
O ‘nosso guia’
Nosso LULA, só faz coisas “extraordinárias” (??) na política externa e na interna...
Outro dia o chanceler Celso Amorim deu-se à louvação da diplomacia de Lula, a quem chama de "nosso guia e mentor", dizendo o seguinte: "É difícil imaginar alguma atividade, seja no plano nacional, seja no plano internacional em que a palavra do Brasil não seja buscada." (parece mais coisa de ‘puxa-saco’).
Esta semana, na sexta-feira o governo mexicano impôs a exigência de visto aos brasileiros que pretendem viajar àquele país. O governo mexicano tem uma lista de 44 países que continuam dispensados dessa exigência, entre os quais a Argentina e o Chile, e o Brasil não esta mais nessa lista... A medida é inamistosa e discriminatória. Destina-se a erguer uma barreira para os brasileiros que tentam entrar nos Estados Unidos em busca de trabalho e oportunidades. Para agradar ao governo de George Bush, o presidente Mexicano Vicente Fox ficou agora na condição de guarda do serviço de fronteiras dos Estados Unidos. A nova barreira é vista com simpatia por funcionários que detestam ser incomodados pelos problemas da choldra.
No governo de FFHH o visto mexicano foi dispensado (por iniciativa dos mexicanos) e neste governo, o mesmo foi restabelecido.
Pior: o atual ministro do Turismo, Walfrido Mares Guia acha que a avacalhação é pouca. Ele disse que "está na hora de arejarmos a legislação" que exige vistos de entrada no Brasil aos cidadãos dos Estados Unidos. Tramita na Câmara, sem oposição da ‘bancada-companheira’, um projeto que vai isentar os turistas americanos do visto brasileiro. Oras!, é simples: Pedem-se vistos aos americanos porque os americanos pedem vistos aos brasileiros! Basta que o governo americano dê ao Brasil a mesma facilidade que já dá a 28 nações européias e asiáticas, onde NÃO e exigida o visto para entrar nos EUA, que e a exigência do visto brasileiro cai no dia seguinte. A burocracia, os constrangimentos e os custos que o governo americano impõe aos brasileiros são, de longe, superiores às exigências que se fazem aos americanos que desejam entrar no Brasil.
EM TEMPO:
Muita gente boa usa a expressão "ilegais" para qualificar esses brasileiros parecidos com alguns personagens da novela "América".
Erro. "Ilegais" são os soldados americanos no Iraque. Que ocupam pela força e sem nenhum consentimento de ninguém, nem sequer do próprio povo americano.
Já ao contrário; os brasileiros e outros estrangeiros que vivem nos Estados Unidos sem a devida documentação continuam lá porque são muito bem-vindos para os americanos que lhes dão emprego. Esses trabalhadores pagam impostos e robustecem a economia do país, injetando-lhe mão-de-obra barata e não qualificada. Há mais de um milhão de brasileiros trabalhando nos Estados Unidos. A atenção que os companheiros de Brasília dão aos brasileiros nos EUA é de refinada demagogia. Os nossos ministros Luiz Dulci e Jaques Wagner andaram por Boston e Nova York, onde estão mais da metade dos brasileiros residentes nos EUA. Reuniram-se com os trabalhadores, prometeram isso e aquilo e voltaram para seus hotéis. E tudo está na mesma... Admitindo-se que exista uma baixa diplomacia, aquela que afeta diretamente os brasileiros pobres, a barreira mexicana é um monumento à eficácia do lero-lero.
Na alta diplomacia, "nosso guia" já conseguiu montar uma inédita coleção de fracassos, acumulando a maior galeria de erros da história do Itamaraty:
Atolaram seus candidatos a diretor da Organização Mundial do Comércio e a presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Brigou com a Argentina ao colocar encima da hora, candidato próprio, que na primeira votação fora prontamente rejeitado! Depois, Lula saiu por aí perdoando dívidas dos países africanos e acredita (ele acredita em tudo!, coitado) ter iniciado uma nova era no processo de integração ‘brasileiro-latino-africano’. Ele queria ganhar os votos dos africanos principalmente, na reforma da ONU, que daria uma cadeira ao Brasil no Conselho de Segurança, e foi a pique com a votação CONTRA da China e especialmente dos países africanos!
E bota 'burradas' nisso!
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