
Em artigo publicado nos principais jornais da UE O jornalista e ativista político Georges Monbiot afirma que comer carne brasileira é "cem vezes mais antiético" do que comer carne de qualquer outro origem.
Monbiot trata da descoberta de milhares de novos casos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul, e também afirma que a expansão desordenada do desmatamento para favorecer a pecuária no Brasil é a principal responsável pelo fato de que "os últimos três anos foram os mais destrutivos da história da Floresta Amazônia brasileira" (conhecida no mundo como ‘rainforest’).
"O governo de um país que – apesar de seus melhores esforços – não conseguiu acabar com o trabalho escravo, os assassinatos e assaltos nas ruas das suas maiores cidades e as catástrofes ambientais... Não pode esperar que a gente acredite que seus padrões de higiene nas fazendas de gado são implementados de forma tão rigorosa quanto as de qualquer outra nação", escreve o ativista.
Ele termina o texto conclamando os leitores do jornal a ajudá-lo a "localizar" (uma espécie de ‘fiscais’ da carne!!) os estabelecimentos que vendem carne brasileira, uma vez que, segundo o autor do texto, ninguém na Europa garante agora que o produto esta livre da doença...
Tirando o brilho
Pela sua vez, um outro jornal, o Financial Times, afirma que o gado brasileiro com febre aftosa é um dos três "incidentes" que estão "tirando o brilho" de recentes vitórias do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições, e nas lideranças do PT e do Congresso.
O segundo incidente é o recuo do governo na chamada "MP do Bem", qualificada por um analista citado pelo jornal como "a mais importante iniciativa legislativa do governo neste ano".
E o terceiro incidente, segundo o FT, é a terrível seca que já atinge toda a região amazônica. E lembremos, derivada do desmatamento desordenado e predatório das madeireiras da região.
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