
Hoje dia 6 de agosto, faz exatos 61 anos que o mundo presenciava o início da era atômica , e o maior Holocausto da nossa historia: o horror de Hiroshima. Por causa deste horror, e no intuito de tentar não repetir jamais tamanho crime, permito-me aqui, fazer estas considerações... Pois uma outra guerra esta bem no meio de todos nós:
A GUERRA e O HEZBOLLAH
Nem sempre é fácil identificar o responsável por um novo surto de violência, especialmente no Oriente Médio. Na guerra no Líbano, no entanto, há o consenso de que o Hezbollah bateu primeiro. Em 12 de julho, seus guerrilheiros cruzaram a fronteira, mataram três soldados israelenses e seqüestraram dois. Desde que se retirou do sul do Líbano, há seis anos, o Exército israelense reagia com moderação às provocações do Hezbollah.
O EQUILÍBRIO NO LÍBANO ESTÁ AMEAÇADO
O equilíbrio entre dezessete ‘seitas’ religiosas era a grande façanha daquele país até meses atrás. Agora, há dúvidas se o delicado equilíbrio pode sobreviver à guerra provocada pelo Hezbollah. No Líbano, há cinco subdivisões entre os muçulmanos, e doze entre os cristãos. Um em cada dez habitantes é refugiado palestino. Na guerra civil, que castigou o país de 1975 a 1990 e causou a morte de 150.000 pessoas, as rixas entre os grupos sectários foram alimentadas por interesses externos. A Síria, Israel e os palestinos tomaram partido de alguém e acabaram por participar diretamente do conflito. O acordo de paz que pôs fim à guerra foi sacramentado por um líder carismático, o primeiro-ministro Rafik Hariri, assassinado no início de 2005. Muçulmano sunita, Hariri assumiu a chefia do governo em 1992. Sob o seu comando, Beirute voltou a atrair turistas e investimentos estrangeiros. Sobrou uma encrenca sem solução: todas as milícias foram desarmadas, exceto o Hezbollah.
A GUERRA NO LÍBANO MOSTRA A DIVISÃO NO MUNDO MUÇULMANO
Qualquer solução para afastar o perigo do Hezbollah provavelmente teria o apoio de três influentes países de maioria sunita: o Egito, a Arábia Saudita e a Jordânia. Os governos desses três países apressaram-se, logo de início, a criticar o ataque do grupo xiita libanês que deu início à guerra. O governo do Irã, de maioria xiita, só quer aumentar seu poder regional influenciando grupos da sua mesma facção islâmica e radical, como o Hezbollah, no Líbano, e os políticos (todos xiitas) que atualmente dominam o governo iraquiano.
SE O HEZBOLLAH VENCER A GUERRA, O MUNDO MUDA PARA PIOR
Quanto mais a guerra se estende e o número de baixas israelenses aumenta, mais o Hezbollah ganha crédito como a única força árabe a enfrentar derrotar os israelenses. Se isso acontecer, será um desastre para o Oriente Médio. Os terroristas das outras facões: o Hamas e da Jihad Islâmica interpretariam o sucesso do Hezbollah como se fosse deles próprios. Isso estimularia novos atentados terroristas no território palestino e o crescimento do extremismo islâmico na Jordânia, no Egito e na Arábia Saudita, países que atualmente convivem com o terror de maneira estóica e sem alarde mundial...(por tratar-se de atentados entre eles mesmos!) Gente..! mais isso então não é mais terrorismo?. Realmente o mundo não conhece a realidade dos povos árabes... Por isso, o governo de Israel fez uma aposta pesada ao mergulhar tão fundo na guerra contra o Hezbollah. Se fracassar, o mundo todo terá o que lamentar.
A lógica do terrorismo
Nenhum pais no mundo toleraria que mísseis fossem atirados contra seu território sem tomar uma medida chamada agora de "razoável" para conter os ataques. A questão levantada pela ação israelense no Líbano são os limites desse "razoável". A resposta, de acordo com as leis da guerra, define como "razoável" atacar alvos militares, fazendo todos os esforços possíveis para reduzir o número de vítimas civis.
A proporcionalidade de um conflito não é julgada apenas pela agressão sofrida. Há dois outros fatores igualmente importantes. O primeiro são as dimensões da ameaça (temos a chuva de foguetes e mísseis lançados contra o território israelense, que dá a dimensão do enorme perigo representado pelo Hezbollah). O segundo leva em conta a destruição que a guerra causa, em comparação aos benefícios que pode trazer. Se o Hezbollah for destruído ou contido, os benefícios serão enormes. Não apenas para Israel, mas também para o Líbano e para todo o mundo árabe, ameaçados pelo extremismo islâmico patrocinado pelo Irã.
