Esses mesmos sindicalistas que se opoem ferozmente a um acordo das Metalurgicas para a diminuição da Jornada de Trabalho, no intuito de preservar empregos... Bem, as empresas fizerom a proposta, e os empregados já aceitaram, só não pode ser efetivada, porque o Sindicado "e contra, totalmente contra", e de acordo a Justiça de Trabalho, todo acordo desse tipo só é legal se o Sindicato homologar.. ate ai tudo bem: acontece que a reduçao da jormada levaria ( e os empregados tambem concordarom nisso), a um leve reduçao do salario, ao final pelo menos um pedaço do salário para levar arroz e feijao ás suas familais estaria garantido...só que, essa reducao traria tambem uma queda na arrecadaçao do Imposto Sindical, e uma receita menor para os Sindicalistas ...coisa que eles nao aceitam..pois podem acabar as mordomias deles: tais como viajens ao exterior, compras de mansões etc, etc...
Mas, continuando com o noso barbudinho, ele falou assim: "É um absurdo que uma empresa que recebeu recursos do BNDES ao longo dos últimos anos, ao primeiro sinal de problemas, promova esse enorme corte sem uma única conversa com alguém do governo, sem nos procurar", surpreendeu-se - "surpreendentemente" - nosso pseudo-governante que vive fingindo ignorar o que é melhor não saber. Foi assim, por exemplo, com o mensalão e também com o apagão aéreo. Assim seria agora se não existisse no meio do caminho uma pedra de papel: a manchete da Gazeta Mercantil.
Lula, como se sabe, evita ler jornais "por problemas de azia". Mas é difícil acreditar que a informação tenha sido excluída da sinopse obrigatória montada pelo seu assessor específico para essa tarefa: ministro Franklin Martins e pela assessora Clara Ant, encarregados de selecionar o que o chefe deve ler. Há outra hipótese: Lula caiu numa vigarice que não deu certo com a Gazeta.
Os exemplares com a informação incômoda começavam a ser distribuídos quando diretores da Embraer chegaram ao prédio do jornal com um dossiê que, além de desmentir a degola (que dias depois fora efetivada), pretendiam transformar o autor da reportagem num 'inimigo jurado' da empresa. A chefia da Gazeta não perdeu tempo com a fantasia. Provavelmente, Lula preferiu acreditar que o patíbulo erguido pela Embraer, na fábrica em São José dos Campos era mais um enfeite carnavalesco.
De volta da noitada no Sambódromo da Sapucaí, convocou os autores da degola para

encenar no Planalto o segundo ato da farsa. Quis saber "por que a Embraer" deixara de surfar nas marolas da "super-blindada-economia brasileira". Ouviu que as coisas andam feias e vão piorar. Lula pediu aos artistas convidados que mantivessem os empregos existentes. Os visitantes prometeram não demitir mais ninguém - "por enquanto", ressalvaram. Como o anfitrião parecia bem menos indignado que naquela sua conversa com os sindicalistas, os comandantes da Embraer lembraram que 6 mil vagas foram abertas somente nos dois últimos anos. OU seja: ainda há um saldo de 2 mil.
Enquanto o presidente brasileiro procura culpados para os estragos provocados pelo que foi uma coisa de Bush, Barack Obama busca soluções para a crise herdada do 'Grande Satã'. Um deles (o de lá) quer ganhar a guerra contra um inimigo -uma crise- de dimensões colossais. Outro (o de cá) quer ganhar a eleição. Obama tenta reduzir os ganhos dos grandes executivos, cortar privilégios fiscais dos mais ricos, diminuir gastos públicos. Lula cria e incha a cada dia o funcionalismo, e a sua máquina eleitoral, cria ministerios, cria vagas, cria ministros, esbanja uma gastadeira sem fim. E o pior: se esforça para convencer o eleitorado de que "ele nao sabe de nada", parece até que, ele nem mora no Brasil..Oras pois!!! e nao para por ai: ele insiste: "não tenho nada com isso". E aponta um pecador por dia. Só que ... Não puniu nenhum.
A crise não parou para aplaudir o desfile das escolas de samba. Tampouco pretende descansar nos próximos meses. Desça do palanque, companheiro.
O que mais achei interesante de tudo isso, muito curioso mesmo, o fato de que, que o carioca, tão espontâneo nos seus arroubos, não tenha tido nenhum tipo de reação à presença do presidente na avenida.
Foi como se fosse um desconhecido qualquer no camarote do governador -outra figura: um super governador-, que sempre faz pose na hora das fotos. Pois é... Nem vaias, nem palmas. Nada. E nada é pior do que qualquer coisa. Para quem, segundo as "pesquisas", tem 84% de aprovação popular, seria de se esperar um espetáculo de gritos e vivas ao presidente. Afinal, 84% não são para se desprezar. Pois não aconteceu absolutamente nada.
Não adiantou o chapéu panamá, nem a animação de d. Marisa, que chegou a descer para sambar junto aos passistas, enquanto os fotógrafos cumpriam seu papel de mostrar o "quanto o governador, o prefeito do Rio e o presidente são unidos". Ninguém deu a menor bola. O povo, teve certeza de que Lula estava em campanha; ele não foi ver o samba, mas testar 2010. Já o prefeito foi para a avenida, sambou com as escolas -todas-, mudou a cor da fitinha do seu chapéu para ser simpático com cada uma que passava, mas também não fez o menor sucesso. Era tudo "fake", uma encenação!... e carioca saca essas coisas com incrível rapidez
O mesmo instituto que faz as Pesquisas de Opinião sobre Lula, detectou que 80% de nossas estradas estão em péssimas condições.... Entao queria que alguem me explique, como é que um governante com 84% de "aprovaçao", deixa as estradas do Brasil, nosso único meio de escoamento da produçao nacional de todo tipo, ficar assim... entrega ás bataras...e sem falar de que, o tal de PAC está que está, gastando milhões, ..e ninguem sabe dizer aonde estão essas "obras"
Só para lembrar: .
Quando Itamar apareceu na avenida, 15 anos atrás, foi um grande auê com palmas carinhosas de todos que passavam (depois que Lilian Ramos apareceu foi outro auê). Todos queriam saudar nosso então presidente. Mas desta vez a presença da nossa autoridade máxima foi um fiasco. E d.Marisa deu, enfim, sua contribuição como primeira-dama: foi quando reclamou com o ministro Temporão que não havia camisinhas no banheiro das mulheres. Que beleza, ter uma primeira-dama tão cuidadosa. Depois de tantos anos sem dizer uma só palavra, ela perdeu uma boa oportunidade de ter continuado muda e calada como sempre esteve.
Foi uma pena nossa agora remoçada e 'jovem' Dilma não ter vindo também. Ela teria certamente contribuído para que a indiferença carioca se mostrasse ainda mais evidente. Aliás, segundo amigos pernambucanos, sua passagem pelo Estado foi em branquíssimas nuvens. Lá também não aconteceu nada. O trio da alegria -Cabral, Paes e Lula- bem que se esforçou, mas no Carnaval não fez nenhum sucesso.
Trechos: A.Nunes/JB - D.Leão
Bom comentário!
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