Quem era Simon Bolívar?.. voce sabe responder fácilmente?..Oras! voce DEVERIA SIM, afinal moramos na America do Sul, e ele foi uma das figuras mais marcantes da Historia do Continente, e talvez da Historia Mundial......

aristocrata, descendente de espanhóis, ficou órfão aos 9 anos. Aos 16, Bolívar foi enviado á Espanha para completar a sua educação, seu navio fez uma parada no porto de Vera Cruz. Durante uma audiência com o governador local, ele audaciosamente citou a Revolução francesa (1789) e ate a Independência Americana (1776), ambos assuntos deixaram as autoridades embaraçadas. Já na Espanha, aos 18 anos, Bolívar casou com Maria Teresa del Toro e, retornou a Caracas, apenas para assistir, menos de um ano após, a morte da sua esposa, atacada pela febre amarela. Para manter sua mente longe do sofrimento, ele retorna á Europa e mergulha no mundo político e intelectual. Em Paris, ele conhece o grande naturalista Alexander von Humboldt, quem estava de volta em Paris após passar cinco anos nas florestas da América do Sul. Conforme Humboldt falava das maravilhas e os enormes recursos naturais do imenso continente , Bolívar respondia, "Na realidade, é uma desejo brilhante--desse Novo Mundo, se seu povo fosse liberado dos seus algozes."
Humboldt respondeu então, "Eu acredito que o continente esta pronto para sua independência. Mas, não enxergo um homem capaz de fazer isso." Foi este comentário que Bolívar relembrava vividamente pelo resto da sua vida.
Ele também presenciou a coroação de Napoleão como imperador em 2 de Dezembro 1804. Bolívar ficou abatido e pasmo pelo que ele considerava uma traição aos princípios da Revolução, todavia, ele tomou nota de como a habilidade de um único homem poder mudar o curso da história. Mais tarde, Quando Bolívar foi a Roma, fez seu famoso juramento, no Monte Sacro, de libertar a América do Sul.
Simon Bolívar é freqüentemente chamado em meios mais acadêmicos do o "George Washington" da América Latina. Por ser considerado o responsável direto pela libertação de cinco países sul-americanos do domínio espanhol: Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru e Equador. e ainda influenciar abertamente na libertação de Chile pois era muito amigo de Bernardo O'Higgins.
Por essas ironias da historia, em 1808, Napoleão Bonaparte invadiu a Espanha, depôs a dinastia Bourbon e nomeou seu irmão José como rei espanhol. Todas as colônias espanholas recusaram-se a reconhecer a autoridade de Bonaparte. Alguns continuaram aderindo à família real espanhola, enquanto outros decidiram perseguir a independência. Nessa onda, o sonho pela independência chegou finalmente até a América:
Essa revolução contra o domínio espanhol teve início na Venezuela, em 1810, com a deposição do governante espanhol. Uma declaração formal de independência foi feita em 1811, e no mesmo ano, Bolívar tornou-se oficial do exército revolucionário. Porém, em 1812, tropas espanholas retomaram os portos na Venezuela. O líder local da revolução venezuelana, Francisco Miranda, foi preso e Bolívar deixou o país. Passando a combater os espanhois, desde os paises vizinhos.
Nos anos seguintes ocorreram diversas guerras. As vitórias venezuelanas eram seguidas por derrotas esmagadoras, mas Bolívar nunca desistiu. Finalmente, em 1819, Bolívar liderou seu pequeno exército ao longo de rios e vales, e passando pelas trilhas geladas dos Andes, atacou as tropas espanholas na Colômbia. Ele venceu a importante Batalha de Boyacá, em 7 de agosto de 1819, e a República da Colômbia foi proclamada em dezembro do mesmo ano. Dois anos depois, em 1821, Bolívar finalmente libertou a Venezuela na Batalha de Carabobo e um de seus mais talentosos oficiais, e fiel seguidor das suas ordens, Antonio José de Sucre, libertou o Equador na
Batalha de Pichincha, em maio de 1822. Enquanto isso, o patriota argentino José de San Martin libertava a Argentina e juntamente com O'Higgins faziam o mesmo no Chile, e iniciava a libertação do Peru. Simon Bolívar e José de San Martin se reuniram na cidade de Guayaquil, no Equador, no verão de 1822, mas não chegaram a um acordo sobre unir suas forças para combater os espanhóis. San Martin não queria se envolver numa luta política pelo poder com Bolívar, pois isso beneficiaria a Espanha. Portanto, ele renunciou à sua posição como Protetor do Peru, deixando o poder para Bolívar e emigrou para a Europa. Bolívar chegou ao Peru em 1823 e prevaleceu sobre o governo real espanhol na Batalha de Junin, em agosto de 1824. Mas foi Sucre que assegurou uma vitória total, ao esmagar as tropas espanholas em Ayacucho, em dezembro de
Após as vitórias militares, Simon Bolívar encontrava-se em uma posição extraordinária. Ele era presidente da Colômbia, um presidente-ditador do Peru e presidente da recém-formada Bolívia, região que havia sido chamada de Alto Peru nos tempos coloniais. O novo país levou esse nome na sua homenagem. Após realizar seu sonho de libertar seu país e outras nações sul-americanas do controle espanhol, o objetivo seguinte de Simon Bolívar foi de o de se tornar um líder e estadista sul-americano. Bastante impressionado com os Estados Unidos da América, onde diversos estados haviam se unido para formar um único país, Bolívar planejou realizar uma federação das nações da América do Sul. De fato, Venezuela, Colômbia e Equador já constituíam a República da Grande Colômbia, sob a presidência de Bolívar. Mas diferentemente dos Estados Unidos, as tendências de independência dos vilarejos locais lutavam para não ser ignoradas. Assim, quando Bolívar convocou o Congresso das Nações da América Hispânica, em 1826, apenas quatro países compareceram.
