sábado, 29 de novembro de 2008

NOSTALGIA

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Tua solidão pletórica de neve
Virginal e simples, em minhas entranhas,
Como água fiel de fadigado engenho
Vem regar a minha voz apaixonada.

Como recria a alma sossegada
A penumbra e doçura daquela historia
Com fulgor de tardia gloria
Entre abelhas e frutos constelada!

Oh delicada chama, ardor verdadeiro
Velado em pranto e celestial mirada,
Par de trino, a fonte e açucena!

Olhai-me combatido e prisioneiro
Voltar a tua ilusão breve e tronchada
Como um tremor na areia deserta.




MIRO®2008


N.B. ...estava aqui, pensando em voce, então: fiz...para voce
Aliás, terá alguma coisa que eu faça, que nao leva meus pensamentos até voce?






Uma breve nota sobre a nostalgia:
“—Pois senhor, é curioso.No meio de uma paixão ardente, tão sincera ....Eu ainda estou na minha, acho que foi a nostalgia da lama.../.
Não, nunca a Marocas desceu ate aos Leandros”.
(Machado de Assis, Histórias sem Data)

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