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O chester, vendido desde o início dos anos 80, foi desenvolvido a partir do cruzamento de diferentes linhagens de aves da espécie Gallus gallus, de origem escocesa. Nas coxas e no peito estão concentrados 70% de sua carne, que também tem baixo teor de gordura, resultado da dieta dessas aves, baseada em milho e soja. (Nao aesqueça, que hoje o Brasil é o principal produtor de soja no Mundo)
Já o Bruster vem do cruzamento de aves de uma linhagem chamada Ross. O mapa genético do bruster, assim como o do chester, é mantido em sigilo porque senão qualquer pessoa poderia produzir essas aves, afirma o veterinário Luiz Alberto Conte, gerente de um dos grandes frigoríficos do Brasil que comercializa tais carnes. Assim como o chester, o bruster recebe alimentação exclusivamente vegetal, sem aditivos. A cria e manejo desses dois tipos de aves também é especial. Enquanto um frango normal é abatido após 44 dias de vida, pesando cerca de 2,5 quilos, um bruster fica até 60 dias na granja, atingindo 3,6 quilos. Já o chester vive por 62 dias e alcança 4,3 quilos, em média.
Resultado: o Chester é uma excelente opção para o bolso (é mais barato que o Peru e a carne de porco), é definitivamente mais saudável, pois o teor de gordura e colesterol são muito mais baixos.
CURIOSIDADE: Ele foi inicialmente criado pensando exclusivamente no mercado europeu, mais “um incidente” fez ele ser conhecido e popular no Brasil: lá pelos idus de 1985 uma grande encomenda...já pronta e embalada para exportar. (lembremos que por norma, nesta industria de aves, os abates para suprir a demanda de fim de ano começam em Agosto/Setembro/Outubro) congelando e estocando as aves já abatidas para atender a demanda sazonal...) Bem...esta encomenda foi cancelada na ultima hora! E estávamos no mês de Outubro, inícios de Novembro. O produtor encontro-se de repente com um grande estoque, e sem comprador! O jeito era tentar vender no mercado interno, assim foi oferecido a um preço que na época era ate 40% menor que o Peru tradicional. E assim começou a ser vendido maciçamente no Brasil, pois era época de crise financeira (mais uma das nossa crises..! quando não é! não?), onde acabou caindo no gosto do povo, e a partir daí converteu em mais um item da tradicional Ceia natalina...!
(Veja uma receita tradicional na Seção de Receitas: "Recipes")
Li em algum lugar que Chester é uma marca registrada pela Perdigão, e somente eles podiam comercializá-lo.
ResponderExcluirEu prefiro chester na noite de natal.
bjs