Desta maneira, ao invés de mais países se unirem à Grande Colômbia, o oposto ocorreu: a república começou a se dividir. Para agravar a situação, uma guerra civil irrompeu na Colômbia em 1826. Bolívar tentou evitar uma separação definitiva das regiões
Por ironia, Simon Bolívar morreu odiado por seus inimigos e ate conterrâneos, e pior: exilado de seu próprio país. Todavia, após sua morte, sua reputação foi restaurada e ele obteve finalmente a merecida fama de proporções quase mitológicas. Foi, sem dúvida, um líder marcante. Um homem de pensamento totalmente direcionado para o bem comum, ambicioso, às vezes assumia posturas de ditador; porém, ele esteve sempre mais preocupado em preservar a democracia e assegurar o bem-estar de seu povo do que com suas ambições pessoais. O trono lhe foi oferecido, mas ele o recusou. Presume-se que ele considerava seu título de "El Libertador" maior que qualquer título real.
Para encerrar, não há dúvidas de que Bolívar foi o principal líder na libertação das colônias espanholas na América do Sul. Mesmo antes de iniciar sua campanha militar, ele já havia escrito cartas, publicações em jornais e feito discursos a favor da independência. Posteriormente, ele arrecadou fundos para financiar as guerras, e foi o principal líder das forças revolucionárias
Não obstante, ele não pode ser considerado um grande general. Os exércitos que ele derrotou não eram poderosos. Bolívar não foi um estrategista militar, porém possuía algo extremamente valioso: sua firme determinação a despeito de qualquer obstáculo. Mesmo após sofrer tantas derrotas contra os espanhóis, ele reagrupou suas tropas e continuou a lutar. Outros provavelmente teriam desistido. Em algumas maneiras, Simon Bolívar foi ainda mais notável que o pai da independência norte-americana, George Washington. Diferente de Washington, Bolívar libertou qualquer escravo que encontrava durante suas batalhas e tentou abolir a escravidão em todo território que ele libertou. Não obstante, mesmo após sua morte, a escravidão continuou existindo nas ex-colônias espanholas na América Latina.
Simon Bolívar era um romântico e um idealista, com grandes ambições políticas. Mas ele não dava muita importância ao dinheiro; entrou na política como um homem rico e faleceu muito pobre. Hoje, Bolívar já é reconhecido como sendo um dos maiores heróis na história da América do Sul
San Martin, me desculpe, era puramente militar. E deixou o papel político para Bolívar. No Chile, San Martin venceu as batalhas deixando que Bernardo O'Higgins ficasse com todas as honras e direitos pois assim entendia o Chile teria seu líder político.
ResponderExcluirNo Peru foi a mesma coisa. San Martin, como militar adotou uma estratégia que enfraqueceu os espanhóis, até a exaustão.
Bolívar faz parte dete tipo de gente que não se ve mais.
Mas não fez sozinho, e nem justifica hoje, atitudes tomadas em seu nome. Venezuela não é libertadora.
E punto!
Antes que alguem entenda pelo avesso....
ResponderExcluirNAO pretendo nem por um minuto fazer apologia de nenhum pais ou personagem de NOSSOS DIAS......
Acho que, alguem aqui nao LEU direito o texto, pois em nenhum momento mencionei que algum pais seja isto ou aquilo, e menos ainda sobre essa tal de "libertadora", (para usar seus termos, esta claro?) e, que ao que parece atormenta á alguns...
O Tema em pauta é sobre BOLIVAR... Nem sobre fulano ou beltramo, e os personagens mencionados nele são de menção obrigatoria pois alem de terem sido contemporãneos, atuaram e interagiram juntos de uma maneira ou outra...
Apenas lembrei-me que ele (Bolívar), foi um personagem da Historia Mundial que foi quase esquecido e bastante denegrido.... Justa então a Homenagem. Ou nao?
Seja por SIM ou por NÃO..ele conseguiu um fato incrivel, sem paralelo na Historia. E, NÃO PODE lhe ser tirada a honra e merito que ele merece....
Nem deve ser tirada. Já vi que polemizamos. Eu acho bom, me esclarece. É que me ocorreu a história de San Martin, e se pareceu ou eu escrevi em contraposição, peço desculpas, intenção de acrescentar e fazer um conhecimento maior da história da nossa América do Sul.
ResponderExcluirE sobre a libertadora, não são palavras suas, apenas para lembrar que um tirano se apropria do nome heróico de Bolivar.
Abraço,
elo
Hummmmmm
ResponderExcluirSeja bem-Vindo ao mundo das ideias..!
E sobre o tirano, acho que sei de quem se trata, um "pseudo-caudilho" que teima em querer aparecer por ai, mais fique tranquilo, não chega nem aos pes da figura lendaria de Bolívar... coitado!!!! mais um maniaco, alias: megalomaníaco que tenta usar um povo desinformado e acorrentado pela sua ditadura.
Fique tranquilo, que ésse, nao vai a lugar nenhum...!!!!
Saudações,
Miro
Concordo, e agradeço.
ResponderExcluirabraços
elo
Hummm...temos aqui grandes polêmicos que chegaram a um mesmo consenso!Valeu pelo texto e continue escrevendo!! uau uau uau! Bjk.
ResponderExcluiresse sait e muito legal gostei muito
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