sábado, 27 de novembro de 2004

SIM...SOU UM TREKKIE..!


Data Estelar 050114.1218

Sim sou um Trekkie!

Após me encantar durante anos com a presença de Spok, e sua saudação: “Vida longa e prospera” e que hoje é um dos ícones dos anos 70 e 80 e considerado como um marco do cinema e a televisão do Século XX... Temos uma nova séria do Grupo de Gene Roddenberry, o seu criador original... Estamos falando de: “Enterprise”: que cronologicamente estaria situada no ano de 2151 (um século antes do Capitão Kirk), a série mostra entre outras coisas, o primeiro contato com os Klingons, além de introduzir os primeiros passos na exploração espacial. Sendo os pioneiros a vasculhar as profundezas do espaço, a tripulação da Enterprise terá que provar que está pronta para viver além das estrelas... Bem, como ia dizendo agora temos a Oficial T`Pol e desta vez o oficial de ciencias do Comandante Archer, o novo comandante da nave Enterprise, é uma mulher vulcana....charmosa, belíssima e como sempre: compenetrada...séria... resumindo: austera e sensual; e será difícil ver o seu sorriso... assim como do seu predecessor: Senhor Spok!... o personagem é interpretado por Jolene Blalock. Ela foi designada para servir a bordo da Enterprise por insistentes pedidos do Alto Comando Vulcano, é a primeira oficial a servir por um período prolongado a bordo de uma nave estelar humana. T'Pol ira permanecer a bordo da Enterprise a pesar dos insistentes e intensos esforços dos seus superiores para retornar ao seu posto original no Planeta Vulcano. Esta decisão de T'Pol, de permanecer na Enterprise trará uma considerável e permanente vigilância do seus superiores, acerca do seu comportamento. E por outro lado, ira aumentar ainda mais o apoio do seu capitão.

Mesmo cuidadosa e defensiva em relação aos humanos, que ela considera primitivos e irracionais, ela desenvolveu um certo respeito pelo capitão Archer e se tornará um de seus mais leais e confiáveis tripulantes.

Agora já na terceira temporada, T'Pol acompanha a tripulação da Enterprise a penetrar na Expansão Délfica, um fenômeno cósmico, atrás dos Xindi, uma misteriosa raça acusada de matar milhões de humanos na Terra em 2153...

Ainda temos: Linda Park, a Alferes Hoshi Sato é Oficial de Comunicações, japonesa, tem entre 25 e 30 anos. Arrebatadora e inteligente, Hoshi tem um espírito mal-humorado que costuma testar a paciência da tripulação. Ela é responsável pelas comunicações, assim como tradutora na nave. Especialista em exolinguística, ela aprendeu a manipular suas cordas vocais para emitir uma ampla categoria de sons alienígenas que nenhum humano jamais produziu. Hoshi tem uma afinidade natural para aprender línguas, não gosta da idéia de estar presa em uma "lata de metal" (como ela mesma defina a nave) e em velocidades impossíveis. Toda vez que a nave entra em dobra ela se segura no console e fecha os olhos...



CONHEÇA MAIS....

