são provocados por um espetáculo de fogos de artifício, realizado no novíssimo Nagasaki Seaside Park, parte das comemorações pela paz na cidade que se encerram dia 9, com a cerimônia de aniversário do bombardeio atômico. Nagasaki, hoje, quer apenas ser próspera e feliz.
— Nós em Nagasaki vamos continuar a dividir com o mundo a experiência do nosso sofrimento com a bomba atômica e vamos trabalhar para fazer da cidade um centro de estudos e da promoção da paz. E fazemos um apelo aos americanos para que liderem este esforço — diz Iccho Itoh, prefeito da cidade, autor da “Declaração de paz de Nagasaki”.
Nagasaki teve a metade das vítimas de Hiroshima porque as condições climáticas e a geografia da região ajudaram. As nuvens sobre a cidade obrigaram o bombardeiro B-29 Bockscar a jogar a bomba de plutônio a cerca de três quilômetros do centro da cidade, onde estava a maior concentração de moradores às 11h02m do fatídico dia. E a topografia do lugar, cercado por montanhas, limitou o raio de devastação.
— O número de vítimas de Nagasaki foi menor que o de Hiroshima, mas nem por isso os habitantes daqui sofreram menos. Por mais que eu me esforce, toda a vez que agosto vem chegando, eu sonho com as centenas de mortos e feridos que vi naquele dia — diz Katsuji Yoshida, de 73 anos, sobrevivente da bomba que, aos 13 anos, foi atingido a 850 metros do epicentro da explosão quando ia com amigos para a escola.


VÍTIMA DESFIGURADA PELA BOMBA VIRA ATIVISTA
Uma das fotos mais marcantes do Museu da Bomba Atômica de Nagasaki é justamente a série de fotos do jovem Yoshida antes e depois da terceira operação de reconstrução de seu rosto desfigurado. Foi um ano e meio de tratamento. E durante 40 anos depois disso, Yoshida sentia vergonha de sair de casa. Trabalhar era um martírio cujo maior flagelo era encontrar o olhar das outras pessoas, geralmente assustadas com sua aparência desfigurada.
— Por vezes, as crianças olhavam para mim e choravam de medo. Mais doloroso que as feridas da bomba foi perder minha vida em casa com vergonha, sempre chorando e me perguntando o porquê daquilo tudo. Foi só há 20 anos que, estimulado por outro sobrevivente e ativista, Senji Yamaguchi, decidi contar minha história — diz ele.
Hoje, Katsuji Yoshida é um dos mais conhecidos ativistas da paz do mundo e faz palestras ao redor do planeta contando sua história e pedindo o fim das armas nucleares.
— Os EUA precisam parar com os testes nucleares que ainda fazem e liderar de verdade, como a potência que são, o movimento pelo desarmamento — prega.
Os recados para os EUA tanto de Yoshida quanto do prefeito Iccho Itoh têm uma razão que não é esquecida por nenhum cidadão de Nagasaki até hoje. Segundo a documentação sobre as decisões militares americanas expostas no Museu da Bomba Atômica (inclusive papéis do Projeto Manhattan), a cidade foi escolhida como alvo secundário (o primeiro era a base militar de Kokura) por ser um dos mais ativos centros da indústria naval japonesa e pelas instalações da siderúrgica Mitsubishi. Mas, nos papéis, Nagasaki também é descrita como um ALVO CIVIL, CUJA DESTRUIÇÃO SERVIRIA COMO “LIÇÃO”.
Como não há como mudar o passado, Nagasaki mira no futuro investindo pesado em infra-estrutura turística para dar um gás à sua economia, ainda sustentada pesadamente pela indústria naval. A cidade quer deixar de ser tachada como uma das mais pobres do Japão e igualar sua indústria turística ao porte da de Hiroshima, não apenas dando incentivos fiscais a investimentos novos, mas reformando antigos, como o Museu da Bomba Atômica. Reinaugurado em 1996 com o formato arrojado e recursos de ponta que tem hoje, o prédio, onde funciona o centro de pesquisas da paz, deve passar por nova reforma de modernização ainda este ano.


 

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