segunda-feira, 22 de novembro de 2004

SOBRE O ISLAMISMO


HISTÓRIA - Surgido no século 7º, como a última das três religiões monoteístas, o islamismo viveu um período de expansão que durou 800 anos, ultrapassando as fronteiras da península Arábica.

Vários fatores contribuíram para essa rápida propagação. Entre eles as disputas que levaram o fundador da religião, o profeta Maomé, a ser expulso de Meca, (na Arábia Saudita), hoje centro de peregrinação onde se encontra a Caaba ou “santuário” o local mais sagrado do islamismo.

Refugiado na cidade de Medina, Maomé consegui a traves da sua pregação aglutinar todo o povo árabe, organizou seus seguidores num exército que no ano de sua morte, 632, já dominava a maior parte da península Arábica. Os seus sucessores, chamados de califas, que o sucederam continuaram a conquista, aproveitando-se do enfraquecimento do Império Romano e, ao leste, dos últimos estertores do Império Persa.

No ano 711, os chefes muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar e dominaram boa parte da Espanha. No Oriente, ao lado da atuação de guerreiros e missionários, a atividade de comerciantes muçulmanos ajudou a propagar o islamismo na Índia e até as regiões das atuais Indonésia e Malásia. Atualmente, dos 6 bilhões de habitantes do planeta, cerca de 1,3 bilhão são muçulmanos, divididos em diversas correntes e presentes em quase todos os países. 20 milhões estão na Europa. A maioria, porém, se encontra na Ásia e no Oriente Médio. A Indonésia é o país com o maior número de muçulmanos: cerca de 200 milhões. No Brasil, há mais de um milhão de muçulmanos. Atualmente, esta é a religião que mais cresce no mundo todo!....SEGUNDO ESTIMATIVAS, UM DE CADA QUATRO HABITANTES DO PLANETA SERÁ MUÇULMANO POR VOLTA DE 2020.

Embora a religião esteja historicamente ligada aos árabes, pois nasceu nessa região, atualmente a maioria dos muçulmanos é de povos não-árabes.

Donos das maiores reservas de petróleo do planeta, os árabes também são, em sua maioria, moderados, embora estejam concentrados no Oriente Médio, onde o radicalismo religioso tem sua origem e seu braço mais forte focalizado em Israel, sendo este o maior ponto de conflito. Cercado por estados islâmicos, Israel vem recebendo apoio militar e econômico dos EUA desde sua fundação e é considerado, por todos os povos vizinhos, um país hostil e invasor.

Que são os Fundamentalistas?: são grupos religiosos que pregam pela “pureza”dos ensinamentos do profeta, alavancados pelas diferenças internas, aliadas à miséria e à carência de educação, que contribuíram para o surgimento destes grupos chamados de “fundamentalistas” no seio do islamismo. Movidos pelo fanatismo e interpretação ao pé da letra de textos sagrados, eles vêem Israel e o Ocidente como o inimigo,. O “infiel” (que são todos aqueles que não seguem a Maomé) o seja: “grande satã”. Dentro desta minoria radical, existe ainda uma outra minoria que estaria disposta até a matar e morrer, convicta de que um “devoto fiel e ate suicida” garante um lugar de honra no paraíso.

A traves da Historia ocidente e o islamismo nunca conviveram bem...Depois dos embates das Cruzadas, que na verdade tinham, como único objetivo pilhar todos os tesouros árabes, para recuperar as fortunas feudais já falidas na época e ainda fortalecer o poderio econômico do papado; e não contente com roubar cada cidade e povoado atacado, ainda “em nome da Fé cristã” barbarizaram todo o povo árabe, matando e massacrando qualquer ser vivo no caminho das cruzadas, sem perdoar nem crianças, nem mulheres, ate os cachorros os cruzados matavam. o Segundo choque dos muçulmanos com a Europa veio com a expansão colonial sobre a África, a Ásia e o Oriente Médio. A força militar, econômica e cultural das potências européias lançou os países, de maioria islâmica, numa onda de choque.

No entanto, não é possível falar em um só mundo islâmico, assim como não existe um mundo cristão homogêneo. Associar os supostos autores dos atentados nos EE.UU a todos os muçulmanos é o mesmo que relacionar os radicais evangélicos (chamados genericamente de protestantes) e que atacam crianças, colocam bombas nas escolas, etc.na Irlanda do Norte e dizer que todos os evangélicos, ou pior todo o cristianismo é terrorista. E AQUI NÃO HÁ NENHUM EXAGERO. POIS ESSA É EXATAMEMTE A LINHA DE RACIOCINIO.

A palavra árabe Jihad é traduzida freqüentemente como “guerra santa”, mas a tradução mais literal seria “esforçar-se” ou “estar empenhado” no benefício da comunidade ou para evitar os pecados pessoais. A Jihad é uma obrigação religiosa. Assim como os evangélicos ou católicos tem “obrigação” de visitar os enfermos, e de ensinar o catecismo, ensinar a Bíblia a todos aqueles que não a conhecem.

Só que no islamismo esta responsabilidade de ensinar a religião é mais profunda: Se a Jihad é convocada para proteger a fé contra terceiros, podem-se usar meios legais, diplomáticos, econômicos ou políticos. Se a alternativa pacífica não for possível, o islamismo permite o uso da força. MAS HÁ regras rígidas a serem seguidas: inocentes, como mulheres, crianças ou inválidos, não devem ser feridos e qualquer iniciativa de paz do inimigo deve ser aceita. Dessa forma, a “ação militar” é apenas um dos modos de levar adiante a Jihad, e um dos modos mais raros de fazê-lo!. O conceito de Jihad foi desvirtuado por grupos políticos e religiosos ao longo da história a fim de justificar as várias formas de violência.
Vale notar que o Alcorão refere-se especificamente a judeus e a cristãos como “pessoas do livro” (uma analogia á Bíblia) e que adoram o mesmo Deus. Portanto, eles devem ser protegidos e respeitados.

A palavra “islam” vem de “aslama” (submeter)

a palavra “muslin” quer dizer “submisso”. (daí deriva muçulmano) Assim, quem segue o islamismo é chamado de muçulmano. Mas nem todo árabe, como freqüentemente se pensa, é muçulmano e nem todo muçulmano é árabe. Os muçulmanos consideram Maomé o último e o mais importante de uma série de profetas (Depois de Adão, Abraão, Moisés, Jesus....). Afirmam também que somente a mensagem a ele transmitida por Deus se conservou intacta, sem deteriorações e mutilações, como aconteceu com outros livros sagrados.

O preceito “Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta” é um dos cinco pilares do islamismo, junto com: a oração, a esmola, o jejum e a peregrinação à Meca. E como todas as grandes religiões do mundo, o islamismo também prega a paz e o amor ao próximo.
A palavra “islam” vem de “aslama” (submeter)

a palavra “muslin” quer dizer “submisso”. (daí deriva muçulmano) Assim, quem segue o islamismo é chamado de muçulmano. Mas nem todo árabe, como freqüentemente se pensa, é muçulmano e nem todo muçulmano é árabe. Os muçulmanos consideram Maomé o último e o mais importante de uma série de profetas (Depois de Adão, Abraão, Moisés, Jesus....). Afirmam também que somente a mensagem a ele transmitida por Deus se conservou intacta, sem deteriorações e mutilações, como aconteceu com outros livros sagrados.

O preceito “Alá é o único Deus e Maomé é seu profeta” é um dos cinco pilares do islamismo, junto com: a oração, a esmola, o jejum e a peregrinação à Meca. E como todas as grandes religiões do mundo, o islamismo também prega a paz e o amor ao próximo.

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