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És a companhia com quem falo
subitamente a sós
formado de palavras
que saem do silêncio
e do tanque de sono em que me afogo
livre...ate o despertar
Tua mão metálica
endurece a presa de minha pena
e conduz a escrita
que faz o traço do litoral no papel
Tua voz, cheia de eco
é o rebote da minha voz no muro,
e na pele do espelho
estou me olhando sendo olhado por mil Tântalos,
para mim longos segundos
porem o menor barulho afugenta-te
assisto você sair
pelo porta do livro
pelo mapa no teto,
pelo tabuleiro no chão,
ou a pagina do espelho,
E me deixas
sem nenhum pulso, sem voz e sem rosto,
sem máscara, qual homem nu
no meio de uma rua de olhares.
Uau!!!!
ResponderExcluirDeixou-me mais uma vez sem palavras...
Adoro vc!
intenso...
ResponderExcluirLinda!
ResponderExcluirPuxa! Forte isso!
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