Em Israel, a força aérea, as instalações nucleares e as bases militares estão localizadas em lugares remotos, longe de tudo e de todos. Deste modo os terroristas do Hezbollah conseguiriam atacar alvos militares israelenses porem sem causar "danos colaterais", ou seja, sem atingir a população civil. Já o Hezbollah e o Hamas colocam intencionalmente suas forças militares para operar muito próximas a áreas densamente povoadas. Lançam mísseis para fazer o máximo possível de vítimas civis entre os israelenses e, em seguida, escondem-se das retaliações em meio à população civil. Se Israel decide não perseguir os terroristas para não ferir inocentes, os primeiros saem ganhando. Continuam livres para atacar os israelenses com mais e mais foguetes. Se Israel ataca, causando vítimas civis, os terroristas saem vitoriosos no campo da propaganda: a comunidade internacional “condena” Israel por sua resposta "desproporcional". ESSE CORO ENCORAJA OS TERRORISTAS A CONTINUAR A OPERAR EM ÁREAS HABITADAS POR CIVIS.
Enquanto Israel faz tudo o que é razoável para minimizar as mortes entre os civis – nem sempre com sucesso –, o Hezbollah e o Hamas querem produzir o máximo de baixas... dos dois lados. Os terroristas islâmicos, como disse um diplomata há alguns anos, "são mestres na complicada aritmética da dor... tanto as vítimas palestinas quanto os feridos israelenses servem à sua causa". O uso de civis como escudos e espadas requer uma reavaliação das atuais leis da guerra. Diferenciar combatentes de civis é fácil quando os primeiros são parte de um exército uniformizado, que luta num campo de batalha. JÁ HOJE e no atual contexto, é mais complicado. Se existisse uma linha contínua na qual pudéssemos classificar os civis, em um dos extremos estariam os puros e inocentes – bebês, reféns e outros que não têm nenhum tipo de envolvimento com aqueles que instigam o conflito. No outro extremo, muitos civis que abrigam terroristas, que os ajudam a conseguir recursos e servem de escudo humano. E ainda tem aqueles que dão apoio político ou ate apoio “religioso e espiritual” ao terror.
Só queria que aqueles que costumam levantar a bandeira “dos direitos humanos”, e que por incrível que pareça são geralmente pessoa desinformadas, dessem uma só justificativa para parar de tentar segurar o Hezbollah.... e que por um único instante essas mesmas pessoas imaginem o que aconteceria se deixássemos o terrorismo agir tranqüilamente de forma e quando e onde eles quiserem..
As regras que regem a guerra e as considerações morais devem adaptar-se a essas realidades. Uma analogia com as leis criminais americanas é elucidativa. Por lá, se um ladrão de banco utiliza um refém para se proteger enquanto atira nos policiais, esse ladrão é culpado de assassinato caso, numa tentativa de fazê-lo parar, os policiais matem o refém acidentalmente. O mesmo deveria valer para os terroristas que utilizam civis como escudos humanos para atirar seus foguetes. Eles precisam arcar com a responsabilidade legal e moral pelas vítimas civis, mesmo se a causa direta das mortes tiver sido um foguete israelense. É preciso deixar Israel acabar a guerra que o Hamas e o Hezbollah começaram, mesmo que isso signifique a morte de civis na Faixa de Gaza e no Líbano. Uma democracia tem o direito de preferir a vida de seus próprios inocentes civis à de um agressor. Especialmente se os últimos são cúmplices de terrorismo.
O problema desta guerra é que ela não tem fim.
O Hezbollah disse que nunca serão derrotados, e é verdade. Pois eles são o Islã.. e amigos, simplesmente: O Islã jamais será vencido, porque eles lutam com a força da fé em Deus, e a derrota não vem com a morte. Para qualquer islâmico morrer em uma guerra contra ocidente (que eles chamam e acreditam abertamente, é uma guerra santa). Chega a ser até uma benção.... A tragédia dessa guerra é que ela se acentuou e se agravou com a estupidez do maior flagelo que já surgiu no Ocidente: -Bush e sua ideologia doentia, fanática- Nestas alturas já não dá para saber quem é mais fanático: se ele ou os xiitas.
Com loucos dos dois lados, com a falta de saída, tudo aponta para uma catástrofe maior.
A falta de solução no horizonte, leva a uma lógica de extermínio. Se Israel tem bombas nucleares, o Islã também tem. Pois ninguém fala no Paquistão, uma ditadura com poderio nuclear sob o general Musharraf. Só para lembrar: Paquistão, é um pais islâmico, com arsenal atômico que pode cair nas mãos do BinLaden, e que não vacilará em fazer um “holocausto judeu parte II” E pior: Esta situação está nos acostumando à idéia da destruição em massa. Foi rompido um limite. Um selo foi quebrado: Bush provocou uma infecção generalizada no Oriente, que pode nos contaminar. Talvez já seja impossível reverter a violência pela diplomacia. Então vale esta expressão forte: “Abriram-se as portas do inferno” e o pior: elas não se fecham mais.....Com essas palavras os dirigentes Libaneses se referiram ao inicio do ataque Israelense ao sul do Líbano.
Só para lembrar: Paquistão, é um pais islâmico, com arsenal atômico que pode cair nas mãos do BinLaden, e que não vacilará em fazer um “holocausto judeu parte II”
ResponderExcluirhmm...
Preocupante...
ResponderExcluire o "imbroglio' esta cada vez mais feio..
^.^
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