Um dos aspectos que fazem de “Jornada nas Estrelas” o seriado com maior numero de fás, ser diferente é sua atualidade, mesmo tendo sido feita nos anos 60. Embora não teve o devido sucesso na época, deixando de ser produzido no seu terceiro ano (dois anos antes dos cinco previstos). Embora fale de viagens estelares e oponha humanos a alienígenas às vezes estranhos, “Jornada...” nos dá lições de tolerância e respeito. Pois, mesmo equipada com poderosos torpedos fotônicos e raios phaser, a nave leva tripulantes pacifistas, com missão de “pesquisar novos mundos e civilizações”, sem desprezar a aventura, “audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve”. Coloca humanos (e vulcanos, klingons...) em situações de conflito não somente com outras culturas, mas consigo mesmo. Gravada no auge da guerra fria, Star Trek já condenava o belicismo humano e o racismo, no país e na época em que Martin Luther King seria assassinado. Ainda se falava nos mísseis soviéticos retirados de Cuba, apenas quatro anos antes, quando Gene Roddenberry criador de “Jornada”, colocou um russo (!) em posição de comando na nave. E ainda: o primeiro beijo inter-racial da TV mundial foi dado em “Jornada", o que causou polêmica e ameaças de censura nos EUA. Numa época em que os EUA invadiam o Vietnã, a Frota Estelar, tinha como Primeira Diretriz a não-interferência em outras culturas e civilizações, respeitando o processo evolutivo de cada uma. O que era ficção científica pura no “Jornada” é hoje realidade: Quando o capitão Kirk pedia um relatório médico das condições de saúde dos tripulantes da Enterprise, o doutor McCoy lhe entregava um quadradinho de plástico, que era inserido numa fenda, mostrando o resultado em um dos muitos monitores coloridos que havia em qualquer parte da nave Hoje a leitura seria: um disquete colocado no drive e imediatamente reconhecido pelo hardware, um gesto corriqueiro.

E mais: todos os monitores tinham, acesso a esta informação, porque estavam em REDE! Mas estávamos em 1966! A palavra “computador” (que já era usada em “Jornada”) era pouco conhecida, e os “cérebros eletrônicos” de então, com capacidade menor que a dos primeiros PCs que conhecemos, (que um simples PC-XT de 1982) ocupavam andares inteiros de um prédio.

Star Trek sempre respeitou a inteligência do espectador. Todos os seus episódios levam a uma reflexão e utilizam as descobertas da ciência e suas perspectivas como recurso dramático e argumentativo, conduzindo à aventura e à emoção.

CRONOLOGIA:

Para assistir e curtir “Jornada nas Estrelas” hoje, é importante você se atualizar um pouco. Existem CINCO séries chamadas Star Trek. A primeira, que tem Kirk e o Sr. Spock (atenção, ele nunca foi “doutor” Spock!), é conhecida como “série clássica”, foi produzida entre 1966 e 1969, e sua ação acontece no século 23. Anos depois, em 1987, começaria a “Nova Geração” (Star Trek: The Next Generation), com uma nova Enterprise, comandada por um capitão de meia idade, calvo, francês e comedido (Jean-Luc Picard).. O seriado gerou algum ciúme no início, não só por substituir o intrépido Kirk por outro bem diferente, mas também por apresentar novos heróis e ambientar a Frota Estelar 85 anos depois da era “clássica”. Além disso, os inimigos de antes, os klingons, na “Next” se tornariam aliados, o que prova que, para Star Trek, e todos os “trekkies”nenhum ódio é eterno (que bom se o Oriente Médio fosse assim...). Mesmo com toda essa revolução, acabou arrebanhando mais trekkers no mundo todo e colecionando vários prêmios Emmy e Hugo, ficando no ar até 1994, três anos depois da morte de seu criador. Como a série “clássica”, deixaria personagens memoráveis, como o andróide Data e o klingon Worf, além do carismático capitão. Mas a saga continuaria. Em 1993 a TV exibia Emissary (“Emissário”), episódio- piloto de Star Trek: Deep Space Nine, sobre uma estação espacial alienígena administrada pela Federação, sob o comando de Benjamin Sisko e apresentando novas raças e impérios alienígenas, como os bajoranos e os cardassianos. Foi exibida até 1999, quando já era exibida a quarta temporada de uma outra série: Star Trek: Voyager, nome de nave da Federação, desta vez perdida nos confins da Galáxia. Mantendo a tradição de pioneirismo de “Jornada”, agora era uma mulher forte, decidida no comando, a capitã Kathryn Janeway. A serie Voyager terminou em 2001.
Neste ano foi criada a outra serie: a da espaçonave: Enterprise. (objeto deste nosso comentário). Ao contrário de todas as anteriores, cujo universo concentrava-se no século 24, ou mais adiante...a ação de Enterprise se passa quase um século antes da saga da série clássica, ou seja, no século 22...Ou seja: Amanha... pelo andar da carruagem... certo???

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